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Baixas na Frente Popular implodem pré-candidatura de Danilo

Desde que Marília Arraes tirou o pé do PT e anunciou que disputaria o governo de Pernambuco que integrantes da Frente Popular perderam o sono, pois ninguém tinha dúvidas que grandes eram os riscos de dissidências. Dito e feito! Praticamente todos os apoios importantes anunciados pela neta de Miguel Arraes saíram da base do PSB.

Desgastado pelo tempo e pelas denuncias em suas gestões, o PSB já sabia que não seria nada fácil. Com articulações que contaram com os serviços nada republicanos de Humberto Costa, a Frente Popular já havia impedido que Marília fosse candidata há 4 anos atrás. “Botou terra” neste ano buscando isolá-la, negando até mesmo a vaga ao senado na chapa. Agora, feio água de represa quando rompe, o PSB não só não travou a candidatura de Marília, como chega muito fragilizado na disputa.

Ainda há muita coisa a acontecer, porém já começa a se desenhar um segundo turno com Marília e provavelmente com um adversário da oposição, deixando o PSB fora da disputa depois de sucessivas campanhas eleitorais nos últimas 16 anos. Quem vai para o segundo turno com ela? Ainda é cedo!, a oposição pode se unir para deixar robustas suas chances? Dizem que sim! É aguardar para ver.

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Bolsonaro só perde para Lula no Nordeste

O jogo está virando a favor de Bolsonaro em várias regiões do Brasil. De acordo com dados de levantamento realizado Paraná Pesquisas, divulgados pelo Blog do Jamildo, Jair Bolsonaro (PL) ultrapassou ou empatou tecnicamente com Lula (PT) em quase todas as regiões, sendo derrotado pelo petista apenas em uma: no Nordeste, onde Lula tem 55% de intenção de voto, contra 23,7% do atual presidente.

A coisa muda de figura nas outras regiões, como no Sul, onde Bolsonaro lidera e marca 46,3% contra 28,2% de Lula. Na região Sudeste uma pequena vantagem do presidente com 38% a 35,9%. No agrupamento Norte e Centro-Oeste há um empate técnico entre os candidatos.

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TG 07/018 prestigia hasteamento da bandeira no IF-Sertão em Serra Talhada

O Instituto Federal do Sertão em Serra Talhada, inaugurado em 30 de janeiro de 2017 no governo do ex-presidente Michel Temer, realizou nesta quarta-feira (4), mais de 5 anos após ser fundado, o hasteamento das bandeiras em seu pavilhão. Com a presença das Forças Armadas, representadas pelo Tiro de Guerra 07/018, foram hasteadas as bandeiras do Brasil e de Serra Talhada – PE.

A presença dos militares no IF contrasta com outros momentos vividos pela instituição, como em meados de maio de 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, quando estudantes foram usados [no Brasil de maneira geral] para engrossarem protestos contra cortes realizados pelo MEC na verba de custeio.

Embora negassem que o ato fosse organizado pelos movimentos esquerdistas, puderam ser vistos nos atos, em várias partes do País, serem levantadas bandeiras e balões de centrais sindicais e sindicatos da área da educação, assim como de coletivos estudantis. Símbolos de partidos de esquerda, a exemplo de PCO e PCdoB, que também apareceram em menor número.

“Embora tenha havido resistência por parte de alguns membros do corpo docente, conforme apuramos, o ato realizado hoje foi muito bem recebido pelos estudantes, que, nesse tempo de existência da instituição, não haviam vivenciado ainda um momento de fortes sentimentos nacionalistas como este, com o hasteamento da bandeira e a execução do hino nacional. Porém, revitalizado, o movimento reacende a discussão sobre o “escola sem partido”, com o “desaparelhamento” das instituições de ensino, normalmente dominadas por ativistas de partidos e coletivos de esquerda. Mais que isso, contribui para o renascimento do sentimento patriótico entre os alunos e a promoção de novos eventos de caráter cívico-pedagógico em instituições importantes de nosso município e de todo o país.

