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Petrobras anuncia redução de R$ 0,15 do preço da gasolina

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (28/7) que irá reduzir em 3,88% o preço da gasolina vendida às distribuidoras. O valor médio do litro do combustível passará de R$ 3,86 para R$ 3,71, uma redução de R$ 0,15.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba”, informou a companhia.

A redução, segundo a Petrobras, “acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da estatal, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

Após uma série de altas, essa é a segunda redução sobre o valor médio da gasolina anunciada pela Petrobras em menos de duas semanas. O preço do combustível já havia sido reajustado para baixo em R$ 0,20 no último dia 20. Com a proximidade das eleições, a Petrobras tem sido pressionada para reduzir os preços dos combustíveis.

Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno aprovada nessa quarta-feira (27/7) pelo Conselho de Administração da Petrobras incorpora uma camada de supervisão da execução das políticas de preço, a partir do reporte trimestral da diretoria executiva.

Assim, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal passarão a decidir os valores dos combustíveis, além da diretoria executiva.

“Os procedimentos relacionados à execução da política de preço, tais como, a periodicidade dos ajustes dos preços dos produtos, os percentuais e valores de tais ajustes, a conveniência e oportunidade em relação a decisão dos ajustes dos preços permanecem sob a competência da Diretoria Executiva”, esclareceu a Petrobras, em nota.

“A referida aprovação não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da Companhia”, acrescentou.

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“Danilo e Marília, no fundo, significam a mesma coisa”, diz Anderson Ferreira

A realidade na qual se encontra o estado não permite que o debate político se estreite apenas em torno de apoios, sendo preciso avaliar entre os nomes postos quem teria capacidade de liderar um time para reerguer Pernambuco. A observação foi feita nesta quarta-feira (27) pelo pré-candidato do Partido Liberal (PL) ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira. “As discussões que vi até agora são pequenas diante da gravidade da situação, meramente políticas e ignoram o campo prático”, afirmou o liberal.

Anderson ponderou que o próximo nome escolhido para governar o estado precisa, mais do que experiência administrativa, ter maturidade e sensibilidade para lidar com os entraves que serão encontrados a partir de 2023. “Caso contrário o estado não sairá da situação na qual se encontra. Falar em esperança é fácil, difícil é conseguir resgatar esse sentimento não por meio de palavras, mas por ações concretas”, disse.

O pré-candidato contou que tem percorrido o estado com a caravana Simbora Mudar Pernambuco, e que não enxerga, na maioria dos pré-candidatos apresentados, a experiência o qual o cenário deixado pelo PSB exige de um futuro gestor. “É como se isso fosse apenas um circo eleitoral. Nós temos mais vez a oportunidade de realizar um debate elevado, colocando em perspectiva o que verdadeiramente importa. Vamos mostrar a nossa experiência, mas, sobretudo, a nossa capacidade de governar em meio às adversidades. E espero que o povo de Pernambuco saiba definir os rumos do nosso futuro”, destacou.

Anderson lembrou ainda que, “mais uma vez, a família Arraes tenta dividir a população, brigando por migalhas deixadas pelo ex-presidente Lula (PT), quando o momento pede por união”. “Pernambuco não pode mais ficar à mercê de disputas pessoais e familiares. Chegou a hora de dizer não ao PSB, não ao PT, não a Danilo e não à Marília. Pernambuco é maior que isso”, pontuou.

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Pesquisa Modalmais/Futura mostra Bolsonaro empatado com Lula

O cenário para o primeiro turno das eleições de 2022 está mais embolado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com empate dentro da margem de erro, de acordo com a edição de julho da Pesquisa Modalmais/Futura divulgada nesta quinta-feira (28/7). Em um eventual segundo turno, a vantagem do petista sobre o ex-capitão do Exército encolheu para 4,6 pontos percentuais.

