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Professores de Garanhuns recebem reajuste de 8% nos salários

A Prefeitura de Garanhuns anunciou sexta (12) que está encaminhando para Câmara Municipal o projeto de lei para o reajuste salarial dos professores. Após estudos feitos pelas secretarias de Administração e Educação, foi estipulado o reajuste de 8%, valor acima do instituído pelo Governo Federal em 2024, que é de 3,62%.

O reajuste, assim como foi feito a partir de 2022, será linear. Em abril será aplicado o percentual de 3,62%. Será pago o valor retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março (também com o percentual de 3,62%) dividido em três parcelas, pagas a partir do pagamento do mês de maio. Já em maio serão aplicados mais 4,38%, chegando aos 8%.

O projeto será encaminhado para a Casa Raimundo de Moraes esta semana.

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Atendimentos por telemedicina no país crescem 172% em 2023 após lei que regulamenta saúde digital

As dificuldades para lidar com o atendimento à saúde em um país continental são muitas, em geral envolvendo escassez de recursos, falta de profissionais habilitados e infraestrutura precária em municípios distantes de grandes centros urbanos.

Por causa disso, a telemedicina pode ser um trunfo para promover maior acesso e igualdade no atendimento médico à população.

No final de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei que regulamenta a telemedicina no país. Até então, um projeto de lei anterior, de março de 2020, havia permitido a modalidade em caráter emergencial devido à pandemia da Covid.

A regulamentação da telemedicina no Brasil, um desejo há anos do setor da saúde, é um marco regulatório que possibilitou o seu avanço de “20 anos em 2”, explica Carlos Pedrotti, gerente médico de telemedicina no Hospital Israelita Albert Einstein. “Hoje, o acesso [à telemedicina] é amplo, muito por um aumento da demanda por atendimentos remotos na pandemia, o que fez evoluir ’20 anos em 2′”, diz.

De 2020 até o final de 2022, foram realizadas 11 milhões de consultas via remota, segundo a Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que reúne 14 grupos de operadoras de planos de saúde. Em 2023, o número passou para 30 milhões de atendimentos, um salto de 172%.

E, para 2024, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, já alocou R$ 460 milhões para novos projetos envolvendo a saúde digital, segundo a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad. A expectativa é que mais 50 milhões de teleatendimentos ocorram ainda neste ano.

Uma das ações é o SUS Digital, lançado na última segunda-feira (8) em um evento para jornalistas sobre as ações para o fortalecimento da assistência prestada à população no SUS (Sistema Único de Saúde).

À Folha, Nísia Trindade, ministra da Saúde, disse que a pasta está empenhada na inovação em saúde como forma de garantir o acesso igualitário à toda a população dependente do SUS. “Nós temos trabalhado a visão mais abrangente de telessaúde, porque a telemedicina é vista muitas vezes como a consulta médica, e o conceito de telessaúde já vem sendo utilizado no ministério desde 2007, no primeiro governo do presidente Lula (PT).”

Enquanto a telemedicina se refere ao atendimento clínico ao paciente, a telessaúde pode ser definida como um conjunto de ações mais abrangente, envolvendo atividades educacionais, administrativas e outras atividades de saúde não clínicas, explica a ministra.

No edital lançado no início do mês, 99,9% dos municípios (5.566 de 5.570) brasileiros aderiram ao programa. Agora, é necessário fazer um diagnóstico das redes de atenção, onde estão os gargalos de atendimento e quais desses gargalos devem ser trazidos para o digital, diz Haddad.

“A primeira barreira, sem dúvida, é a de infraestrutura, mas tem um outro ponto que é a educação dos pacientes, profissionais de saúde, gestores, para estarem preparados para o uso da tecnologia”, afirma.