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Bolsonaro avança e diminui para menos de 5 pontos diferença para Lula, diz Paraná Pesquisas

O instituto Paraná Pesquisas divulgou uma pesquisa eleitoral nesta quarta-feira, 4, e o presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiu a diferença para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No cenário estimulado, onde os nomes dos candidatos são apresentados aos eleitores – o petista seria o principal nome para 40% dos entrevistados. Já o atual mandatário encontra-se na segunda colocação, sendo o candidato de 35,2% dos eleitores. Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) tiveram 7,4%; 3,2%; e 2,4% respectivamente. Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) tiveram teriam menos de 1% dos votos. Votos brancos e nulos acumulariam um total de 7,3% e 3,5% não sabem ou não responderam.

Definição

Em um eventual cenário de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 46,6% contra 38,7%. Votos brancos e nulos somariam 10,2% dos eleitores e outros 4,8% não sabem ou não responderam. Desde fevereiro de 2022, o atual comandante do Planalto subiu quase quatro pontos percentuais no embate com Lula, enquanto o petista diminuiu as intenções de voto neste cenário em quase três por cento.

Percepção e rejeição

O instituto também mediu qual a percepção dos brasileiros do candidato que vencerá as eleições presidenciais em outubro. Para 48,2%, o vencedor será o ex-presidente Lula, enquanto para 37,9% Bolsonaro conseguirá se reeleger. Os demais candidatos foram, somados, o palpite de menos de 5% dos entrevistados. Entre aqueles que não seriam o voto dos eleitores de jeito nenhum, o campeão de rejeição foi o ex-governador de São Paulo, João Doria, que não receberia votos de 63,1% dos entrevistados. Em segundo lugar, o candidato menos aprovado foi Jair Bolsonaro, com 50,9%; seguido de Ciro Gomes, que seria rejeitado por 46,9% do eleitorado.

Para realizar o estudo, o instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores presencialmente nos 26 Estados e o Distrito Federal. No total, 166 municípios participaram do levantamento, que ocorreu entre os dias 28 de abril e 03 de maio de 2022. A amostra atingiu um grau de 95% de confiabilidade, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral através do código: BR-09280/2022.

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Miguel reafirma compromisso de zerar IPVA para motos de baixa cilindrada

O pré-candidato a governador Miguel Coelho reforçou, nesta terça-feira (03), o compromisso de isentar todas as motos de até 160 cilindradas do pagamento do IPVA e condenou a perseguição do governo do estado aos mototaxistas e motofretistas, que, sem incentivos, arcam com altos custos dos veículos. Miguel chamou a atenção para as dificuldades dos trabalhadores para manter os veículos com a documentação em dia em um estado que tem um dos impostos mais caros do país.

O tema foi debatido em uma live de Miguel Coelho com o presidente do Conselho das Entidades de Motociclistas de Pernambuco (CEMPE), Rinaldo Tavares; e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Entregadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape), Rodrigo Lopes. Também participou da conversa o ex-senador e pré-candidato a deputado federal Douglas Cintra.

Miguel defendeu um olhar diferente para a categoria, considerando as dificuldades econômicas dos profissionais de motos. Por isso, o pré-candidato acredita ser justa a isenção do IPVA para o segmento como forma de diminuir as perdas financeiras para os trabalhadores. “Pernambuco tem cerca de 200 mil mototaxistas e motofretistas, trabalhadores que precisam ser enxergados, ouvidos, para que o próximo governo possa botá-los na mesa como parte da solução. E uma das nossas propostas é isentar o IPVA de todas as motos de até 160 cilindradas, algo que outros estados já fizeram e Pernambuco ainda não, porque adota um modelo muito perseguidor, que não oferece condições e ainda apreende as motos, principalmente na região do Agreste. A gente precisa mudar essa realidade, e isso atende não só a essas categorias, mas diversas pessoas que usam a moto para se locomover ou trabalhar”, afirmou Miguel.

