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Miguel fará de Pernambuco a trincheira em defesa do nosso estado e do Brasil, diz Luciano Bivar em Petrolina

No primeiro evento da pré-campanha à presidência da República em Pernambuco, o deputado Luciano Bivar participou nesta terça-feira (21) de um ato político em Petrolina ao lado do ex-prefeito Miguel Coelho, que disputa o governo do estado pelo União Brasil. Para o presidenciável, Miguel Coelho transformou Petrolina em um oásis e, com a mesma ousadia, vai fazer de Pernambuco uma trincheira para o Brasil.

“Com a sua visão ampla, Miguel vê que o nosso estado está carente de saneamento, segurança, saúde e educação. Deposito em você, Miguel, e não só eu, mas todo o União Brasil, a esperança que faça de Pernambuco uma trincheira para defender o nosso estado e o nosso país”, declarou Bivar.

Miguel defendeu a postulação de Luciano Bivar à presidência e criticou a polarização das eleições nacionais. Para o pré-candidato ao governo de Pernambuco, Bivar possui as credenciais para a disputa. Além de liderar o maior partido do país, tem propostas para impactar a vida de quem mais precisa, como a isenção de impostos para as famílias de menor renda. O ex-prefeito de Petrolina lembrou ainda que, na política, há adversários e não inimigos. “E mesmo diante dos adversários o respeito é primordial para que a democracia possa se fortalecer.”

“Quando a gente olha para esse país dividido do jeito que está, que retrocedeu à década de 90 no aspecto da fome, que continua gerando uma grande massa de desempregados ano após ano e que não conseguiu superar pautas básicas e essenciais como saneamento e abastecimento de água, a gente não vê isso nessa polarização. A gente vê aquele discurso pequeno, mesquinho, de quem parece que se retroalimenta da maldade do outro. O povo brasileiro está cada vez mais sufocado, sem conseguir ver um cenário”, disse Miguel.

Participaram do ato político o vice-presidente nacional do União Brasil Antonio Rueda, o presidente do União Brasil em Pernambuco, Marcos Amaral, o senador Fernando Bezerra Coelho, o deputado federal Fernando Filho, o deputado estadual Antonio Coelho e o prefeito de Petrolina, Simão Durando. Também estiveram pré-candidatos a deputados e vereadores de várias regiões

A agenda de Luciano Bivar em Petrolina começou com uma visita à uma fazenda de frutas e um encontro com exportadores do Vale do São Francisco. O potencial econômico da fruticultura foi destacado por Bivar como exemplo para o Brasil. À noite, o pré-candidato à presidência conheceu o São João de Petrolina ao lado de Miguel e do prefeito Simão Durando.

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A inflação devasta a Argentina

O recente surto inflacionário observado em várias economias desenvolvidas e emergentes tem muitas causas comuns, como os choques nas cadeias produtivas causados pelos persistentes lockdowns chineses, o caos no mercado de commodities provocado pela agressão russa na Ucrânia, e o rescaldo da forte emissão de moeda com que muitos países responderam à devastação econômica da pandemia de Covid-19. Mas cada nação tem particularidades que podem potencializar ou mitigar a pressão altista sobre os preços. A Argentina é um caso peculiar de circunstâncias locais que agravam o efeito global; o país passa por um calvário que, na América do Sul, só é superado pela devastação econômica do “socialismo do século 21” bolivariano na Venezuela.

Com uma inflação de 5,1% em maio, o acumulado dos últimos 12 meses na Argentina chegou a 60,7%, o pior índice dos últimos 30 anos, superando os 58% do acumulado registrado em abril. E, apesar da desaceleração – a inflação tinha sido de 6% em abril e 6,7% em março –, as perspectivas para o ano são ainda piores: a previsão para o índice fechado de 2022 é de 72,6%. Os números já estão muito distantes da projeção inicial do governo argentino para o ano, que era de 33%, e também da faixa de 38% a 48% prevista no acordo de refinanciamento de parte da dívida argentina com o FMI, assinado em março. No mesmo dia em que o Indec, o órgão oficial de estatísticas argentino, divulgava a inflação de maio, o dólar batia novos recordes no mercado informal argentino – 224 pesos, contra 127,50 pesos na cotação oficial, em que há limites à quantidade de moeda americana que os argentinos podem adquirir.