Uma das estratégias para ampliar o acesso da telessaúde foi a implementação de programas em parceria com hospitais privados, que ajudam na capacitação de profissionais à distância e atuam na chamada teleinterconsulta, avalia a secretária. “Isso ajuda a trazer mais resolubilidade para a interface entre atenção básica, estratégia de saúde da família e atendimento especializado. A telessaúde pode apoiar tanto com uma opinião especializada quanto ajudar a organizar a fila.”

Enquanto cresce a atuação do setor privado na saúde digital, o ministério procura ampliar o atendimento em áreas remotas por meio de programas de desenvolvimento e inovação do governo, como o Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), iniciativa que envolve o desenvolvimento de ações para o aperfeiçoamento do SUS por parte de hospitais privados, que têm isenção de tributos como contrapartida.

Duas iniciativas surgiram nos últimos anos: a TeleAMEs, parceria do Hospital Israelita Albert Einstein com o ministério, e a TeleNordeste, que envolve cinco hospitais (BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo, Oswaldo Cruz, HCor, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês).

A TeleAmes funciona desde 2020 na região Norte e, em 2023, ampliou os locais de atendimento também para a região Centro-Oeste. Até o final do ano passado, contava com 12 especialidades médicas e mais de 200 mil atendimentos realizados (média de 2.000 por semana). “Hoje, o objetivo é evitar que o paciente, ao precisar se deslocar de um município para outro, para poder passar por um atendimento especializado, seja abandonado no caminho. Você tem um ganho de eficiência no sistema”, explica Pedrotti, do Einstein.

Já o TeleNordeste é responsável por levar assistência especializada à região Nordeste, como o próprio nome diz, e realizou mais de 50 mil atendimentos desde 2022, ano de sua criação. Conta, atualmente, com 20 especialidades médicas.

Há uma etapa também que foi implementada de visita de campo junto aos profissionais da atenção básica, afirma Dante Gambardella, gerente executivo de programas sociais da Beneficiência Portuguesa.

“Convidamos todos os profissionais a entenderem o que é isso, o que é telessaúde, e inicia um processo de capacitação com as equipes que ajuda, dentre outras coisas, a estratificar risco, encaminhamento de consultas, acompanhamento, tudo isso também trazendo a população como sujeito do processo”, diz.

As teleinterconsultas, como são chamadas as consultas envolvendo os médicos especialistas das redes privadas com generalistas na outra ponta, no caso dentro das UBSs (Unidades Básicas de Saúde), já fizeram crescer o atendimento por áreas como cardiologia e oftalmologia, reduzindo a fila por exames, explica Haddad. “Estamos fazendo em média 6.000 teleeletrocardiogramas [exame cardiológico] por dia, o que ajuda também no diagnóstico médico.”

“Nós tivemos uma demanda muito reprimida, especialmente de doentes crônicos durante a pandemia, que vem a rebote agora, por isso é uma pressão também dos municípios para que esse atendimento seja feito”, diz Gambardella.

As próximas etapas do programa SUS Digital, de acordo com Trindade, envolvem avançar na conectividade das UBSs (cerca de 70% já estão conectadas) e as ações em conjunto com os municípios.

Enquanto no âmbito nacional o projeto ainda deve avançar para definir as estratégias de cada ente —federal, estadual, municipal— , os dois programas tocados por Einstein e BP já colhem frutos, inclusive com resultados indiretos, como aumento na prescrição de medicamentos que antes inexistiam na região com as consultas especializadas e o cuidado individualizado.

“Há uma diferença de demografia médica no Brasil abissal, com cerca de 2,7 médicos por mil habitantes em São Paulo e a mesma taxa equivale a 0,1, em Roraima. Então, a telemedicina é uma forma de ofertar dignidade, articular a rede de saúde, fechar diagnóstico de forma tempestiva e tratar”, completa Gambardella.