O representante dos sindicato de entregadores, Rodrigo Lopes, lembrou a importância dos trabalhadores de motos para a sociedade e a urgência de políticas públicas para o segmento. “Durante a pandemia não paramos, nós que garantimos que as pessoas pudessem ficar em casa. São pessoas de classe C, D, E que sustentam muitas famílias por meio da moto. Gastamos mais de R$ 3 mil para ficar regularizados, são muitos deveres, poucos direitos e quase nenhum respeito. Não podemos abandonar essa classe”, lembrou o líder sindical.

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Raquel Lyra celebra liderança nacional alcançada por Caruaru na área da Saúde

A pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), comemorou, nesta terça-feira (3), mais uma liderança alcançada por Caruaru. O município foi o primeiro do estado a ser contemplado com recursos do Ministério da Saúde para a realização de pré-natal da Rede Cegonha. A verba é resultado do trabalho realizado pelas equipes de saúde da Capital do Agreste, na captação precoce das gestantes assistidas pela atenção básica.

“É gratificante ver o resultado do nosso trabalho trazendo ainda mais serviços para o nosso povo. Saber que Caruaru foi o primeiro município do estado a receber o recurso e ocupar a 6ª posição do ranking nacional, é ter a certeza de que seguimos pelo caminho certo no cuidado com as pessoas e, principalmente, com os novos caruaruenses que irão nascer”, exclamou a ex-prefeita. O município vai receber R$ 80 mil do Ministério da Saúde para a realização de novos exames de pré-natal.

A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde (MS), que tem como objetivo implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

“Como tenho dito, chegamos ao ponto de que os pernambucanos não estão tendo nem mesmo o direito de nascer em nosso estado. A falta de compromisso do Governo de Pernambuco é enorme com quem precisa de atendimento na rede de saúde. São famílias sem o menor apoio e cuidado antes, durante ou depois de nascer. Faltam investimentos e um olhar especial para quem mais precisa. Assim como fizemos em Caruaru, o nosso objetivo é fazer ainda mais por Pernambuco”, defendeu Raquel.

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Pesquisa opinião: Marília e Anderson crescem

Pesquisa realizada pelo instituto Opinião, divulgada pelo Blog do Magno nessa terça (3), mostra que a pré-candidata do Solidariedade, Marília Arraes, lidera a intenção de voto com 31,9%. Depois aparecem Raquel 13,3%, Anderson 10,3%, Miguel 9,1% e Danilo 5%.

Em janeiro, quando Marília ainda estava no PT e não tinha seu nome colocado na disputa pelo governo de PE, o mesmo instituto mostrava Raquel Lyra liderando com 18,4%, seguida pelo pré-candidato do União Brasil, Miguel Coelho,  com 10,2%, depois aparecia Anderson com 6,5%, enquanto o pré-candidato do PSB, Danilo Cabral, estava no final da fila, com 4,8%.

No mês de março, quando Marília deixou o PT e migrou para o Solidariedade, o instituto  Conectar, de Natal (RN), realizou uma pesquisa, também para o Blog do Magno, com Marília lidera  com 28%, seguida por Raquel, que aparecia com a metade desta intenção de voto, exatos 14%, depois Miguel Coelho (UB) com 11%. Anderson Ferreira (PL) tem 8% e o pré-candidato apoiado pelo Palácio do Campo das Princesa, Danilo Cabral, continua amargando a última colocação entre os principais concorrentes, neste levantamento com apenas 6%.

Pode-se perceber, de modo geral, observando estas pesquisas que Marília atingiu duramente Raquel Lyra, derrubando sua liderança, mas que também oscilou praticamente dentro das margens de erro do levantamentos. Raquel se manteve estável na segunda colocação, também oscilando dentro da margem de erro. Se pegar os números de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina, ele largou com 10% em janeiro, chegou a 11% em março e agora aparece com 9,1%, oscilando para baixo, mas também dentro da margem de erro.

Contabilizando de maneira simplista, quem parece ter crescido foi Anderson Ferreiro, do PL, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes. Ele largou com 6,5% em janeiro, subiu para 8% em março e agora tem 10,3%. Já Danilo Cabral, apoiado pelo Governador Paulo Câmara estacionou. Ele largou com 4,8% em janeiro, passou para 6% em março, e agora recuou para 5%.

