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Economista prevê inflação acima da meta e dólar em alta até o fim do ano

Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, projeta uma inflação de 4,60% em 2024, acima do teto da meta estabelecida pelo governo. A alta do dólar, que já subiu 17,5% no ano, e o aumento dos preços de alimentos, especialmente carnes, são os principais fatores de pressão.

Além disso, Leal destaca que a seca tem agravado a situação energética, com previsão de aumento na conta de luz, o que pode impactar ainda mais a inflação.

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FPM injeta mais de R$ 6,1 bilhões nas prefeituras brasileiras

As prefeituras receberam, nesta quinta-feira (10), um repasse de R$ 6,1 bilhões referente ao primeiro decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Desse total, R$ 4,9 bilhões foram destinados diretamente aos cofres municipais após retenção para o Fundeb.

O repasse representa um crescimento nominal de 19,63% em relação ao ano anterior. Esse acréscimo é fundamental para equilibrar as finanças municipais, especialmente em pequenos municípios.

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MP junto ao TCU pede suspensão de Bolsa Família a apostadores

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a suspensão de benefícios sociais, como o Bolsa Família, para pessoas que apostarem em jogos de azar. A recomendação foi enviada ao presidente da corte, Bruno Dantas. O MP sugere também que o uso do cartão do benefício em sites de apostas seja considerado ilegal, após um estudo apontar que beneficiários transferiram R$ 3 bilhões a empresas de apostas por Pix em agosto.

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Aneel aciona bandeira vermelha 2 em outubro, elevando custo da conta de luz

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária de outubro será vermelha, patamar 2, o mais caro do sistema de bandeiras. Isso significa um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, impactando diretamente o bolso dos consumidores em um momento de previsões de poucas chuvas e alta no custo da energia elétrica.

A mudança foi influenciada pela previsão de seca severa nos principais reservatórios de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade de armazenamento do país. A baixa precipitação forçou o acionamento de termelétricas, elevando o custo de produção de energia e refletindo no reajuste tarifário. Desde julho, a Aneel havia interrompido a sequência de bandeiras verdes iniciada em abril de 2022, retomando bandeiras amarela e vermelha, patamar 1, em agosto e setembro, respectivamente.

Diante da crise hídrica e para evitar um possível racionamento de energia, o governo federal está adotando medidas como o represamento de água nos reservatórios e estuda a volta do horário de verão, recomendada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O objetivo é reduzir o consumo nos horários de pico e aliviar a pressão sobre o sistema energético.

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Copom eleva Selic e alerta para riscos fiscais no governo Lula

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quarta-feira (18), indicou uma elevação gradual da taxa básica de juros, a Selic, que subiu de 10,5% para 10,75%. A decisão, segundo o Banco Central (BC), é parte de um compromisso firme em alinhar a inflação à meta, sem sinalizar antecipadamente novos aumentos. O BC destacou que futuros ajustes dependerão da evolução da inflação e da economia.

O comitê também chamou atenção para a deterioração na percepção dos agentes financeiros sobre a política fiscal do governo Lula, citando preocupações com o aumento dos gastos públicos e a sustentabilidade do marco fiscal. O Copom afirmou que, embora o mercado de trabalho continue robusto e a demanda agregada esteja em alta, uma política fiscal expansionista poderia elevar os custos de financiamento e impactar negativamente os preços de ativos.

O BC enfatizou a importância de uma política fiscal crível e baseada em regras claras para garantir a estabilidade econômica. O Copom alertou que o relaxamento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal pode levar a uma alta na taxa de juros neutra da economia, dificultando o controle da inflação.

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PIB de Pernambuco cresce 4,1% no 2º trimestre de 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco registrou um avanço de 4,1% no segundo trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, superando o crescimento nacional, que foi de 3,3%. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (12) pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag-PE) e a Agência Condepe/Fidem, mostram que o estado vem mantendo um ritmo progressivo de crescimento.

O setor agropecuário foi o principal responsável pelo bom desempenho, com um aumento expressivo de 22,3%, impulsionado pela produção pecuária, especialmente na avicultura. A Indústria e o setor de Serviços também apresentaram resultados positivos, com crescimentos de 4,4% e 2,8%, respectivamente. De acordo com o diretor da Condepe/Fidem, Daniel Oliveira, o destaque na indústria foi o aumento da produção de energia solar e eólica no estado.

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Gás de cozinha vai ficar mais caro em setembro

Por JC Online

A partir deste mês, o gás de cozinha deve aumentar no território brasileiro. O reajuste faz parte do aumento no salário dos funcionários de distribuidoras e revendas.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), cerca de 95% da população utiliza o gás de cozinha nas residências.

Entenda o preço

Em média, no Brasil, o preço do botijão de gás custa R$ 102,58, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Já a Petrobras vende a matéria-prima por R$ 34,70. No entanto, o valor final para o consumidor é afetado pela adição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pelos custos de operação da distribuição do produto e pela revenda.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Classe das Revendas de Gás LP, o acréscimo pode chegar a R$ 9,00 por botijão em alguns estados.

 

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Brasil deve perder R$17,9 bilhões com a suspensão do X, antigo Twitter

Estimativa apresentada pelo economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o Brasil pode perder R$17,9 bilhões em cinco anos com a suspensão da rede social X, o antigo Twitter.

A plataforma está suspensa no Brasil por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Para Rabello de Castro, que além de presidir o IBGE também já foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a rede social é crucial na comunicação internacional e no acesso a informações de diversos setores profissionais, como o do agronegócio, e deve demorar cerca de cinco anos até ser totalmente substituída.

De acordo com o especialista, a soma desse conhecimento acessado pode ser avaliada em cerca de R$10 bilhões nos 12 primeiros meses de suspensão do X. Já o impacto final de cinco anos de suspensão alcançaria esse valor total de R$ 17,9 bilhões.

O levantamento foi apresentado nesta terça-feira (10) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

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FPM: municípios de Pernambuco receberam R$ 336.4 milhões

Os municípios de Pernambuco receberam mais de R$ 336.4 milhões referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor foi distribuído entre as prefeituras do estado e corresponde à parcela do primeiro decêndio de agosto de 2024.

A capital Recife recebeu R$ 39.469.712,52. Entre os municípios que receberam as maiores quantias estão Abreu e Lima, com R$ 3.199.237,45; Camaragibe, com R$ 4.220.797,02; e Caruaru, com R$ 4.265.652,90.

Já entre as cidades que receberam os menores valores estão Vertente do Lério, Verdejante e Tuparetama, com R$ 639.848,08 cada.

Neste decêndio, o valor total compartilhado entre os 5.568 municípios brasileiros foi de R$ 7.167.198.600,00. Na comparação com a primeira parcela de agosto de 2023, houve um aumento de 21% no repasse.

 

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Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bilhões e anuncia R$ 13,6 bilhões em dividendos

A Petrobras registrou prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024, revertendo lucro de R$ 28,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. Um resultado provocado principalmente por efeitos contábeis, como o acordo para quitar dívidas tributárias de R$ 20 bilhões com a União.

Sem os efeitos extraordinários, o lucro líquido seria de R$ 28 bilhões, diz a empresa. Com o resultado, a estatal anunciou a distribuição de R$ 13,6 bilhões em dividendos a seus acionistas, valor mínimo previsto em sua política de remuneração.

“A Petrobras manteve uma forte geração de caixa no segundo trimestre de 2024, que permitiu realizar US$ 3 bilhões em investimentos, cumprir nossa política de remuneração aos acionistas e pagar dividendos”, afirmou o diretor Financeiro da companhia, Fernando Melgarejo.