Categoria: Social

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A família de Adilson, morador da Santana de Caiçarinha, zona rural de Serra Talhada, enfrenta um momento de grande dor e dificuldade. Pegos de surpresa com sua partida repentina, três de seus filhos, que moram e trabalham em São Paulo, não têm condições financeiras de custear as passagens para se despedir do pai neste domingo (02), data do sepultamento.

Diante da urgência da situação, os familiares fazem um apelo à solidariedade da comunidade. Cada doação pode fazer a diferença para que esses filhos possam dar o último adeus. Quem puder ajudar, pode contribuir via Pix: 87981345710, no nome de Ana Paula Nunes Alves de Luna (filha de Adilson).

O número de beneficiários do Bolsa Família registrou alta de 0,4% em fevereiro de 2025 e o programa chegará a 20,56 milhões de famílias, com pagamentos que começam nesta 2ª feira (17.fev).

Em janeiro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia cancelado 325 mil cadastros do programa. Está em curso uma operação de “pente-fino”, ainda de forma muito tímida, para tirar pessoas que possam estar recebendo o dinheiro sem atender os critérios.

O gasto mensal com o programa em fevereiro será de R$ 13,811 bilhões, ante R$ 13,800 bilhões em janeiro. O benefício médio será de R$ 671,81 por família.

Em todas as 5.571 localidades do Brasil (contando Brasília e Fernando de Noronha, que não são cidades) há ao menos uma pessoa recebendo dinheiro do Bolsa Família.

O município com o menor número de beneficiários é São Domingos do Sul (RS), a 233 km de Porto Alegre. Há 7 famílias inscritas no programa social.

Na tabela abaixo, saiba quantas famílias recebem dinheiro do programa na sua cidade (clique nas colunas para ordenar por UF, nome e quantidade de beneficiários; para abrir em outra aba, clique aqui):

Um levantamento do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua/UFMG) revelou um aumento de 25% no número de pessoas em situação de rua no Brasil entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024. O total saltou de 261.653 para 327.925 indivíduos, um dado alarmante que reflete tanto o agravamento das condições sociais quanto o aprimoramento do Cadastro Único (CadÚnico) como ferramenta de registro. Este número é 14 vezes maior do que o registrado há 11 anos, evidenciando uma tendência crescente e preocupante.

A Região Sudeste concentra 63% dessa população, com 204.714 pessoas vivendo nas ruas, destacando o estado de São Paulo, que sozinho representa 43% do total nacional. O número de pessoas em situação de rua em São Paulo aumentou de 106.857 para 139.799 em um ano, superando em 12 vezes os registros de 2013. Além disso, o levantamento mostrou que sete em cada dez pessoas nesta condição não concluíram o ensino fundamental, enquanto 11% são analfabetas, o que agrava sua exclusão social e dificulta o acesso ao mercado de trabalho.

Robson Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, destacou a contradição entre o aumento dessa população e o número de imóveis vazios. Apenas na capital paulista, existem cerca de 590 mil propriedades desocupadas, mais de seis vezes a quantidade de pessoas em situação de rua. Para ele, a solução passa por transformar esses imóveis em moradias sociais, uma alternativa que seria mais eficaz e econômica do que os modelos atuais de abrigos.

Apesar da urgência, as respostas do poder público ainda parecem insuficientes. Em 2024, dos R$ 240 milhões destinados ao Fundo Estadual de Assistência Social de São Paulo, apenas R$ 156 milhões foram aplicados em serviços voltados à proteção social especial. Especialistas e movimentos sociais apontam que, sem políticas públicas estruturantes nas áreas de moradia, educação e emprego, a crise tende a se aprofundar, perpetuando o ciclo de vulnerabilidade dessa população.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, oficializou a construção de 392 unidades habitacionais em Ipojuca e Gravatá. O anúncio, realizado no Palácio do Campo das Princesas, marcou a assinatura de convênios entre o Estado e a Caixa Econômica Federal, integrando os programas Morar Bem Pernambuco e Minha Casa Minha Vida. Com investimentos totais de R$ 64,5 milhões, as obras beneficiarão famílias de baixa renda, reforçando o compromisso com a habitação popular.