Conforme o levantamento da Futura feita para o banco digital Modalmais, na pesquisa espontânea de intenção de voto a preferência por Lula manteve-se estável em 37,6%, na comparação com a edição de junho, mas a fatia de Bolsonaro avançou de 34,3% para 35,5% na mesma base de comparação, refletindo algum ganho positivo do pacote de “bondades” da PEC Kamikaze, que vai se tornar em várias maldades em 2023, com mais inflação e piora nas contas públicas que vão exigir juros cada vez mais altos pagos pela dívida pública para financiar a gastança desenfreada do governo para se eleger a qualquer custo.

Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT), por sua vez,  passou de 2,3% para 3,3%. Enquanto isso, em  quarto, a senadora Simone Tebet (MDB), encolheu de 0,8% para 0,5%.  Brancos e nulos somaram 6,3%, acima de 5,5% da pesquisa anterior. Já os indecisos encolheram de 18,3% para 16%

Na pesquisa de intenção de voto estimulada para o primeiro turno o embate técnico permanece dentro da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais, e o cenário sem mantém polarizado entre Lula e Bolsonaro.  Lula, com 39,6% das intenções de voto, e Bolsonaro, em segundo, tem 37,5%. O petista registrou avanço na preferência em relação à pesquisa anterior, quando tinha 38,9%. Já o atual chefe do Executivo apresentou leve recuo em relação aos 37,6% de junho.

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PF volta a considerar ligação entre Adélio e PCC, diz site

A Polícia Federal voltou a considerar a hipótese da existência de uma relação entre Adélio Bispo, autor do atentado a faca contra Jair Bolsonaro, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a informação foi divulgada pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles. A decisão da Corporação veio após a mudança de comando e atende aos anseios do presidente da República, além de toda a população que questiona com frequência quem foi o mandante do atentado.

O delegado Rodrigo Morais Fernandes, encarregado do caso até 2021, concluiu, em dois relatórios, que Adélio agiu sozinho no dia do atentado, por não ter encontrado indícios da participação de terceiros no atentado, descartando a ligação do PCC com o atentado contra o então candidato Bolsonaro. O Ministério Público Federal concordou com os relatório de Morais e propôs o arquivamento da apuração.

Após a troca do comando da PF, Morais foi nomeado por Paulo Maiurino, diretor-geral da PF na época, a passar uma temporada de dois anos em Nova York para participar de uma força-tarefa do governo americano com foco no combate a crimes financeiros.

Em seguida, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, autorizou que a PF vasculhasse os telefones celulares apreendidos com os advogados que assumiram a defesa de Adélio Bispo, pois até então a PF estava impedida de periciar os celulares devido a uma liminar obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB. Com a decisão do TRF-1, a investigação foi reaberta pela PF e o delegado, Martin Bottaro Purper, assumiu o caso.

Purper é um dos maiores especialistas em PCC dentro da Polícia Federal.

Paralelamente à essas mudanças, o inquérito deixou de correr na superintendência da PF em Minas Gerais e passou a ser conduzido sob a estrutura da Diretoria de Inteligência Policial, a DIP, em Brasília, setor responsável pelos casos mais sensíveis em investigação na PF e subordinado diretamente ao gabinete do diretor-geral.

A hipótese de ligação de Adélio com o PCC voltou a ser considerada a partir de registros localizados no telefone celular de um dos advogados do agressor de Bolsonaro, informa o jornalista Rodrigo Rangel, do Metrópoles.

Segundo Rangel, em pelo menos um registro, um dos advogados liga o nome de Adélio ao PCC. Logo após o atentado, surgiram especulações da ligação de Adélio ao PCC pois “pelo menos um dos advogados da equipe que se apresentou para defender Adélio também atende integrantes da facção criminosa”.

