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Manutenção na Transposição vai piorar distribuição no Pajeú

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) segue realizando manutenção uma das estações de bombeamento no Eixo-Leste da Transposição do Rio São Francisco e isso provocou diminuição na captação, feita na barragem de Campos em Sertânia. Temendo risco de danos elétricos aos equipamentos, diz postagem do Blog do Nill Junior, a Compesa desligou a captação. O resultado disse é a diminuição e até interrupção do abastecimento de nove cidades: Iguaracy, Tabira, Tuparetama, Santa Terezinha, São José do Egito, Itapetim, Brejinho, Carnaíba e Quixaba.

O abastecimento está completamente suspenso em São José do Egito e no seu Distrito de Riacho do Meio. Também estão prejudicados São José do Egito, Tuparetama, Itapetim e Brejinho. O MDR informou à Compesa que o prazo antes previsto deve ser estendido.

A cidade de Iguaracy, diz o blog do Nill Junior, volta temporariamente a usar água da
Barragem do Rosário, mas não com a mesma quantidade de litros que usa da adutora, por isso nesses próximos dias o abastecimento não será com água 24 horas, o que deve ser normalizado na próxima semana.

Em Tabira, devido a paralisação da ETA – Estação de Tratamento – [que depende do Sistema Adutor do Pajeú], houve uma redução da vazão distribuída, e, devido a este fato, as partes altas são mais sensíveis a essas situações, segundo a empresa.

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Ainda de pires na mão?

Os dados e evidências separaram os dados verdadeiros das narrativas que pretendem esconder alguma coisa ou terceirizar culpa. Virou até meme o modo como os gestores falam sobre os recursos que chega para manutenção da máquina municipal. Seja quanto for, não sai da agenda uma tal de Marcha dos Prefeitos, onde, além de gestores aproveitaram para fazer turismo no DF, também contam suas lorotas e suas lamentações.

Nos últimos anos passamos a assistir o aporte volumoso de recursos, seja via FPM, cessão onerosa do pré-sal, que se aliam a arrecadação municipal. Acreditamos que recursos mais que necessários para manter a máquina funcionando e avançar em outros setores com projetos de grande importância para a sociedade. Mas o que se assiste é a mesma ladainha: estamos de pires na mão! Se vendermos o Brasil e entregarmos na mão de gestores amadores, como é o caso da maioria no País, ainda será insuficiente.

Agora mesmo, as prefeituras receberam na última sexta-feira, R$ 4,45 bilhões referentes ao primeiro decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O montante, já com o desconto dos 20% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), é cerca de 48% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os cofres municipais embolsaram pouco mais de R$ 3 bilhões.

Segundo especialistas, os prefeitos podem aproveitar os quase 50% de recursos excedentes para investir em melhorias para a população, fazer uma espécie de “reserva de emergência” ou quitar dívidas, sobretudo as que têm implicação com a União e que podem impedir os municípios de receber transferências no futuro.

Para Cesar Lima, economista e especialista em Orçamento Público, o aumento do FPM é uma “ótima” notícia para os cofres municipais. Segundo ele, trata-se de uma oportunidade para que os gestores, cumprindo todas as despesas previstas no orçamento, possam poupar. “Se a prefeitura conseguir criar um colchão para despesas imprevistas, essa pandemia nos mostrou muito que a gente precisa ter uma reserva para [que] nessas horas de queda de arrecadação a gente consiga manter o bom funcionamento da máquina pública sem precisar recorrer a empréstimos ou endividamentos do município”, orienta.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os repasses do FPM de janeiro até setembro deste ano são 35,87% maiores do que no mesmo período do ano passado. A essa altura, em 2020, as prefeituras tinham recebido cerca de R$ 74 bilhões ante os mais de R$ 100 bilhões de 2021.

Ou seja, pode estar caindo por terra a choradeira que sempre permeou a discussão em torno da capacidade de investimentos das prefeituras.  De fato,  a se levar em conta as notícias desse 2021, ninguém viu prefeito reclamar dos repasses, atrasar salários,  contrapartidas ou falar em engessamento. Estariam próximos do que define a expressão “nadando em dinheiro?”

João Batista, ex-tesoureiro da AMUPE e especialista em contas públicas opina à Coluna: “de fato houve um grande crescimento da receita municipal em relação ao exercício de 2020, no FPM, de cerca de 35% de crescimento até setembro”. Diz que outra receita importante que teve crescimento ímpar este ano foi o FUNDEB, da Educação.

“Então, de fato, temos um ano muito bom até agora para os municípios. Entretanto, os Prefeitos devem se acautelar. Em primeiro lugar a receita de 2020 foi muito ruim principalmente em função da pandemia. Então este crescimento em 2021 não é em todo real. Em segundo lugar temos uma inflação crescente que leva à maiores gastos nas obras e prestação de serviços à comunidade. Por fim, mais receitas, mais despesas vinculadas a estas”.

E conclui: “um exemplo disto é a previsão do impacto do crescimento das receitas da educação no piso do magistério que tem previsão de aumento em 31% para os profissionais do magistério já em janeiro de 2022. O repasse para as Câmaras Municipais também deve crescer em 2022, em torno de no mínimo 25%. Nunca é fácil gerir municípios”.

