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Moraes age como se estivesse acima do bem e do mal, diz Estadão

Depois de instrumentalizar o poder de polícia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para aumentar ainda mais seu capital político-institucional, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes parece não ter ficado satisfeito. É o que afirma o editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, 28.

Com a publicação da Folha de S.Paulo do teor de conversas que envolveu Moraes e assessores que sugerem a tal instrumentalização, o ministro não apenas determinou ex officio a abertura de um inquérito para apurar o vazamento do conteúdo, como ainda se pôs a presidir a investigação – sigilosa, por óbvio, como é de seu feitio.

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Por que não te calas, Lula?

Por Ricardo Noblat do Metrópoles

O que Lula pode dizer sobre a eleição fraudada na Venezuela que ainda não tenha dito desde o dia 28 de julho passado? Poderia dizer: a eleição foi roubada por Nicolás Maduro, o ditador travestido de presidente, mas não dirá. Cadê coragem para tal?

Poderia dizer: não reconhecerei a eleição de Maduro até que ele prove com números convincentes e não falsificados que de fato venceu. E como sei que ele não provará, não reconhecerei sua suposta vitória. Cadê coragem para tal?

Então, Lula prefere dizer o contrário do que sabe e pensa. E não hesita em repetir-se. Sobre a nota oficial do PT que parabenizou Maduro por sua reeleição, Lula disse ontem:

“Eu não concordo com a nota [do PT], eu não penso igual à nota. Mas eu não sou da direção do PT. O problema da Venezuela será resolvido pela Venezuela”.

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Estadão critica pronunciamento de Lula como uso indevido da máquina pública

Em editorial recente, o Estadão criticou duramente o pronunciamento de 7 minutos e 18 segundos feito por Lula, acusando-o de usar a máquina pública de maneira vergonhosa. Segundo o jornal, Lula utilizou o espaço para atacar os governos de Jair Bolsonaro e Michel Temer, enquanto elogiava sua própria administração, sem mencionar os erros e desmandos dos governos petistas.

O Estadão destacou que, na narrativa apresentada por Lula, foram omitidos fatos importantes, como os dois anos de recessão causados pela inépcia de Dilma Rousseff e a pandemia de Covid-19. O jornal argumenta que o pronunciamento não abordou “assunto de relevante importância”, conforme exigido pelo Decreto 84.181 de 1979, que regula a convocação de redes nacionais de rádio e TV.

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Editorial do Estadão: apagão yanomami

O governo Lula da Silva esconde deliberadamente, há pelo menos cinco meses, informações sobre a realidade do povo yanomami. O apagão de dados impede a sociedade brasileira de acompanhar as condições de vida dos indígenas que ganharam o noticiário em razão de reiteradas violações em seu território no Norte do País.

Em fevereiro deste ano, último dado disponível, o Ministério da Saúde informou que 363 indígenas morreram ao longo de todo o ano passado por doenças e desnutrição na Terra Indígena Yanomami, localizada em Roraima e no Amazonas, mais que os 343 óbitos de 2022, quando o País era presidido por Jair Bolsonaro.

Os números mostraram que, apesar do discurso em defesa dos povos indígenas como contraste com a administração Bolsonaro, o governo petista foi incapaz de mudar a situação devastadora imposta aos yanomamis, a despeito da organização de uma força-tarefa que prometia pôr fim às agruras desse povo.

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Cai a máscara: Lula nunca foi defensor de qualquer democracia

Por Fabiano Lana do Estadão

Houve uma minoria de brasileiros identificados com o centro do espectro político brasileiro que votou e elegeu o presidente Lula em 2022 por acreditar que ele protegeria a democracia brasileira. Caiu num conto mentiroso e oportunista de um grupo político que jamais acreditou de verdade em valores democráticos, apenas usou o conceito para obter o poder.