Uma vez reinstalada na Casa Rosada, a esquerda voltou a dar a única resposta que conhece para o problema da inflação: intervencionismo total e controle de preços, com os resultados de sempre

A Argentina tem sido vítima de décadas de populismo que fizeram explodir o gasto público – resumindo, é como se a Nova Matriz Econômica que o petismo aplicou no Brasil tivesse sido muito mais intensa e duradoura –, e mesmo governos não esquerdistas relutaram muito em atacar o problema de fundo. O caso mais recente foi o de Maurício Macri, eleito em 2015 na esteira do desastre da gestão Cristina Kirchner, mas que não teve a coragem necessária para promover o choque de que o setor público argentino necessitava, com privatizações e reforma administrativa forte. Macri optou por um caminho de concessões ao funcionalismo e reformas lentas e graduais; sua escolha foi um enorme fracasso, a ponto de o presidente “liberal” encerrar seu mandato congelando preços para conter a inflação. Populismo por populismo, os argentinos escolheram quem mais entendia do assunto, negando a reeleição a Macri em 2019 e trazendo de volta os esquerdistas, incluindo a própria Cristina Kirchner, agora no papel de vice-presidente na chapa de Alberto Fernández.

E, uma vez reinstalada na Casa Rosada, a esquerda voltou a dar a única resposta que conhece para o problema da inflação: intervencionismo total e controle de preços, com os resultados de sempre – não apenas a inflação não retrocedeu, como agora o país volta a conviver com o fantasma do desabastecimento, como na crise do diesel. A bem da verdade, e comprovando o estado de verdadeira prisão mental em que vive a classe política argentina, a oposição não parece oferecer nenhuma resposta eficaz: o máximo que conseguiu até agora foi propor o corte de dois zeros no peso, como resposta a outro factoide de Fernández, a emissão de uma nova família de cédulas de peso, com figuras da história argentina, substituindo as notas criadas em 2016 e que exibem a fauna local.

Nessas circunstâncias, a possibilidade de a Argentina crescer 3,3% este ano e 2% em 2023, depois de avançar 10,3% em 2021, não chega a ser um grande alento, até porque no ano que vem a inflação deve se manter na casa dos 60%. O crescimento atual se dá sobre uma base bastante deprimida, pois o PIB vinha de três anos seguidos de queda: 2,6% em 2018, 2% em 2019 e 9,9% em 2020, o primeiro ano da pandemia. Desde o biênio 2010-2011 a Argentina não consegue emendar dois anos consecutivos de crescimento na economia, mas a gangorra já vem de muito mais tempo, sendo raros os períodos mais longos de avanço, como ocorrera em 1991-94 e 2003-07 (este último sucedendo quatro anos seguidos de recessão, incluindo o tombo de 10,9% em 2002).

O economista e Prêmio Nobel de 1971 Simon Kuznets afirmou, certa vez, que havia quatro tipos de países: os desenvolvidos, os subdesenvolvidos, o Japão e a Argentina – em um caso, um país destruído que se reergueu para se tornar uma potência em pouco tempo; em outro, uma nação que já esteve entre as mais ricas do mundo e que submergiu a ponto de os bons tempos pertencerem agora aos livros de História. O destino da Argentina demonstra de forma emblemática que o populismo e a gastança ilimitada são capazes de causar a ruína até mesmo dos países mais prósperos.

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Luciano Bivar visita Petrolina a convite de Miguel Coelho nesta terça

Pré-candidato a presidente da República, Luciano Bivar, cumprirá uma extensa agenda em Petrolina, no Sertão do estado, nesta terça-feira (21). A agenda foi articulada pelo pré-candidato a governador Miguel Coelho. Será o primeiro compromisso oficial de pré-campanha de Bivar como presidenciável em Pernambuco.

A agenda dos pré-candidatos do União Brasil começa pela manhã com uma visita a uma fazenda de uva e manga, duas das principais culturas produzidas em Petrolina. Em seguida, haverá um encontro com produtores e exportadores da região. Depois, eles seguem para um almoço na companhia de lideranças e correligionários políticos de Petrolina e região.

À tarde, Miguel e Luciano Bivar participam de um ato político na Fundação Nilo Coelho. À noite, os pré-candidatos acompanham o São João de Petrolina, onde concederão uma coletiva de imprensa com o prefeito de Petrolina, Simão Durando.