 

 

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São José do Egito tem dia D de vacinação contra a gripe neste sábado (13)

Postos de saúde abrirão neste sábado (13) em São José do Egito, das 7h30 às 12h, para o Dia D de Vacinação contra a gripe. A vacina oferecida é a trivalente, capaz de proteger contra os três principais tipos de vírus “da gripe” em circulação: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. Para receber a dose é necessário levar o cartão de vacina.

Os postos que estarão, são: Estratégias de Saúde da Família Central (que fica perto da Rádio Gazeta) e do Novo Horizonte (próximo a feira livre).

Quem pode se vacinar?

Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);

Idosos om 60 anos ou mais;

Gestantes e puérperas (até 45 dias pós-parto);

Trabalhadores de saúde de 18 anos ou mais;

Professores;

Pessoas em situação de rua;

Profissionais das forças de segurança e salvamento;

Profissionais das Forças Armadas;

Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independentemente da idade;

Pessoas com deficiência permanente;

Caminhoneiros;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;

População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

 

Com informações do Blog do Erbi

CategoriasJustiça

Mais de 15 mil presos não voltaram para a prisão após “saidinhas”

O número de detentos que não retornaram às prisões após desfrutarem das saídas temporárias – as conhecidas “saidinhas” ou “saidões” – passou dos 15 mil no ano passado. O dado consta no Relatório de Informações Penais, que é elaborado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).

De janeiro a junho do ano passado, foram 7.630 que não retornaram à unidade prisional, o que representa cerca de 6,3% do total que teve acesso ao benefício. No semestre seguinte, de julho a dezembro, foram 7.619 registros de abandono, uma fatia de 5,6%.

Dispõem do benefício da saída temporária apenas detentos em regime semiaberto e que já tenham cumprido um sexto da pena total e com bom comportamento. Durante o período de liberdade, é proibido que eles frequentem bares e casas noturnas, além de ser exigido o recolhimento à residência visitada no período noturno.

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Prefeita de Serra Talhada diz que oposição não se escolhe, se enfrenta

O distanciamento entre o ex-prefeito de Serra Talhada Luciano Duque e atual gestora, Márcia Conrado, é inegável. É fácil constatar que há desconfortos entre ambos, pois não se nota mais a presença dele nas inaugurações ou Assinaturas de Ordem de Serviço. De eminencia parda, com muito prestígio e poderes no começo do governo (chegando a posar em assinatura de documentos), ele se tornou uma figura ausente das ações do governo.

Não se sabe ao certo o que provou este distanciamento, se algum tipo de rebeldia da prefeita, eleita com a pecha de posto do ex-gestor, pois aparentemente ela tem descolado das interferências do ex-prefeito ou se a sede de poder levou naturalmente Duque para distante, sendo, diga-se de passagem, o nome mais cogitado para enfrentar a própria Márcia.

De mensagens supostamente enviadas por engano em grupos de WhatsApp a alfinetadas em entrevistas na imprensa, Duque dá aos governistas a ideia de que ele é que tem construído este caminho (distanciando-se do governo) para viabilizar sua candidatura a prefeito. Melhor para ele seria, avaliam, se pudesse colocar nela o defeito da ingratidão ou traição, mas que a gestora até aqui tem habilmente se desvencilhado das tentativas.

Desde o começo da gestão Márcia tem rebatidos as especulações sobre interferências ou o ingerências de Luciano Duque na gestão e, embora exista um clima bem menos amistoso que no começo do governo, ela tem mantido pessoas ligados a ele na sua gestão. Apesar de tentar manter o alinhamento, ultimamente quando questionada sobre a possibilidade de enfrentar o ex-prefeito ela tem sido mais incisiva, como ocorreu em entrevista nessa sexta-feira (1) ao radialista Francys Maya da Rádio Vilabela FM.

Questionada sobre a possibilidade de disputar a prefeitura com Luciano Duque, Márcia não titubeou:  “oposição a gente não escolhe, a gente enfrenta”.