A instabilidade fiscal, inflação em dois dígitos,  aumento das despesas fruto dos pisos constitucionais,  custeio de programas e contrapartidas são gargalos que reduzem a margem de aumento real no poder de fogo das prefeituras.

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A velha tática que dá certo

Fica cada vez mais evidente que os políticos de modo geral contingenciam  os problemas para que possa ser prometido durante os pleitos eleitorais, dependendo do tamanho de determinadas promessas, ela serve para eleger-se, reeleger-se e fazer sucessor.

Há 4 anos, em meados de abril, quando por força de lei teve de se desincompatibilizar a função de Secretário dos Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira disse em entrevista no rádio que o projeto de restauração da Rodovia PE-365 estava pronto e que logo a obra iniciaria. Pois bem, elegeu-se deputado federal pela 2ª vez, mas a obra não começou e o Governo do Estado passou a dar inúmeros explicações para isso, um delas é que faria o projeto, mas como se o projeto Sebastião disse ter deixado pronto faltando apenas a execução?

A mesma coisa ocorre o ramal da Adutora do Pajeú para levar água as cidades de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. A promessa é antigo, veio como protagonista o próprio Sebastião, as foi feita ainda no segundo mandato do prefeito Luciano Bonfim, depois pela gestão de João Batista e agora, prometem, vai sair no 3ª mandato de Bonfim, que voltou a governar a cidade.

Citamos Sebastião e estes casos envolvendo Santa Cruz e Triunfo somente para exemplificar de como o sistema político sob o qual vivemos é perverso, e isso não foi invenção de nenhum dos citados. Muita pirotecnia com assinaturas de ordem de serviço, muito estardalhaço em entrevistas com promessas para inflamar a claque, mas que de fato a obra segue no padrão público: início incerto, fim duvidoso e custo certamente o dobro do que seria algo da mesma dimensão no setor privado.

Vivemos um ano pré-eleitoral e é nítido o desgaste da gestão socialista em Pernambuco, assim como as redes sociais proporcionaram ao cidadão uma capacidade de realizar a sua tarefa de controle social com mais precisão, diante disso, sobe-se o tom quanto a promessa, porém ressabiados com o passado não muito distante, enxergamos o festival de “boas novas” como uma perversa intromissão do Estado, que busca reverter todo o mal que fez por meio de uma gestão desastrosa, iniciando obras de equipamento que já foram prometidos e que, sabe lá Deus, ainda podem ser usados como meio para a “turmas” terem acesso ao erário e usá-lo sem nenhum critério e respeito, como fez Geraldo Júlio ex-prefeito do Recife.

O que pode-se ver é que a maioria dos políticos, com maior concentração no Nordeste e o interior dele, não têm cerimônia de defender políticos corruptos como Lula, Eduardo, Jader, Renan e, pior, repetem os mesmos mantas, certamente por saberem da fragilidade conivente do povo destes lugares.

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Pedro Campos ganha novo cargo no Governo do Estado

Pedro Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos e irmão do atual prefeito do Recife, João Campos, foi nomeado pelo governador Paulo Câmara para o cargo de gerente de Projetos Especiais da Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Pernambuco. A nomeação foi publicada no Diário Oficial desse sábado (09).

Seguindo um caminho semelhante ao do irmão prefeito, Pedro assume um cargo no governo onde tenha visibilidade e diálogo com prefeitos e vereadores de todo do estado. Ele é cotado para disputar um mandato de deputado federal no próximo ano e já foi visto ao lado de Paulo Câmara em agenda na Mata Norte e Região Metropolitana do Recife.

No dia 18 de fevereiro de 2016, João Campos foi empossado na chefia de gabinete do governador de Pernambuco. Dois anos depois, com ajuda da máquina, que moeu e muito a favor do filho de Eduardo, se elegeu Deputado federal com uma votação que chamou a atenção não para um “fenômeno”, mas para o exagero do uso da máquina, a ponta de deixar descontentes até entre os aliados mais subalternos.

A irmão de João Campos e Pedro Campos, Maria Eduarda Andrade Lima Campos de Alencar, que era servidora comissionada da prefeitura do Recife desde 2016 na gestão de Geraldo Júlio.

Para maquiar o caso de nepotismo, a filha de Eduardo e Renata foi nomeada em fevereiro deste ano para o cargo de Diretora Executiva de Regularização Fundiária da PERPART – Pernambuco Participações e Investimentos S/A – estatal do Governo de Pernambuco, vinculada a Secretaria de Administração.

 

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Presidente do CFM diz que cloroquina não pode ser descartada

O presidente do CFM, Mauro Luiz Ribeiro, defendeu, em entrevista ao Estadão, que a cloroquina não pode ser descartada contra a Covid.

Na quarta-feira (5), Ribeiro passou à condição de investigado na CPI da Covid. Segundo os senadores, ele chancelou o negacionismo do governo de Jair Bolsonaro por meio do conselho.

Na ocasião, o presidente do CFM acusou a CPI de adotar uma “narrativa falaciosa”.