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Duque e Sebá selam aliança e deixam desavenças para trás

Rompidos desde a disputa eleitoral de 2012 quando se enfrentaram, o ex-prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, e o deputado federal e pré-candidato a vice-governador na chapa de Marilia Arraes, Sebastião Oliveira, trocaram “soquinhos” e enterraram o passado de provocações e embates [principalmente via imprensa]. A paz foi selada, pelo menos momentaneamente, pelo interesse comum entre os antigos desafetos, se é que podemos assim dizer. Eles declararam apoio a Marília Arraes na disputa pelo Governo de Pernambuco.

Derrotado por Duque em 2012, Sebastião Oliveira é responsável pela descoberta do “Escândalo do peixe e do bode” no município, que ocorreu anteriormente àquele ano eleitoral e que tinha Luciano como o operador. O esquema envolvia as compras feitas pelo município com recursos do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). Os recursos deveriam fomentar a piscicultura e a ovinocultura, mas consta que de fato não existiam e foram introduzidos e adquiridos como se a produção fosse do município, burlando assim as regras e desvirtuando o objetivo do programa.

Entre os denunciantes, quase todos já se aliaram a Duque, agora chega o chefe das denúncias, que, ao vislumbrar a possibilidade de poder, deixa para trás e encontra abrigo no peito do seu traidor, como diz a música de Cazuza. O pragmatismo voraz, faz Sebastião abandonar o barco furado do PSB, apostar suas fichas em Marília, uma provável continuidade piorada da gestão da Frente Popular.

Sebá, que ficou conhecido como o homem que não desce do muro, provou que desce, sempre para onde a vantagem é grande e a vitória quase certa. Ele, que colou adesivo do “Lula livre” em seu gabinete, quando o ex-presidiário estava preso em Curitiba, depois bandeou-se para o governo Bolsonaro, “soltou seus leões” em cargos federais, agora volta a fazer o L, de Lula ou, quem sabe, de Lulu (apelido de Luciano Duque) a quem chamou de quebra-quebra na disputa de 2012.

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Sem surpresas, Sebá oficializa candidatura a vice de Marília

Em evento no Hotel São Cristóvão em Serra Talhada, realizado no começo da noite deste domingo (19), com presenças de Marília Arraes, Sebastião Oliveira, Luciano Duque, Carlos Evandro, André de Paula e outras lideranças de Serra Talhada e de Pernambuco, foi realizado o anúncio oficial de Sebastião como vice na chapa da neta de Miguel Arraes. A confirmação vem depois de muita especulação sobre a chapa.

A fumaça era tanta [de que Sebastião seria o vice] que muitas vezes, afim de ganhar tempo, o próprio Sebastião negou de maneira veemente, sempre jogando a responsabilidade pela mudança de palanque à oitiva que faria às suas “bases”. Para surpresa de ninguém, no dia em que promove um evento festivo na cidade, como já também tinha sido especulado, o deputado federal fez o comunicado de que abre mão da provável reeleição a Câmara Federal [lançará o irmão Waldemar Oliveira] para abraçar o projeto de Marília.

Tamo eu, Luciano e Carlos Evandro juntos nessa caminhada. Não viemos pra dividir palanque, nós viemos para construir pontes para o estado de Pernambuco. Esse palanque quer unir, para oferecer mais oportunidade aos pernambucanos”, disse Oliveira, que repetiu velhos discursos da Frente Popular: “Vamos botar a maquina pra moer para quem mais precisa”. Eduardo prometia azeitar a tal máquina, assim como Danilo Cabral, pré-candidato do PSB [adversário de Marília] fez referencia a esta mesma máquina.

Marília lembrou que sua caminhada teve início em 2017 em Serra Talhada, ao lado de Luciano Duque e de outras lideranças, e foi a mais enfática nas críticas a gestão de Paulo Câmara, diferente dos recém-chegados da Frente Popular, André de Paula e Sebastião, que criticaram sem endereçar diretamente, deixando ficar subentendido.  Ela lembrou das obras ainda inacabadas do Hospital Eduardo Campos em Serra Talhada e como as pessoas da região precisam do TFD (Tratamento Fora de Domicílio) na saúde.

