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Pesquisa mostra que Serra Talhada tem o gás de cozinha mais caro de PE

A Agência Nacional do Petróleo, em sua pesquisa semanal, constatou o que o cidadão serra-talhadense já sabia: a cidade localizada no Sertão do estado tem o gás de cozinha mais caro de Pernambuco, com preço médio do botijão de 13 quilos custando em média R$ 116,67. O preço máximo chegou a R$ 118. Santa Cruz do Capibaribe no Agreste e Araripina no Araripe, têm o preço médio do mesmo botijão de R$ 110,00.

Mas isso não é novidade, há  4 anos o vereador Zé Raimundo  alertou sobre possível cartel na venda do produto em Serra Talhada. Naquele ano, 2017, os municípios vizinhos comercializavam o botijão cerca de 30% barato que Serra. O MPPE foi provocado e remeteu os documentos apurados para Petrolina, mas o caso nunca andou, não se sabe o desfecho da análise e o preço hoje segue um dos mais alto de PE.

Um dos empresários do setor, João Batista disse em 2019, que o MPPE havia constatado que não existia irregularidades: “Fizemos o puro cumprimento das exigências a este órgão fiscalizador que nos proferiram e exigiram que os revendedores de Serra Talhada fizessem a entrega de notas fiscais de entrada e de saídas durante um ano e que agora cabe ao MPPE esclarecer à sociedade  as evidências dos preços praticados em nossa cidade”, comentou na época.

Informações do Blog do Nill Junior

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Podemos pede afastamento de Alcolumbre da CCJ do Senado

Nessa segunda-feira (01) a bancada do partido Podemos no Senado divulgou nota defendendo o “imediato afastamento” do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) da presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A decisão foi tomada depois que a revista Veja revelou que o Senador é acusado, por seis ex-funcionárias de gabinete, da prática de “rachadinha”, no valor de mais de R$2 milhões.

A nota assinada por nove senadores do Podemos defende que Alcolumbre seja afastado para “se defender de maneira plena” e para “não prejudicar o regular andamento dos trabalhos da mais importante comissão da Casa”. O texto informa que a denúncia já se transformou em notícia-crime contra Alcolumbre e que o caso deve ser examinado no Conselho de Ética do Senado.

Davi Alcolumbre preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, ela é responsável por analisar nomeações do Poder Executivo, e já faz mais de 70 dias que emperra a sabatina do ex-ministro de Estado André Mendonça, indicado para a vaga do ministro aposentado Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF).

CategoriasSaúde

Brasil chega a 75% da população vacinada

O Brasil encerrou o mês de outubro com a impressionante marca de 75% da população (e praticamente 100% do público-alvo do Plano Nacional de Imunização) vacinada com ao menos uma dose de imunizante contra a covid-19. Aliado a isso, o país atingiu também cerca de 55% da população com esquema vacinal completo, possibilitando a queda contínua nos números de casos e mortes em todo o País.

Sucesso

Ao todo, o PNI tem números espetaculares. São 279 milhões de doses aplicadas em 160 milhões de pessoas desde o início da campanha.

Milhão de média

O Brasil tem 289 dias de campanha, o que equivale à média de mais de 965 mil vacinas aplicadas por dia. A meta é de 300 milhões em 300 dias.

Servindo de exemplo

Ao contrário de outros países, o Brasil segue reduzindo casos e mortes por covid, atualmente. São 11,5 mil casos e 325 mortes, diz o Conass.

CategoriasPolítica

Jair Bolsonaro retornará a Pernambuco para a entrega do Ramal do Agreste

Informações Blog do Carlos Britto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estará em Pernambuco nesta semana para participar da entrega do Ramal do Agreste. A visita está prevista para ocorrer na próxima quinta-feira (21), no município de Sertânia, e já havia sido confirmada pelos ministros do Turismo, Gilson Machado, e de Infraestrutura, Rogério Marinho, que devem integrar a comitiva presidencial na vinda ao Estado, além do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PSC).

A obra está sendo executada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) com investimento de R$ 1,6 bilhão. O empreendimento de infraestrutura hídrica captará água na barragem Barro Branco, em Sertânia, com desague no reservatório Ipojuca, em Arcoverde.