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Na CDL, Miguel reafirma combate a excesso de impostos: “governo do PSB massacra quem gera emprego e renda”

Em compromisso de pré-campanha na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Recife), nesta quarta-feira (27), o pré-candidato a governador de Pernambuco, Miguel Coelho, afirmou que ao assumir o governo vai reduzir em 50% a burocracia do estado e defendeu uma revisão na política fiscal. Durante o encontro mediado pelo presidente do órgão, Fred Leal, com a presença de associados e da pré-candidata a vice-governadora na chapa do União Brasil, Alessandra Vieira, o ex-prefeito de Petrolina debateu pontos do seu plano de governo, relatou experiências positivas durante sua gestão e disse que vai ser um parceiro de um dos setores que mais gera emprego e renda no estado.

Miguel Coelho também respondeu perguntas dos associados sobre temas distintos, como segurança pública, retomada da economia, mobilidade, turismo, saneamento e habitação. Ele ouviu dos participantes elogios quanto aos avanços conquistados no período em que comandou a cidade sertaneja e disse que a recuperação do comércio no estado, principalmente após o pico da pandemia da Covid-19, depende de um trabalho articulado entre o poder público, comerciantes de produtos e serviços junto com a sociedade.

“O governo do PSB massacra quem gera emprego e renda com imposto alto e antecipação fiscal, que acaba por eliminar muitos negócios. A prova disso é que Pernambuco é o pior estado do Brasil para empreender”, disse. “Nós vamos reduzir a burocracia do estado em 50%, rever a política fiscal, estimular o empreendedorismo. Segurança, boa mobilidade e zeladoria são essenciais para que o comércio volte a ser pujante, gerando mais emprego e renda”, completou Miguel Coelho.

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FMI apresenta perspectivas sombrias para economia mundial; Brasil é exceção

Em seu novo relatório sobre a evolução econômica global, o Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu um aviso claro: as perspectivas de crescimento “estão inclinadas esmagadoramente para o lado negativo” e, se os riscos se concretizarem, poderão empurrar a economia mundial para uma das piores recessões em meio século. Entre as exceções estão o Brasil e o México.

Em seu novo relatório sobre a evolução econômica global, o Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu um aviso claro: as perspectivas de crescimento “estão inclinadas esmagadoramente para o lado negativo” e, se os riscos se concretizarem, poderão empurrar a economia mundial para uma das piores recessões em meio século. Entre as exceções estão o Brasil e o México.

O Fundo está mais preocupado com as conseqüências da guerra na Ucrânia, incluindo a possibilidade da Rússia cortar o fornecimento de gás natural para a Europa, bem como um novo aumento nos preços dos alimentos devido ao efeito da guerra no fornecimento de grãos, o que poderia desencadear a fome.

E, acrescenta o FMI, se esses “choques” forem muito fortes, “eles podem causar uma recessão acompanhada de alta inflação (estagflação)”. Isso estagnaria o crescimento global, reduzindo-o para 2% em 2023, uma taxa vista apenas cinco vezes desde 1970, adverte o FMI.

Perspectivas de crescimento em desvantagem

O aumento da inflação global e uma desaceleração nos Estados Unidos e na China levaram o FMI a diminuir suas perspectivas de crescimento para a economia global este ano e no próximo, advertindo que a situação pode piorar muito.

“O panorama ficou consideravelmente sombrio desde abril”, disse o economista chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas. “O mundo poderá em breve ficar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última”, acrescentou.

“As três maiores economias do mundo, os Estados Unidos, a China e a zona do euro, estão empatando nessa estagnação com grandes conseqüências para o panorama global”, estimou ele.

A “tentativa de recuperação” da recessão pandêmica do ano passado foi seguida por “desenvolvimentos cada vez mais sombrios em 2022, à medida que os riscos começaram a se materializar”, diz o Fundo Monetário Internacional, que considera cada vez mais provável uma recessão.

“Vários choques atingiram uma economia global já fragilizada pela pandemia, incluindo a guerra na Ucrânia, que fez subir os preços de alimentos e energia, levando os bancos centrais a aumentar as taxas de juros”, disse Gourinchas em seu painel do World Economic Outlook (WEO).