Hoje é um dia muito emblemático na vida de nós três, pode ter certeza de que a gente vai continuar a nossa melhor aliança, que é a aliança com o povo de Pernambuco. Pernambuco não tem dono”, disse Marília.

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RR, RN e PE são os piores Estados em desigualdade de renda, diz o IBGE

Os Estados de Roraima, Rio Grande do Norte e Pernambuco foram os Estados que apresentaram os piores indicadores brasileiros de desigualdade de renda no ano de 2021, diz IBGE

De acordo com Anderson Ferreira (PL), ex-prefeito de Jaboatão e pré-candidato a governador, “Pernambuco chegou ao fundo do poço“.

Governado pelo PSB há 16 anos, Pernambuco é o terceiro pior do país e o segundo no Nordeste, de acordo com essa pesquisa do IBGE concluída no último diz 10 de junho.

O Rio Grande do Norte, segundo pior do País, é governado pelo PT e o governo de Roraima é exercido pelo PP.

O índice de Gini do rendimento domiciliar por pessoa – que é a medida de desigualdade usada na pesquisa – foi de 0,579 em Pernambuco, só menos pior que o de Rio Grande do Norte, 0,587, e Roraima, 0,596.

Neste indicador, quanto mais próximo do número 1, maior a desigualdade.

Veja o ranking:

 

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Miguel Coelho participa do São João de Petrolina, Arcoverde e Santa Cruz

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho, cumpre agenda neste fim de semana no Agreste e no Sertão. No roteiro, encontros com lideranças políticas e participação nos festejos de São João. A agenda incicia na noite desta sexta-feira (17), quando Miguel vai acompanhar a abertura oficial do São João de Petrolina.

No sábado (18), o pré-candidato começa o dia em Buíque, onde visita a feira e participa de eventos com vereadores aliados. Em seguida, almoça com lideranças em Capoeiras. A agenda ainda inclui encontro com o presidente da Câmara de Altinho, Leomar, e outros vereadores.

O sábado termina com a participação de Miguel no São João de Arcoverde, Sertão do Moxotó, ao lado do pré-candidato a deputado estadual Zeca Cavalcanti. O evento será realizado no Pátio de Eventos instalado na Praça Bandeirantes.

No domingo (19), Miguel vai a Agrestina e depois a Cupira, para almoço com o prefeito José Maria e lideranças, além do São João dos Funcionários. Em Lajedo, participa do lançamento da pré-candidatura do empresário Renê a deputado federal.

A agenda do fim de semana se encerra em Santa Cruz do Capibaribe ao lado do ex-prefeito Edson Vieira e da deputada estadual Alessandra Vieira. Juntos, eles acompanham o São João da Moda, no Pátio de Eventos do município.

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Chacina deixa seis pessoas mortas em Petrolina

Seis pessoas foram assassinadas na Rua Primavera, bairro Palhinhas, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. A chacina aconteceu no final da noite dessa quinta-feira (17). As vítimas eram quatro homens e duas mulheres. Umas das vítimas morreu no hospital. Entre os mortos estão pai e filha. As informações são do G1/Petrolina.

De acordo com vizinhos, a primeira vítima da chacina foi um homem. Ele foi morto ainda na porta de casa. Em seguida, os criminosos entraram na residência e começaram a atirar nas outras pessoas. Os corpos de quatro vítimas foram encontrados em dois quartos. Uma mulher foi socorrida, mas morreu no hospital.

Ainda segundo os vizinhos, entre as vítimas estava Bartolomeu Vieira da Silva, 71 anos, conhecido como Bastor. Ele era dono da casa e pai de Fabiana Vieira da Silva, que também morreu. Os outros mortos eram amigos da família, eles eram conhecidos como: Bigdu, Marquinhos, Clecinho. Não há informações sobre a identificação da outra mulher.

Vizinhos relataram que no momento do crime tinha cerca de 14 pessoas na casa. Uma moradora, que não quis se identificar, disse que “O bairro está em choque. Nunca teve isso nas Palhinhas

Em entrevista à Rádio Jornal de Petrolina, a irmã de uma das pessoas que ficaram feridas falou sobre como ficou sabendo do crime

Fiquei sabendo através dos meus parentes que mandaram mensagem avisando. Liguei para uma pessoa e ela me disse que [o irmão] estava no Traumas [Hospital Universitário]”, afirmou a mulher. O irmão dela foi atingido no braço.