Voltando a falar da pesquisa divulgada ontem, na modalidade espontânea, modelo no qual o entrevistado é obrigado a citar o nome do candidato preferido sem o auxílio da cartela com todos os nomes, a ordem é a mesma, invertendo-se apenas entre os pré-candidatos Miguel e Anderson.

Sendo assim, Marília aparece na frente com 9,3%, Raquel vem em segundo com 5,7%, Miguel é o terceiro com 4,7%, Anderson o quarto com 4,2% e Danilo o último com 2,9%.

O levantamento foi a campo entre os dias 30 de abril e 2 de maio, sendo aplicados dois mil questionários, em 80 municípios, das mais diversas regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação, com entrevistas presenciais. A pesquisa está registrada sob os protocolos BR-03100/2022 e PE-01140/2022.

Se por um lado Marília lidera, por outro também está na frente em rejeição. Entre os entrevistados, 12,2% disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em segundo lugar, aparece Danilo Cabral, com 9,5% de rejeição, seguido por Anderson Ferreira, com 7,3%, Raquel Lyra, com 5,9% e Miguel Coelho, o último, com 5,7%.

 ESTRATIFICAÇÃO

Fazendo uma leitura dos números do Opinião, Marília tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (36%), entre os eleitores com renda até dois salários (33,5%) e entre os eleitores com grau de instrução até o nono ano escolar (33,1%). Por sexo, seus eleitores são 34,4% mulheres e 29,1% homens.

Já Raquel Lyra tem suas maiores indicações de voto entre os eleitores na faixa etária de 24 a 34 anos (15,2%), entre os eleitores com renda familiar acima de 10 salários (14,3%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (14,7%). Por sexo, 13,6% dos seis eleitores são homens e 13% são mulheres.

Anderson Ferreira, por sua vez, tem maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores com renda superior a dez salários (13,4%), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (13%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (12,5%). Por sexo, 12,6% dos seus eleitores são homens e 8,4% são mulheres.

Quanto a Miguel Coelho, se situa melhor entre os eleitores com renda superior a dez salários (11,8%), entre os eleitores com grau de instrução superior (13,4%) e entre os eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos (10,9%). Por sexo, 10,6% dos seus eleitores são homens e 7,8% dos seus eleitores são mulheres.

Danilo Cabral, enfim, tem suas melhores taxas de intenção de voto entre os eleitores com renda superior a dez salários (10,1%), entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (6,1%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (8,7%). Por sexo, seus eleitores homens representam 6% e as mulheres 4,3%.

POR REGIÃO

Quanto às regiões eleitorais, Marilia tem 38,7% dos seus votos na Regiãpo Metropolitana, 39,6% no Sertão, 36,6% na Zona da Mata, 18,5% no Agreste e 16,8% no São Francisco. Raquel, por sua vez, tem 32,7% no Agreste, 11,1% na Zona da Mata, 8,8% no Sertão, 5,1% na Região Metropolitana e 3,1% no São Francisco.

Anderson desponta com 20,4% na Região Metropolitana, 5% na Zona da Mata, 2,6% no Agreste, 2,6% no Sertão e 1,5% no São Francisco. Miguel Coelho, por sua vez, tem 64,1% no São Francisco, 17,6% no Sertão, 4,4% no Agreste, 3,3% na Região Metropolitana e 2,7% na Zona da Mata. Danilo, por fim, tem 8,4% no Sertão, 7,7% no Agreste, 4,7% na Zona da Mata, 3,3% na Região Metropolitana e 0,8% no São Francisco.

INFLUÊNCIA DE APOIOS

O Opinião testou também os apoios dos pré-candidatos a governador vinculados aos seus prováveis postulantes ao Palácio do Planalto. Neste cenário, quem mais e sobrepõe é Danilo. Ao ter seu nome vinculado a Lula, o pré-candidato do PSB aparece na frente com 21,4%, seguido de Marília Arraes, com 21,1%, esta vinculada a Paulinho da Força, principal liderança do Solidariedade.