Os empreendimentos incluem o Residencial Jaime Lins, com 288 unidades em Ipojuca, e o Residencial Riacho do Mel II, com 104 unidades em Gravatá. Ambos terão infraestrutura complementar financiada pelo governo estadual. Além disso, a gestão garantiu isenção de prestações para beneficiários fora de programas assistenciais, cobrindo integralmente os custos. “Essa medida assegura dignidade às famílias que mais precisam”, afirmou o secretário executivo André Fonseca.

A iniciativa reforça o pioneirismo de Pernambuco na habitação social. O Grupo de Trabalho formado para agilizar as contratações foi reconhecido nacionalmente, e o Estado lidera parcerias no programa Minha Casa Minha Vida. Raquel Lyra destacou o impacto das políticas habitacionais: “Já regularizamos, reformamos e entregamos milhares de casas, retomando obras que estavam paradas e priorizando quem mais precisa.”

Na última quinta-feira (26), o Governo da Paraíba, por meio da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), entregou 48 novas casas do Programa Parceiros da Habitação (PPH) nas cidades de Caraúbas, Sumé e Cabaceiras, localizadas no Cariri paraibano. Em Caraúbas, foram entregues 20 unidades, com um investimento de R$ 835 mil, sendo R$ 635 mil oriundos do governo estadual. As demais entregas ocorreram em Sumé, com 13 casas, e em Cabaceiras, com 15 unidades habitacionais, totalizando 48 moradias em um único dia.

O programa PPH, uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com os municípios e entidades como a Fundação Miguel Batista e a Associação dos Moradores do Olho D’Água do Capim, visa promover o acesso à moradia para famílias de baixa renda. As casas entregues possuem aproximadamente 44 m² e são compostas por sala, dois quartos, cozinha, área de serviço e banheiro. O programa, que já entregou quase 900 casas e tem mais de 600 em fase de contratação, continua a expandir seu alcance em várias regiões da Paraíba.

O pagamento do abono salarial PIS/Pasep para 2025 começa em 17 de fevereiro, conforme o calendário proposto pelo Ministério do Trabalho. A aprovação final ocorrerá na reunião do Codefat, marcada para o próximo dia 18.

Os benefícios serão pagos automaticamente aos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos que atuaram formalmente por pelo menos 30 dias em 2023, com renda de até R$ 2.640. O abono pode chegar a R$ 1.515.

Com R$ 30,6 bilhões destinados ao programa, a previsão é beneficiar 25,7 milhões de trabalhadores. As consultas estarão disponíveis no app Carteira de Trabalho Digital a partir de 5 de fevereiro.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (03), a criação da Tarifa Social Pernambucana, que beneficiará 1,63 milhão de pessoas de baixa renda com descontos de 55% na conta de água e esgoto. A nova tarifa, que entrará em vigor em 2025, vai reduzir o custo mensal para R$ 27,47 na água e R$ 54,94 no esgoto.

A medida visa ampliar a inclusão social, alcançando principalmente famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritas no CadÚnico ou no BPC, e moradores do programa Minha Casa, Minha Vida. A proposta, que abrange 21,7% da população pernambucana, foi comemorada por líderes políticos como um passo importante para a justiça social e a sustentabilidade da Compesa.

A parceria entre o Ministério da Previdência Social, INSS e Correios permitirá que segurados solicitem o auxílio-doença em 2,6 mil agências dos Correios. O serviço, anunciado nesta segunda (14), será feito via Atestmed, que substitui a perícia médica presencial por análise documental eletrônica.

A medida visa agilizar a concessão de benefícios de incapacidade temporária, que representa 78,66% dos pedidos, e complementa o atendimento nas unidades do INSS e no aplicativo “Meu INSS”.