CategoriasJustiça

STF ignora Congresso e ressuscita imposto sindical

Por Danyelle Silva do Diário do Poder

O Supremo Tribunal Federal (STF) ignorou decisão do Congresso Nacional de 2018, assim como a sanção presidencial, e tornou letra morta a lei que acabou com a atrasada obrigatoriedade do imposto sindical.

Novamente em seu viés legislador, os ministros formaram maioria, nesta sexta-feira (1º), para na prática restabelecer a cobrança de “contribuição assistencial” obrigatória de trabalhadores, inclusive não sindicalizados. Com o voto do ministro Alexandre de Moraes o placar ficou 6×0.

O retorno do imposto sindical virá com um novo nome, o eufemismo contribuição assistencial, onde qualquer sindicato poderá convocar uma assembleia anualmente, com qualquer número de trabalhadores presentes para determinar se haverá cobrança para os sindicalizados e os não sindicalizados. A decisão tomada será enviada para as empresas do setor, que vão descontar o valor e repassar para a entidade sindical.

A cobrança será compulsória, para não pagar, cada trabalhador terá de se manifestar e dizer que não tem interesse em fazer a ‘contribuição assistencial’.

Ao dar seu voto, o ministro Moraes diz que a ‘contribuição assistencial’ é o meio pelo qual um sindicato custeia atividades que ‘trabalhadores das respectivas categorias profissionais ou econômicas, independentemente de filiação’.

Os ministros Gilmar Mendes, Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli também deram seus votos a favor. 

‘Contribuição sindical’ o que muda:

No entendimento do STF a sinalização de mudança na cobrança do imposto sindical irá impor uma mudança na relação de trabalhadores não sindicalizados com os sindicatos. Se o julgamento terminar favorável a cobrança, quem não quiser contribuir pode se opor com antecedência.

Com a aprovação da contribuição de assistência compulsória o trabalhador terá de perceber que será cobrado e com antecedência devida, solicitar para não pagar.

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Karla Millene está de volta ao comando da XI GERES

O resultado do processo seletivo para a escolha do gestor da XI Gerência Regional de Saúde em Serra Talhada foi divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nessa sexta-feira (01). A Dra. Karla Millene obteve a maior pontuação e está de volta ao comando da unidade. administrativa. Ela ocupou esta mesma função entre  2015 e 2022, na gestão do ex-governador Paulo Câmara.

De acordo com o site Farol, com quem Millene conversou, ainda não há data da nomeação. A Dra disse estar preparada para apoiar os 10 municípios que compõem a regional, fortalecendo o SUS com as políticas estaduais de saúde.

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FILHO DE GIZA E ORISVALDO  PODE DISPUTAR PREFEITURA DE AFOGADOS DA INGAZEIRA – PE

Quem conhece a política de Afogados da Ingazeira, cidade localizada no Sertão do Pajeú, reconhece que a gestão do Dr. Orisvaldo Inácio (1989 – 1992) foi um marco no modelo de administração pública eficiente, com ações sociais, mas também com grandes investimentos na infraestrutura.  

Depois vieram vários prefeitos que seguiram o caminho de sucesso iniciado por Orisvado, entre eles Totonho Valadares (1993-1996 / 2005 -2008/ 2009 – 2012) e Giza Simões (esposa de Orisvaldo) (1997 – 2000 / 2001 – 2004), a última reconhecida pelos eu olhar com os mais vulneráveis social e economicamente.

Desde o falecimento de Orisvaldo (ocorrido em 19 de fevereiro de 2011) e de Giza Simões (falecida em 26 de setembro de 2013), a família não têm nenhum descendente no meio político, mas isso pode mudar para as eleições municipais do ano que vem. É que o filho do casal, o bancário Danilo Simões, 43 anos, tem conversado com o bloco de oposição no município e, nos repassou uma fonte, está analisando a possibilidade de disputar a prefeitura.