Em seguida aparece Anderson Ferreira, com 14,9%, tendo seu nome vinculado ao apoio do presidente Bolsonaro. Vinculada a João Doria, Raquel Lyra aparece com 9% e Miguel Coelho, vinculado a Luciano Bivar, do seu partido e que se colocou como pré-candidato, aparece com 7,5%.

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Danilo x Marilia: é sair do tacho e cair no fogo

O povo brasileiro amadureceu no tocante a analise da política, isso talvez deva-se ao endurecimento nos embates, acentuados de 2018 para cá, o que trouxe [e continua a trazer] luz para muitas situações que antes eram inquestionáveis. Qual o verdadeiro papel das instituições? A imprensa faz o seu dever neste choque, colocando os fatos em pratos limpos? A resposta é que há muita coisa fora do lugar, esquecendo suas prerrogativas e atribuições constitucionais.

 Amadureceu também a percepção das políticas públicas fajutas, propostas ou implementadas por partidos progressistas, com objetivos imediatistas e carregadas de concepções de reparação e não de estruturação. Este tipo de modelo, no estilo Lula, Arraes e tantos outros, gasta os recursos do contribuinte bancando um Estado fracassado e ineficiente.

Desde a redemocratização,  vivemos a falsa dicotomia apresentada à nação como opções distintas, me refiro a PSDB e PT. Irmãos siameses, nascidos das mesmas ideologias e que bebem na mesma fonte, mas protagonizaram um teatro de baixa qualidade, induzindo o povo a acreditar que eram antagônicos, quando na verdade, fosse qual fosse a escolha do eleitor, o País trilharia um caminho previsível de faz de conta.

Depois que Bolsonaro atirou toda a “mercadoria” no ventilador,  fez as pessoas pensarem sobre não apenas as disputas nacionais, mais também em seus estados e municípios. Mesmo com o Establishment trabalhando duro para manutenção conveniente do modelo atrasado, isso pode ser visto na postura agressiva da imprensa, no juízo inconstitucional de ministros do STF, na apresentação de números escandalosos por institutos de pesquisa.

Em Pernambuco nestas eleições, PT e Solidariedade, de modo combinado ou não, oferecem a população a opção do tacho e do fogo. Depois de 16 anos de PSB, com denuncias de crimes contra administração pública envolvendo especialmente Eduardo Campos [morto em acidente aéreo em 2014], passando pelo inegável desastre de Paulo Câmara que deu sequencia ao modelo de Campos e, assim como fez Miguel Arraes de Alencar no passado, leva Pernambuco para os piores índices na economia, segurança pública, previdência e etc.

Votar em Danilo Cabral ou Marília Arraes é continuar com o modelo desastroso, de um Estado grande, inchado de apadrinhados e apaniguados ocupando todas as esferas, esparramados em todas as estatais, custando caro e devolvendo um serviço ruim, como ocorre com o abastecimento d’água [onde só 52% dos pernambucanos tem água com frequência nas torneiras] e com as estradas, feitas de material duvidoso, com durabilidades curta e suscetível ao “esburacamento” [também estamos entre as piores do Brasil].

Na ordem de aproximação com o jeitinho PSB de desgovernar, seguem Raquel Lyra, que é incapaz de esconder a influencia de Eduardo Campos na sua maneira de fazer política. Com discurso feminista e com linguagem muito voltada a lacração. Depois vem Miguel Coelho, que esconde Bolsonaro dos feitos de sua gestão em Petrolina [embora todo mundo saiba], mas que, apesar de pertencer a uma oligarquia, como todos os outros, parece ter uma visão profissional de governar, o que pode ser muito bom para o nosso estado.

Por último vem Anderson Ferreira, presidente do PL, e que topou defender o legado do governo Bolsonaro, mesmo sabendo do aleijamento da visão dos pernambucanos pela ótica fantasiosa do lulismo, pois o governo e praticamente todo os aparelhos do estado tentam vender o governo Lula pela ótica distorcida de que foi um governo de conquistas [na verdade há muita manipulação de dados paras e chegar a isso].