Ao todo mais de 60 municípios serão contemplados com a obra, que distribuirá a água do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco para até 2,2 milhões de pessoas. O acionamento das comportas do primeiro trecho (chamado de Marco 1) foi realizado no reservatório de Barro Branco, em Sertânia, em fevereiro desse ano.

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Outra vergonha: Serrano não comparece ao último jogo da série B e perde por WO

Depois de protagonizar uma situação vexatória em jogo realizado no mês de setembro quando a partida começou com o atraso de 26 minutos, uma vez que o médico, a enfermeira e gandulas se recusam a trabalhar por falta de pagamento, agora o time do Serrano não compareceu ao estádio Luiz Brito Bezerra de Melo, na cidade de Barreiros em PE, e, com isso, perdeu para o time que leva o nome da cidade, por WO.A partida seria a última da Segunda Divisão do Pernambucano.

Com a ausência, a equipe fecha de forma vexatória sua participação na competição.  A derrota equivale a um 3×0. No mês passado o Serrano enfrentou o Caruaru City em Afogados da Ingazeira [onde usou como mando de campo], mas se o time caruaruense quis jogar teve que pagar o valor de R$ 595 de despesas do profissionais citados. Quando a bola rolou o Caruaru City goleou o “jumento de aço” por 4×0.

O presidente Rômulo Leão, que ostenta vários vexames a frente do time de Serra Talhada, culpa a falta de apoio financeiro.

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Presidente da Câmara diz que Petrobras parou de investir para distribuir lucros aos acionistas

O monopólio da Petrobras sobre o gás de cozinha e a falta de investimento energético por parte da empresa foi criticado pelo

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ele lembrou que, apesar de ter uma parte de capital privado, a Petrobras é predominantemente pública e, por essa razão, deve rever sua política de investimento energético e não pode apenas  distribuir recursos para os acionistas.

As declarações foram dadas durante entrevista à Rádio CNN nesta quarta-feira (13). Ele deixou claro que o foco da discussão não é mudar a política de preços da estatal nem a diretoria da empresa.

“Não há nem uma coisa nem outra: não há conversa de bastidor nem para se mudar a política de preço nem a sua diretoria. Ali funciona no automático. Joaquim Luna e Silva [presidente da Petrobras] disse que a empresa não faz política pública, ninguém está falando de programa social nem de política pública. Estamos tratando do monopólio absurdo do gás de cozinha e da falta de investimento energético. É uma empresa predominantemente pública, e o que existe ali é uma política que precisa ser revista, porque atualmente só distribui os recursos”, criticou Lira.

“Queremos saber o que aconteceu com o gasoduto que foi vendido a R$ 90 bilhões e esse recurso não veio para a União”, cobrou o presidente.

Lira e os deputados têm discutido uma proposta que altera a cobrança do ICMS dos combustíveis, com o objetivo de baixar os preços. De acordo com o presidente da Câmara, o valor do imposto seria calculado a partir da variação do preço dos combustíveis nos dois anos anteriores.

O presidente avalia que haveria uma redução imediata de 8% no preço da gasolina, 7% no do álcool e 3,7% no do óleo diesel. Arthur Lira afirmou que o objetivo da proposta não é retirar a arrecadação dos estados, mas criar uma “bolsa de contenção” para evitar o repasse direto do aumento dos combustíveis para a população em razão das variações do petróleo e do dólar.

“O governo federal já tem o imposto congelado desde 2004, estamos em 2021. Ele é fixo, não aumenta, independentemente da variação do petróleo. É um assunto que tem gerado discussão. O gás é uma crise no Brasil. O monopólio da Petrobras é absurdo, temos aumento de queimaduras de álcool, as pessoas usando lenha para cozinhar. Esses assuntos precisam ser tratados com transparência e não com versão”, disse.

“Estamos propondo de forma clara que, no momento de crise, que impacta a vida dos brasileiros, os estados possam deixar de ganhar mais, não vão perder a longo e médio prazo”, explicou Lira.

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Pajeú registra 16 novos caso de covid-19 em 72h

De acordo os boletins divulgados nessa segunda-feira (11), a região do Pajeú em Pernambuco registrou novos 16 casos de covid, que estão distribuídos assim nas seguintes cidades:

 Afogados da Ingazeira (2), Carnaíba (4), Iguaracy (1), Itapetim (8) e Santa Terezinha (1), registram novos casos da doença. Flores, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Serra Talhada e Tuparetama, não divulgaram seus números, nos outros 7 municípios os boletins mostram que não houve alteração.

