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Enquanto a governadora Raquel Lyra cumpre agenda no Pajeú, os moradores da região enfrentam um drama diário na PE-320. Um vídeo feito por um cidadão e postado pela Rádio e WebTV Audi escancarou a precariedade da rodovia, tomada por buracos e falta de sinalização. Para quem depende da estrada, o risco de acidentes e prejuízos cresce a cada dia.
No registro, motoristas tentam desviar dos buracos, enquanto moradores cobram uma resposta do governo estadual. A governadora está na região, mas, ao que tudo indica, não deve sentir na pele o problema, já que é provável que seu deslocamento aconteça por vias alternativas ou aéreas. A ausência de medidas concretas só aumenta a revolta da população.
Diante da omissão do Estado, a PE-320 segue se deteriorando, e o medo é que o próximo vídeo gravado na rodovia não seja apenas uma denúncia, mas sim a prova de uma tragédia anunciada. Os moradores pedem providências antes que seja tarde demais.
Na manhã desta quinta-feira (26), trabalhadores terceirizados da empresa Shalon, que atua em parceria com a Secretaria de Educação de Serra Talhada, procuraram a redação do Farol de Notícias para relatar o atraso no pagamento de seus salários. O problema, segundo eles, não é um episódio isolado e reflete uma situação recorrente.
Revolta e Precariedade
Porteiros, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e outros profissionais terceirizados têm enfrentado dificuldades financeiras devido aos constantes atrasos nos pagamentos. Pedro Soares, um dos trabalhadores afetados, relatou que a situação atual está prestes a completar dois meses sem solução.
“No próximo dia 5, completaremos dois meses sem salário. Infelizmente, isso acontece todo mês. É sempre uma incerteza, e nós que dependemos disso para viver estamos desamparados”, desabafou Pedro.
Porteiros de escolas municipais protestaram nesta quarta-feira na Praça Barão do Pajeú, no centro de Serra Talhada, reivindicando o pagamento pontual de seus salários. Os funcionários que deveriam receber até o dia 10, têm recebido com atrasos frequentes, apenas por volta do dia 25 de cada mês e isso vem ocorrendo desde o ano passado.
Além do atraso salarial, os trabalhadores denunciam acúmulo de funções, atuando também como vigilantes e realizando horas extras sem pagamentos adicionais. A Rádio Cultura FM conversou com Adivânio, um dos protestantes sobre a situação, que falou sobre as condições de trabalho:
Moradores de Verdejante bloquearam a PE-450 nesta terça-feira (15) em protesto contra a falta de abastecimento de água. A cidade enfrenta escassez há dias, afetando a rotina de famílias e serviços. Os manifestantes exigem providências imediatas das autoridades e da Compesa.
“Estamos sem água para as necessidades básicas. Queremos uma solução urgente”, disse uma moradora. Até o momento, a Compesa não se manifestou oficialmente sobre o caso.
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) anunciou que a categoria parará por paralisação de 24h a partir das 7h de hoje (11). A decisão foi tomada após fracasso nas negociações com o Governo Estadual em encontro realizado no Palácio do Campo das Princesas nessa nesta quarta-feira (10). Esta é a segunda vez que os policiais paralisam atividades em pouco mais de uma semana. Na quarta-feira passada (3) a categoria também parou por 24h.
Segundo Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol-PE, a decisão por nova paralisação de advertência veio após impasse com o governo, que na reunião de ontem sugeriu uma nova data de negociações. Insatisfeitos com a condução do governo, os Policiais Civis optaram por nova parada, o que pressiona mais a gestão de Raquel Lyra. “A gente não vai estar mais adiando o movimento. Nós não podemos desmobilizar a categoria. Vamos propor aqui paralisação de advertência por 24 horas”, discursou Cisneiros.
De acordo com Áureo Cisneiros, a categoria sofre com falta de efetivo, estruturas precárias e salários abaixo da média nacional.
O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado hoje EM Copacabana no Rio de Janeiro, subiu o tom mais uma vez contra Alexandre de Moraes, ministro do STF, o chamando de ditador.
Descontente com a letargia do Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, depois dos dados entregues pelo X (antigo Twitter) ao congresso americano, mostrando as decisões arbitrárias de Moraes, Silas chamou o senador mineiro de “frouxo, covarde e omisso”.
Ele ainda analisou que os demais ministros da Suprema Corte estão alinhados com as decisões de Moraes e sugeriu que os comandantes das Forças Armadas renunciem aos seus postos até que uma investigação sobre o STF seja conduzida pelo Senado.
A revolta com a falta de investimentos por parte do governo do Estado inspirou pernambucanos descontentes a protestarem. O vídeo foi feito em frente a Palácio do Campo das Princesas, utilizando lama das chuvas. Sem os investimentos devidos em obras de prevenção, as chuvas causaram uma tragédia no Recife e na região metropolitana: 128 mortes.