Os corpos das vítimas foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina. O caso está sendo investigado pela DHPP de Petrolina.

CategoriasSegurança

Pernambuco tem menor índice de roubos nos últimos 9 anos

Pernambuco fechou o balanço dos cinco primeiros meses de 2022 com o menor índice de roubos dos últimos nove anos. Entre janeiro e maio deste ano, as delegacias da Polícia Civil (PC) registraram 21.156 boletins de ocorrência referentes a Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). Na linha do tempo do ‘Pacto pela Vida’, só ficou acima das estatísticas de 2013, por uma diferença de 25 casos. Na comparação com 2021, ano de menor taxa de roubos por 100 mil habitantes de Pernambuco, 2022 apresentou queda de 3,1% no conjunto dos cinco meses – o que significou, em números absolutos, 682 delitos a menos.

O recuo dos roubos este ano se deu de maneira mais expressiva na Região Metropolitana (RMR), com -9%. De janeiro a maio de 2022, essa área notificou 6.555 CVPs, enquanto em 2021, nesse ínterim, foram 7.202. A Zona da Mata baixou 8% (de 1.843 para 1.695), e o Agreste ficou com -0,1% (de 3.994 para 3.990). No Sertão, houve oscilação de 0,56%, pois os municípios sertanejos tiveram 1.256 roubos nos últimos cinco meses, e em 2021 haviam sido sete casos a menos.

Especificamente em maio, a queda dos CVPs no Estado foi de 4,5%, saindo de 4.377 em 2021 para 4.178 em 2022, ou seja, menos 199 crimes de um ano para o outro. A Zona da Mata computou a maior redução no quinto mês do ano quando comparado a 2021, com -12,91% (de 364 para 317). Em seguida, vem a RMR, com -9,66% (de 1.418 para 1.281). O Sertão variou em 2,77% (de 253 para 260) e o Agreste, 4,44% (de 765 para 799).

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Ex-contador de Lula é suspeito de lavar dinheiro com o PCC

O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) pediu à Justiça o sequestro de bens de João Muniz Leite, ex-contador de Lula, por suspeita de lavagem de dinheiro do crime organizado. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público acatou o pedido, e não há nenhuma menção ao pré-candidato do PT à Presidência na investigação do Denarc. O caso está na 1ª Vara de Crimes Tributários de São Paulo.

O investigado e sua mulher teriam ganho 55 vezes em loterias federais somente em 2021. Em uma das oportunidades, dividiu um prêmio de R$ 16 milhões na Mega Sena com o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do PCC, morto em dezembro do ano passado.

Em seguida, o traficante comprou uma empresa de ônibus junto com outros cinco integrantes do PCC. A companhia em questão mantém contrato com a Prefeitura de São Paulo e opera 13 linhas na Zona Leste da cidade.

A suspeita é de que os prêmios de loteria de Muniz e a esposa serviam para esquentar dinheiro ilícito, e em muitas vezes as apostas eram mais altas do que os valores ganhos, segundo a investigação.

Contador de confiança

João Muniz Leite fez as declarações de Imposto de Renda de Lula entre 2013 a 2016. Segundo O Estado de S. Paulo, o escritório do contador, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, fica no mesmo endereço em que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente, mantém três empresas.

Há mais de uma década, Muniz é o contador de confiança da família de Lula. Em dezembro de 2017, o profissional chegou a prestar depoimento no âmbito de um incidente de falsidade aberto para apurar se eram frios os comprovantes de quitação de aluguel entregues pela defesa do ex-presidente à Justiça Federal.

Na oportunidade, o Ministério Público Federal acreditava que a Odebrecht pagava aluguéis de um apartamento vizinho ao de Lula em um edifício em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

Sergio Moro era o juiz do caso na época e descartou a falsidade dos recibos. No entanto, a Procuradoria afirmou que, mesmo não tendo sido fabricados, os comprovantes eram frios. Ou seja, que Lula nunca havia pago pelos aluguéis do apartamento. Depois da decisão que tornou o ex-juiz da Lava Jato suspeito, o processo teve suas provas anuladas e acabou arquivado.