O prejuízo dos Correios disparou em 2024, alcançando a marca preocupante de R$ 2,6 bilhões, quatro vezes mais que o registrado no ano anterior. A estatal alega que apenas 15% de suas mais de 10 mil unidades operam com superávit, justificando o rombo com investimentos e compromisso social.
Contudo, a queda de apenas 0,89% na receita não explica tamanha deterioração financeira. A ineficiência histórica, a falta de modernização e a perda de competitividade para o setor privado são questões ignoradas. A estatal vive um colapso anunciado, mascarado por discursos sobre “acesso universal”.
Os R$ 830 milhões em investimentos não terão efeito real se a gestão seguir refém de estruturas ultrapassadas e decisões pouco estratégicas. O serviço segue ineficiente, com reclamações sobre atrasos, extravios e precariedade no atendimento.
O Brasil precisa decidir: manter uma estatal obsoleta sustentada pelo contribuinte, ou reformar com coragem os Correios, tornando-os eficientes, competitivos e preparados para os desafios da logística moderna.