O relatório WEO reduziu a estimativa de crescimento do PIB global em 2022 para 3,2%, 0,4 pontos percentuais abaixo da previsão de abril.

Os confinamentos causados pela Covid-19 e o agravamento da crise habitacional têm dificultado a atividade econômica na China, enquanto os aumentos agressivos das taxas de juros por parte do Federal Reserve, o Benco Central americano, estão desacelerando o crescimento dos Estados Unidos.

Brasil e México, as exceções

“A desaceleração na China tem conseqüências globais: os confinamentos aliados às interrupções da cadeia de fornecimento global e ao declínio dos gastos domésticos reduzem a demanda por bens e serviços dos parceiros comerciais da China”, adverte o relatório do FMI.

Houve algumas exceções neste panorama sombrio, incluindo melhorias na Itália, Brasil e México, bem como na Rússia, que está se beneficiando dos preços mais altos do petróleo devido às sanções ocidentais, observa o WEO.

Para o Brasil, a estimativa é de 1,7% (+0,9 pontos percentuais em relação a abril), enquanto o México deverá crescer 2,4% (+0,4 pontos percentuais).

Para a América Latina e o Caribe como um todo, o FMI elevou suas perspectivas de crescimento para este ano para 3%, uma revisão para cima de 0,5 pontos percentuais “como resultado de uma recuperação mais forte nas grandes economias”: Brasil, México, Colômbia e Chile.

O texto não fornece dados sobre os dois últimos países, mas deve detalhar suas previsões para a região no final da semana.

Prioridade: a inflação

“Controlar a inflação deveria ser a prioridade máxima” para os governos, argumenta o FMI, mesmo que isso inclua medidas dolorosas para os cidadãos, pois os danos causados por permitir que a inflação ficasse fora de controle seriam muito piores.

“Uma política monetária mais rígida terá inevitavelmente custos econômicos reais, mas os atrasos só os agravarão. O FMI espera que os preços ao consumidor aumentem 8,3% este ano e 9,5% nas economias de mercado emergentes.

Estados Unidos e China

A economia global reagiu melhor do que o esperado nos primeiros três meses do ano, mas parece ter “encolhido no segundo trimestre, a primeira contração desde 2020”, diz o FMI.

O Fundo rebaixou as previsões de crescimento para a maioria dos países, incluindo os Estados Unidos e a China, que perderam mais de um ponto percentual em relação às previsões anteriores.

O FMI está apostando num crescimento norte-americano de apenas 2,3% em 2022, à medida que os consumidores gastam menos e as taxas de juros sobem. O relatório não exclui que uma recessão, definida por dois trimestres de crescimento negativo, já tenha começado.

Espera-se que a economia da China desacelere acentuadamente em 2022, para 3,3%, a expansão mais lenta em mais de quatro décadas, excluindo o período de crise pandêmica em 2020.

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Petrobras anuncia mudança na diretriz que compõe preços dos combustíveis

Agência Brasil

Nesta quarta-feira (27), após reunião do Conselho de Administração, a Petrobras anunciou a alteração da composição dos preços dos combustíveis. Chamada de “Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno”, o documento informa que os Conselhos de Administração e o Fiscal irão “supervisionar” as decisões a sobre os novos reajustes do diesel, gasolina e outros combustíveis.

Até a reunião, quem determinava as alterações nos preços dos insumos era exclusivamente a direção. A diretriz “incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da diretoria executiva, formalizando prática já existente”, informou a Petrobras.

O comunicado explica ainda que procedimentos que afetam diretamente a política de preços (periodicidade dos reajustes, percentuais, conveniência e oportunidade das decisões) permanecerão sob competência da Diretoria Executiva.

A Petrobras ressalta que a atual política de preços deverá acompanhar “o mercado brasileiro de derivados de petróleo (considerando, por exemplo, o efeito da venda de ativos de refino), dos produtos substitutos e a atuação dos importadores” de modo a equilibrar os “preços por ela praticados com os mercados nacional e internacional”.