Em entrevista a um blog do Finfa no mês passado, Danilo analisou que cidade cresceu muito nos últimos anos e que seus pais tiveram um papel importante nessa alavancada. Ao ser perguntado sobre se pensa em disputar o cargo, ele não descartou:

Exato, não descarto. Isso pode ser construído ao longo do tempo, e o futuro está nas mãos de Deus”. Perguntado se tem perfil de ser oposição ao governo Sandrinho, respondeu: “Ainda é muito cedo pra falar especificamente em ser oposição a este Governo que aí está, mas entendo que é muito importante para qualquer cidade ter uma oposição forte. Com certeza, quando se tem um grupo forte de oposição, o gestor tem que trabalhar mais, tem que mostrar mais serviço, sair da mesmice, porque senão não renova o mandato. Isso é bom! Eu defendo o fortalecimento da oposição e surgimento de novas lideranças, independente de qualquer coisa”, disse Danilo ao Blog.

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40 deputados pedem impeachment de Lula

Informações da Revista Oeste

Deputados federais da oposição protocolaram um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A motivação se dá por causa de declarações recentes do petista, que disse que a cassação do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff teria sido um “golpe de Estado”.

O pedido de afastamento de Lula já foi assinado por 40 parlamentares até a noite de quarta-feira 30. Conforme antecipado por Oeste, o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) está à frente do movimento contra o presidente.

Dos 40 signatários do pedido de impeachment, 31 são deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Três são do PP e do Republicanos, partidos que devem receber ministérios de Lula na nova reforma ministerial. A lista também tem cinco assinaturas de parlamentares do MDB, PSD e União Brasil, siglas que fazem parte da base do governo federal.

O pedido trata sobre falas de Lula em uma entrevista à imprensa em Luanda, capital de Angola, no último sábado, 26. Ao comentar o arquivamento da ação de improbidade pelas “pedaladas fiscais” no Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1), o presidente afirmou ser necessário “reparar” a ex-presidente por ter o seu mandato cassado em 2016.

“Depois que eu deixei o governo houve um golpe no Brasil, que muita gente acha que não foi golpe”, disse Lula. “Mas o fato de a presidenta Dilma ter sido absolvida pelo Tribunal Federal de Brasília demonstra que o Brasil deve desculpas à presidenta Dilma.”

O autor do pedido de impeachment, Sanderson afirma que Dilma foi cassada por ter cometido crimes de responsabilidade e que Lula atacaria “de forma raivosa, abjeta e contrária à verdade a democracia brasileira”, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), que tiveram papéis importantes durante processo de impeachment de 2016.

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GLENN GREENWALD: “Ficou perigoso ser contra o STF”.

Conteúdo da Revista Oeste

“O STF mudou completamente a posição que tinha, como a de aprovar pedidos da Lava Jato feitos pelo ex-juiz Sergio Moro. Em algumas ocasiões, o ministro Alexandre de Moraes foi chamado pela esquerda de “golpista” e “fascista”, por fazer parte da gestão Temer. Com a chegada de Bolsonaro, a Corte virou inimiga do presidente e bem-vista pelos inimigos dele.

O STF viu que Lula seria a única pessoa capaz de derrotar Bolsonaro e usou a Vaza Jato como justificativa para soltar o petista, mesmo estando proibido pela lei. Os ministros também entenderam ser necessário adotar quaisquer medidas, ainda que autoritárias, para derrotar o bolsonarismo, incluindo censura e prisão de membros do movimento, como jornalistas e políticos.

Tudo o que vem do STF hoje faz parte dessa mentalidade. Lembro-me de uma fala da ministra Cármen Lúcia expressando preocupação com os inquéritos que deram a Moraes poderes quase absolutos para, sem o devido processo legal, “proteger as eleições”. Ela prometeu que isso tudo terminaria depois de 31 de dezembro. Até agora, porém, Moraes continua se dando esse direito, sem ninguém falar nada. A cada dia que passa, o STF tem menos limites ao seu poder.”