Apesar de certas proximidades e notórias inspirações dos modelos fantasiosos de Eduardo, Arraes e Lula sobre Raquel, Miguel e Anderson, onde políticas de governo agradam o eleitorado no curto prazo [ e conta-se com a memória curta a longo prazo] é possível dizer que existem ganhos em Caruaru, Jaboatão e Petrolina, respectivamente, que também apresentam DNA’s próprios e interessantes para serem implantados a nível de Pernambuco.

Uma coisa é certa: Danilo e Marília, além das questões já exploradas 6º parágrafo, são inexperientes como gestores. A neta de Arraes tem dois mandatos no legislativo [vereadora do Recife e deputada federal], já o pré-candidato dos Campos teve uma passagem pelo secretariado de Paulo Câmara com resultados ruins e premiados com reprovações de contas pelo TCE. Enquanto isso, Raquel, Miguel e Anderson têm cada um 2 mandatos [não concluídos devido a desincompatibilização do cargo para concorrerem] anos a frente de municípios populosos e com problemas semelhantes aos de Pernambuco.  

 

Maciel Rodrigues

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Retrato de um desgoverno: forro de gesso desaba no HR e causa transtornos

O rompimento de uma tubulação de água provavelmente foi o causador do desabamento do forro de gesso do teto da Unidade de Trauma do Hospital da Restauração (HR), maior hospital da rede pública de Pernambuco, que fica localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Derby.

O incidente aconteceu por volta das 14h desta segunda-feira, durante o horário de visitas, o que provocou ainda mais alvoroço. Mais de 65 pessoas precisaram ser removidas às pressas. Muitos pacientes estavam entubados.

Miguel Arcanjo dos Santos, diretor do hospital, disse que todos os pacientes retirados das alas já estão acomodados em outras áreas do Hospital.

Segundo apuração do Jornal do Commercio, a infiltração teve início na Ala Amarela e o desabamento do teto aconteceu entre a Ala Laranja e Vermelha.

Veja imagens abaixo:

 

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Contas públicas fecham superávit em R$3,4 bilhões, o maior para o mês desde 2012

As contas públicas fecharam fevereiro com superávit primário de R$ 3,471 bilhões, segundo informou nesta segunda-feira (2) o Banco Central, no melhor resultado para o mês desde 2012, quando o setor público consolidado ficou no azul com R$9,514 bilhões.

O resultado de fevereiro mantém as contas no positivo depois de um janeiro com o superávit primário de R$101,833 bilhões  o maior número mensal de toda a série histórica do BC. Em fevereiro de 2021, foi registrado déficit de R$ 11,770 bilhões.

Para se chegar o resultado primário, calcula-se a diferença entre despesas e receitas do setor público, antes do pagamento de juros da dívida pública. O setor público consolidado inclui governos central, estaduais e municipais, bem como empresas públicas (com exceção de Petrobras e Eletrobras).

As estatísticas fiscais divulgadas pelo BC nesta segunda-feira (2) encontram-se defasadas em razão da greve de servidores, que atrasou a divulgação de alguns dados.  A paralisação deve ser retomada amanhã (3), o que pode comprometer divulgações futuras.

Em fevereiro, o resultado positivo foi proporcionado sobretudo pelo superávit de R$ 20,172 bilhões apresentado por estados e municípios. As estatais também registraram superávit de R$ 2,480 bilhões. O governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência), porém, fechou o mês com déficit de R$ 19,181 bilhões.

Com o resultado de fevereiro, o superávit acumulado no ano chegou a R$ 105,304 bilhões. Nos últimos 12 meses, as contas estão no azul em R$ 123,427 bilhões, o equivalente a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com o Banco Central.

A dívida bruta do país ficou em 79,2% do PIB em fevereiro, contra 79,5% em janeiro. A dívida líquida foi a 57,1%, ante 56,6% no mês anterior.