“Não podemos pegar trabalhos científicos e tomar decisões apenas em cima disso. Temos que levar tudo em consideração“, disse Ribeiro ao Estadão. “É uma doença para a qual não há um tratamento reconhecido. Por isso, é possível usar medicações off label; ou seja, que já têm registro na Anvisa para uso contra outras doenças.”

Para o presidente do CFM, é injusto chamar quem defende a substância de negacionista.

“Não podemos questionar nada que somos colocados como negacionistas, como terraplanistas, isso está errado, temos que discutir as coisas. Estamos diante de uma doença desconhecida, não pode ter assunto proibido.”

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Colisão entre dois carros deixa três mortos e cinco feridos no Agreste de PE

Na manhã desta sexta-feira (8) dois veículos bateram de frente na BR-232, em Pesqueira, no Agreste, e deixou o saldo de três pessoas mortas e cinco feridas. Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e Rodoviária Federal estiveram no local para registrar a ocorrência e tomar as medidas necessárias. Ainda não informações sobre as causas do acidente e a identidade das vítimas.

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Pernambuco registra 417 novos casos e 12 mortes

Com os novos registros o estado passou a totalizar 623.561 casos confirmados da doença e 19.829 mortes relacionadas a covida-19 desde março de 2020.

Dos casos registrados, 17 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 400 (96%) são considerados leves. Em números gerais desde o início da pandemia, Pernambuco totaliza 54.141 casos graves e 569.420 leves.

12 mortes relacionadas ao coronavírus foram confirmadas. Elas ocorreram entre 8 de março deste ano e quinta-feira passada, dia 7 de outubro.

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Petrobras ignora indignação geral e aumenta gasolina e gás de botijão em 7,2%

A Petrobras continua ignorando as manifestações de indignação dos brasileiros para aumentar, sem piedade, o preços dos seus produtos. Nesta sexta-feira (8), anunciou aumento de 7,2% no preço da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, a partir deste sábado.

O preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por quilo. Com isso, os 13 quilos necessários para encher um botijão terão o custo de R$ 50,15 nas refinarias. No caso do combustível, houve um reajuste de R$ 0,20 por litro, passando de R$ 2,78 para R$ 2,98.

Este ano, o preço da gasolina praticado pela Petrobras na refinaria já subiu 62%. No gás, o aumento alcança 48%.

Os combustíveis têm sido um vilão da inflação. Nesta sexta, o IBGE informou que a alta de preços em setembro ficou em 1,16%, a maior para o mês em 27 anos.

Em nota, a estatal destaca que este é o primeiro aumento da gasolina em 58 dias e afirma que a mudança é importante “para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.

Ainda de acordo com a Petrobras, os reajustes “refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.

Na última semana, a estatal aumentou o preço do óleo diesel em 8,9%, no primeiro reajuste em 85 dias. A alta ocorre em meio a alta do valor do barril de petróleo no mercado internacional com a recuperação das maiores economias do mundo.

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Brasil deve receber 51,5 milhões de novas doses da Pfizer e AstraZeneca este mês

O Ministério da Saúde prevê que o Brasil deve receber 51,5 milhões de doses de vacinas contra covid-19 este mês, sendo 36,1 milhões de vacinas da Pfizer e outras 15,3 milhões da AstraZeneca. As doses deverão ser usadas tanto para ampliar a vacinação no País, quanto para reforçar ainda mais a imunidade de quem já tomou as duas doses.

301 milhões de doses já foram distribuídas para estados e municípios. Dos contratos firmados com o Governo Federal, Pfizer (100 milhões), Fiocruz (100 milhões) e Butantan (100 milhões) cumpriram as entregas previstas ainda em setembro.

243,5 milhões foram aplicadas no braço dos brasileiros, sendo 148,2 milhões de primeiras doses e 95,3 milhões de segundas doses ou doses únicas. Até agora já foram 1,4 milhões de doses de reforço e adicionais em idosos, profissionais de saúde e imunossuprimidos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que “o Brasil já está aplicando doses de reforço em idosos. Poucos países avançaram tanto na vacinação da sua população. E nós estamos indo muito bem, e os resultados estão aí. Queda no número de casos, óbitos, internações. Estamos satisfeitos com o curso da evolução da Pandemia e isso é graças à Campanha de Vacinação”, avaliou.

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União Brasil já sofrerá a primeira baixa

O partido União Brasil, fruto da fusão DEM/PSL, terá uma baixo no dia seguinte ao seu nascimento. É que a deputada federal Joice Hasselmann, que foi eleita pelo PSL vai assinar a ficha de filiação ao PSDB em ato marcado para hoje a tarde, com a presença do pré-candidato a presidente, João Dória.

Surfando na chamada “onda bolsonarista”, Joice se filiou ao PSL em 2018, porém ela depois de eleita passou a ter um relacionamento ruim com o Presidente e com os filhos dele, trocando críticas e farpas via imprensa e redes sociais. O PSL também foi alvo de criticas da deputada. Recentemente, em entrevista ao UOL, Joice disse que o partido havia virado “biruta de aeroporto, cada hora vai para um lado”.

A filiação da deputado ao PSDB está marcada para acontecer às 13h.