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Justiça Eleitoral bloqueia vídeo de Marília Arraes com Lula e Alckmin

Um vídeo da pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), posando ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) foi bloqueado para a visualização de usuários brasileiros no Instagram após decisão da Justiça Eleitoral. A informação foi dada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo UOL.

Ao UOL, a assessoria de Marília disse que a deputada federal foi “surpreendida” com ação que, segundo ela, foi protocolada pelo partido União Brasil.

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Miguel e Alessandra visitam dom Fernando Saburido e reforçam compromisso de reduzir a pobreza em Pernambuco

Pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo União Brasil, Miguel Coelho se encontrou, na manhã desta terça-feira (26), com o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. A visita ocorreu na Cúria Metropolitana, sede administrativa da Arquidiocese de Olinda e Recife (AOR), no bairro das Graças, e teve a presença da pré-candidata a vice-governadora na chapa, Alessandra Vieira, e do bispo auxiliar da arquidiocese, dom Limacêdo Antônio da Silva.

No encontro, Miguel falou ao arcebispo sobre o trabalho que realizou como prefeito de Petrolina em quase seis anos de gestão, incluindo iniciativas de apoio às pessoas mais necessitadas. Além disso, o pré-candidato conversou sobre pontos importantes do seu plano de governo para reduzir a pobreza no estado e lembrou um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no qual Pernambuco foi o estado do país em que a pobreza mais cresceu em 2021, com um aumento de 8,14%.

“As igrejas têm um papel determinante de auxílio à população mais pobre e a Arquidiocese de Olinda e Recife, ao longo dos anos, tem desenvolvido um suporte essencial nesse trabalho de reduzir a miséria em nosso estado”, disse Miguel Coelho. “Pernambuco não pode mais fazer parte de um ranking negativo como esse e é dever do poder público mudar essa triste realidade. Queremos ser parceiros não apenas da Arquidiocese, mas de todas as instituições religiosas para ajudar a quem mais precisa”, pontuou.

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FMI melhora projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou de forma expressiva a estimativa para o crescimento da atividade brasileira, neste ano, apesar das dificuldades enfrentadas pela economia global. Entretanto, passou a ver desempenho mais fraco em 2023.

Na revisão das estimativas em seu relatório Perspectiva Econômica Global, divulgado hoje (26), o FMI passou a estimar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano em 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

Para 2023, o relatório do FMI indica que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril.

A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2%, neste ano. A previsão do Ministério da Economia para 2023 é de 2,5%.

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3% este ano, 0,5 ponto a mais do que no relatório anterior.

Mas da mesma forma, a estimativa para a América Latina e Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2%.

 Economia mundial

De acordo com as previsões do FMI, o crescimento do PIB global desacelerará para 3,2% em 2022, ante uma previsão de 3,6%, divulgada em abril.

O crescimento mundial se recuperou em 2021 para 6,1% depois que a pandemia da covid-19 esmagou a produção global em 2020 com contração de 3,1%.

“A perspectiva piorou significativamente desde abril. O mundo poderá em breve estar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última”, disse o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em comunicado.

Entre os motivos que levaram o FMI a reduzir a projeção para o PIB mundial em 2022 em 0,4 ponto estão a inflação mais elevada em todo o mundo, desaceleração mais forte do que o esperado na China devido a novos surtos de covid-19 e repercussões negativas da guerra na Ucrânia.

Para a China, o fundo cortou as perspectivas de crescimento em 1,1 ponto para 2022 e em 0,5 ponto para 2023, indo respectivamente a 3,3% e 4,6%.

“Os riscos para o cenário são predominantemente negativos. A guerra na Ucrânia pode levar a uma interrupção repentina das importações de gás da Rússia pela Europa; pode ser mais difícil reduzir a inflação do que o esperado se os mercados de trabalhos estiverem mais apertados ou se as expectativas de inflação desancorarem”, destacou o FMI. (ABr)