Desde o começo a pandemia, a região já registrou 33.341 casos confirmados, com 32.636 recuperações, o que corresponde a 97,88%, e 654 mortes. Atualmente existem 51 casos ativos da doença. As informações são do Blog do Nill Júnior.

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Manutenção na Transposição vai piorar distribuição no Pajeú

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) segue realizando manutenção uma das estações de bombeamento no Eixo-Leste da Transposição do Rio São Francisco e isso provocou diminuição na captação, feita na barragem de Campos em Sertânia. Temendo risco de danos elétricos aos equipamentos, diz postagem do Blog do Nill Junior, a Compesa desligou a captação. O resultado disse é a diminuição e até interrupção do abastecimento de nove cidades: Iguaracy, Tabira, Tuparetama, Santa Terezinha, São José do Egito, Itapetim, Brejinho, Carnaíba e Quixaba.

O abastecimento está completamente suspenso em São José do Egito e no seu Distrito de Riacho do Meio. Também estão prejudicados São José do Egito, Tuparetama, Itapetim e Brejinho. O MDR informou à Compesa que o prazo antes previsto deve ser estendido.

A cidade de Iguaracy, diz o blog do Nill Junior, volta temporariamente a usar água da
Barragem do Rosário, mas não com a mesma quantidade de litros que usa da adutora, por isso nesses próximos dias o abastecimento não será com água 24 horas, o que deve ser normalizado na próxima semana.

Em Tabira, devido a paralisação da ETA – Estação de Tratamento – [que depende do Sistema Adutor do Pajeú], houve uma redução da vazão distribuída, e, devido a este fato, as partes altas são mais sensíveis a essas situações, segundo a empresa.

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Ainda de pires na mão?

Os dados e evidências separaram os dados verdadeiros das narrativas que pretendem esconder alguma coisa ou terceirizar culpa. Virou até meme o modo como os gestores falam sobre os recursos que chega para manutenção da máquina municipal. Seja quanto for, não sai da agenda uma tal de Marcha dos Prefeitos, onde, além de gestores aproveitaram para fazer turismo no DF, também contam suas lorotas e suas lamentações.

Nos últimos anos passamos a assistir o aporte volumoso de recursos, seja via FPM, cessão onerosa do pré-sal, que se aliam a arrecadação municipal. Acreditamos que recursos mais que necessários para manter a máquina funcionando e avançar em outros setores com projetos de grande importância para a sociedade. Mas o que se assiste é a mesma ladainha: estamos de pires na mão! Se vendermos o Brasil e entregarmos na mão de gestores amadores, como é o caso da maioria no País, ainda será insuficiente.

Agora mesmo, as prefeituras receberam na última sexta-feira, R$ 4,45 bilhões referentes ao primeiro decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante, já com o desconto dos 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), é cerca de 48% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os cofres municipais embolsaram pouco mais de R$ 3 bilhões.

Segundo especialistas, os prefeitos podem aproveitar os quase 50% de recursos excedentes para investir em melhorias para a população, fazer uma espécie de “reserva de emergência” ou quitar dívidas, sobretudo as que têm implicação com a União e que podem impedir os municípios de receber transferências no futuro.

Para Cesar Lima, economista e especialista em Orçamento Público, o aumento do FPM é uma “ótima” notícia para os cofres municipais. Segundo ele, trata-se de uma oportunidade para que os gestores, cumprindo todas as despesas previstas no orçamento, possam poupar. “Se a prefeitura conseguir criar um colchão para despesas imprevistas, essa pandemia nos mostrou muito que a gente precisa ter uma reserva para [que] nessas horas de queda de arrecadação a gente consiga manter o bom funcionamento da máquina pública sem precisar recorrer a empréstimos ou endividamentos do município”, orienta.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os repasses do FPM de janeiro até setembro deste ano são 35,87% maiores do que no mesmo período do ano passado. A essa altura, em 2020, as prefeituras tinham recebido cerca de R$ 74 bilhões ante os mais de R$ 100 bilhões de 2021.

