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Estadão critica inchaço do Pé-de-Meia e alerta para uso eleitoreiro do programa

O jornal O Estado de S. Paulo publicou, em seu editorial desta segunda-feira, uma análise crítica sobre a expansão do programa Pé-de-Meia, iniciativa do governo federal destinada a reduzir a evasão escolar no ensino médio. Originalmente projetado para atender 2,4 milhões de estudantes com um orçamento de R$ 7,1 bilhões, o programa foi ampliado para alcançar 4 milhões de alunos, elevando seu custo para R$ 12,5 bilhões anuais. Essa expansão ocorreu por meio de uma portaria do Ministério da Educação (MEC), sem uma avaliação prévia de sua efetividade ou garantia de recursos orçamentários adequados.​

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J.R. Guzzo acusa STF de abandonar a justiça e agir como poder político

Em seu artigo intitulado “O STF matou a lei”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 26 de março de 2025, o jornalista J.R. Guzzo critica veementemente a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que a Corte tem se desviado de sua função primordial de aplicar a justiça de forma imparcial. Guzzo aponta que o STF tem assumido um papel político, interferindo em questões que, segundo ele, deveriam ser resolvidas pelo Poder Legislativo.​

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O mito do encarceramento em massa e a falência do sistema prisional brasileiro

O editorial do Estadão deste domingo (09/03) traz uma análise contundente sobre o sistema penitenciário no Brasil, rebatendo a tese do “encarceramento em massa”. Segundo o jornal, os presídios nacionais, em vez de cumprirem suas funções de punir, reabilitar e proteger a sociedade, tornaram-se “usinas do crime”, onde a superlotação, a ociosidade e a convivência entre criminosos perigosos e presos de menor potencial ofensivo contribuem para a deterioração do sistema.

O texto critica a visão progressista que trata criminosos como vítimas do sistema e defende o desencarceramento como solução. Para o Estadão, esse pensamento ignora a realidade de que o Brasil não prende excessivamente, mas sim esclarece poucos crimes e pune menos do que deveria. Apesar da grande população carcerária, o país ocupa apenas a 31ª posição global em taxa de presos per capita, um número incompatível com a elevada taxa de homicídios nacional.

A solução proposta pelo editorial não é apenas prender mais ou menos, mas sim “prender bem”. O jornal defende a construção de mais unidades prisionais e colônias penais que garantam progressão de pena justa e efetiva. Segundo o texto, enquanto o sistema penitenciário continuar falido, a população seguirá refém de criminosos reincidentes e a descrença na Justiça aumentará, aprofundando a crise de segurança pública no país.

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Bandidobras: Roberto Motta critica políticas de segurança e suavização de penas no Brasil

Em sua coluna na Revista Oeste, Roberto Motta critica o Estado brasileiro por, segundo ele, priorizar a defesa de criminosos através da “Bandidos do Brasil S.A.” — a “Bandidobras”. Ele destaca o lançamento do programa “pena justa”, que visa melhorar as condições dos presídios, suavizar o cumprimento das penas e até criar cotas obrigatórias de recrutamento de criminosos por empresas que prestam serviço ao governo.

Motta argumenta que, enquanto o governo deveria melhorar as condições das favelas, onde vive boa parte do povo, as favelas brasileiras foram entregues ao controle das facções do narcotráfico. O Estado também teria entregado às mesmas facções o controle dos presídios, levantando a questão sobre quem realmente controla o Estado.

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Propaganda oficial ou campanha antecipada? Editorial critica Lula e pesquisas apontam rejeição

O editorial do jornal “O Estado de S. Paulo” criticou o recente pronunciamento em rede nacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-o como uma peça de propaganda eleitoral disfarçada de comunicação oficial. No discurso, Lula anunciou programas como o “Pé-de-Meia” e a ampliação do “Farmácia Popular”, enfatizando a oferta de benefícios “tudo de graça”. O editorial argumenta que tais iniciativas são apresentadas de forma populista, sem considerar o impacto fiscal e a sustentabilidade econômica dessas medidas.

Paralelamente, pesquisas recentes indicam uma deterioração na avaliação do governo. Segundo levantamento da CNT/MDA realizado entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, 44% dos entrevistados classificam a administração de Lula como negativa, um aumento significativo em relação aos 31% registrados em novembro de 2024. A aprovação caiu de 35% para 29% no mesmo período. Além disso, a desaprovação pessoal do presidente subiu de 46% para 55%, enquanto a aprovação pessoal diminuiu de 50% para 40%.

Esses dados corroboram as críticas do editorial, sugerindo que a estratégia de comunicação do governo, focada em promessas de benefícios gratuitos, não tem sido eficaz em reverter a percepção negativa da população. A crescente insatisfação popular reflete preocupações com a economia, especialmente diante da inflação que afeta itens básicos como o café, cujo preço atingiu R$ 145 por quilo, tornando-se símbolo do descontentamento geral.

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Outra farra petista que somos obrigados a pagar

Por Ricardo Kertzman de O Antagonista

Chega a parecer de propósito, um verdadeiro escárnio, no sentido literal do substantivo, o que Lula 3 – a sedizente “alma mais honesta desse país” – e sua trupe de perdulários irresponsáveis fazem com a nossa grana, sempre que estão no poder.

Estou exagerando? Bem, a história e os números dizem que não. A quebra dos principais fundos de pensão das estatais, que chegaram a um déficit de quase 80 bilhões de reais em 2016 – cerca de 120 bilhões de reais em valores corrigidos pelo IPCA – é um exemplo.

Os déficits fiscais sucessivos e recorrentes dos governos Lula e, principalmente, Dilma Rousseff, também provam e comprovam minha afirmação. Muito mais que corruptas, tais administrações foram – e continuam sendo – esbanjadoras (com o dinheiro alheio, é claro).

Sob Lula, o rombo das estatais é o maior em 15 anos, e chega a quase 8 bilhões de reais. Mas isso não as impede, sob gestão e ordem do chefão petista, de entupirem as contas correntes dos “amigos” com centenas de milhões de reais em publicidade e patrocínios.

Apenas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) torrou nada mais nada menos, somente este ano, conforme apurou e publicou O Antagonista, cerca de 52 milhões de reais. Como, quando, por quê? Bem, perguntem ao gênio Aloizio Mercadante.