A fala de Lula hoje, que na prática endossa a ditadura venezuelana perpetrada por Nicolas Maduro, apenas deixou revelar a farsa. O presidente disse que as controvérsias serão esclarecidas quando “se apresentarem as atas”, que como já consta em um site de piadas, devem estar sendo elaboradas pelos ex-diretores das lojas Americanas.

São vários os exemplos de momentos chave em que Lula e o PT atuaram contra a democracia. A ditadura de 1964 terminou com a eleição indireta de Tancredo Neves em janeiro de 1985. O PT votou contra Tancredo. Assim como não quis assinar a Constituição de 1988, que consolidou o processo democrático.

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Fato ou fake? Circulam imagens com a prefeita de Serra Talhada usando marcas de grife

Já enviamos para assessoria de imprensa da prefeita Márcia Conrado as imagens que circulam nas redes sociais com ela usando produtos de luxo que custam alguns milhares de reais, para saber se são autênticas ou não. O conteúdo é apócrifo, não se sabe sua origem e autoria, mas é óbvio que foi pinçado e organizado por adversário da prefeita que é natural pré-candidata a reeleição. Resta saber se são imagens verdadeiras que expõem o gosto, diria, extravagante para quem governa uma cidade no interior de Pernambuco.

Não se questiona o gosto, nem a capacidade financeira de a prefeita poder adquirir ou não estes bens, mas, caso sejam autênticas as imagens, se evidencia o contraste da vida levada por ela com a dura realidade da maioria dos cidadãos desta cidade. Tem a hipótese de as imagens serem autênticas e as peças meras réplicas, ou seja, a prefeita poderia estar por aí dando uma de “dublê de rico”, mas aí ainda estaria implicada em crime contra registro de marca ou contrabando.

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Duque reconhece cenário e admite lançar outro nome para enfrentar Márcia

Quem acompanhou a ralação entre Marília Arraes e Luciano Duque nos tempos em que ela fazia parte dos quadros do PT, jamais poderia imaginar a coisa ficasse tão azeda quanto agora. Aliás, na entrevista de hoje a Rádio Folha Duque comparou o tratamento recebido ao mesmo que Marilia recebeu do PT, que culminaria mais tarde com a saída de ambos da legenda.

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Surpresa zero: Marília vem à Serra sábado para provável anúncio de apoio a Márcia

Não era tão difícil assim decifrar o silêncio de Marília Arraes sobre o apoio a Luciano Duque no seu projeto de concorrer ao cargo de prefeito nas eleições deste ano. No programa O XIS DA QUESTÃO da Rádio Líder FM, eu disse várias vezes que a decisão de apoiar o projeto de reeleição de Márcia já estava tomada por Marília e que, na minha humilde opinião, pesou para isso as ideias megalomaníacas de Duque de que não devia satisfações a neta de Miguel Arraes quando jurou que poderia sozinho conduzir aproximação com o governo de Raquel.

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Duquinho assume que pode entrar na disputa pela vice de Márcia

Como diz o poeta: “amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada!” Muita coisa ainda pode caminhar por outras veredas na disputa pela vice da prefeita Márcia Conrado no seu projeto de reeleição em Serra Talhada – PE. Em meio a uma disputa estimulada pelo Deputado Sebastião Oliveira (Avante), quatro pessoas da sua base: Dr. Leirson Magalhães, Dr. Allan Pereira, Roberta Menezes e Faeca Melo iniciaram há menos de 60 adias uma disputa entre eles pela vaga de vice na chapa de reeleição.

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Marília não quer ser contatada sobre a situação do Solidariedade em Serra Talhada – PE

O silêncio proposital da direção estadual do partido Solidariedade quanto a situação em Serra Talhada acentua ainda mais os contornos dramáticos da tentativa do ex-prefeito Luciano Duque de disputar a eleição deste ano. Para alguns, o silencio seria porque Marília estaria “emparedada” pelo deputado, mas para nós quem ficou na sinuca de bico foi Duque. Todos perceberam a tentativa de aproximação dele com a governadora, mas ninguém poderia imaginar que a movimentação tivesse azedado de vez a relação com a chefe do seu partido.