Ou seja, pode estar caindo por terra a choradeira que sempre permeou a discussão em torno da capacidade de investimentos das prefeituras.  De fato,  a se levar em conta as notícias desse 2021, ninguém viu prefeito reclamar dos repasses, atrasar salários,  contrapartidas ou falar em engessamento. Estariam próximos do que define a expressão “nadando em dinheiro?”

João Batista, ex-tesoureiro da AMUPE e especialista em contas públicas opina à Coluna: “de fato houve um grande crescimento da receita municipal em relação ao exercício de 2020, no FPM, de cerca de 35% de crescimento até setembro”. Diz que outra receita importante que teve crescimento ímpar este ano foi o FUNDEB, da Educação.

“Então, de fato, temos um ano muito bom até agora para os municípios. Entretanto, os Prefeitos devem se acautelar. Em primeiro lugar a receita de 2020 foi muito ruim principalmente em função da pandemia. Então este crescimento em 2021 não é em todo real. Em segundo lugar temos uma inflação crescente que leva à maiores gastos nas obras e prestação de serviços à comunidade. Por fim, mais receitas, mais despesas vinculadas a estas”.

E conclui: “um exemplo disto é a previsão do impacto do crescimento das receitas da educação no piso do magistério que tem previsão de aumento em 31% para os profissionais do magistério já em janeiro de 2022. O repasse para as Câmaras Municipais também deve crescer em 2022, em torno de no mínimo 25%. Nunca é fácil gerir municípios”.

A instabilidade fiscal, inflação em dois dígitos,  aumento das despesas fruto dos pisos constitucionais,  custeio de programas e contrapartidas são gargalos que reduzem a margem de aumento real no poder de fogo das prefeituras.

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A velha tática que dá certo

Fica cada vez mais evidente que os políticos de modo geral contingenciam  os problemas para que possa ser prometido durante os pleitos eleitorais, dependendo do tamanho de determinadas promessas, ela serve para eleger-se, reeleger-se e fazer sucessor.

Há 4 anos, em meados de abril, quando por força de lei teve de se desincompatibilizar a função de Secretário dos Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira disse em entrevista no rádio que o projeto de restauração da Rodovia PE-365 estava pronto e que logo a obra iniciaria. Pois bem, elegeu-se deputado federal pela 2ª vez, mas a obra não começou e o Governo do Estado passou a dar inúmeros explicações para isso, um delas é que faria o projeto, mas como se o projeto Sebastião disse ter deixado pronto faltando apenas a execução?

A mesma coisa ocorre o ramal da Adutora do Pajeú para levar água as cidades de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. A promessa é antigo, veio como protagonista o próprio Sebastião, as foi feita ainda no segundo mandato do prefeito Luciano Bonfim, depois pela gestão de João Batista e agora, prometem, vai sair no 3ª mandato de Bonfim, que voltou a governar a cidade.

Citamos Sebastião e estes casos envolvendo Santa Cruz e Triunfo somente para exemplificar de como o sistema político sob o qual vivemos é perverso, e isso não foi invenção de nenhum dos citados. Muita pirotecnia com assinaturas de ordem de serviço, muito estardalhaço em entrevistas com promessas para inflamar a claque, mas que de fato a obra segue no padrão público: início incerto, fim duvidoso e custo certamente o dobro do que seria algo da mesma dimensão no setor privado.

Vivemos um ano pré-eleitoral e é nítido o desgaste da gestão socialista em Pernambuco, assim como as redes sociais proporcionaram ao cidadão uma capacidade de realizar a sua tarefa de controle social com mais precisão, diante disso, sobe-se o tom quanto a promessa, porém ressabiados com o passado não muito distante, enxergamos o festival de “boas novas” como uma perversa intromissão do Estado, que busca reverter todo o mal que fez por meio de uma gestão desastrosa, iniciando obras de equipamento que já foram prometidos e que, sabe lá Deus, ainda podem ser usados como meio para a “turmas” terem acesso ao erário e usá-lo sem nenhum critério e respeito, como fez Geraldo Júlio ex-prefeito do Recife.

O que pode-se ver é que a maioria dos políticos, com maior concentração no Nordeste e o interior dele, não têm cerimônia de defender políticos corruptos como Lula, Eduardo, Jader, Renan e, pior, repetem os mesmos mantas, certamente por saberem da fragilidade conivente do povo destes lugares.