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Correios, corrupção e omissão: governo protege entidades ligadas ao PT e isenta irmão de Lula

Enquanto o governo Lula tenta empurrar para a gestão Bolsonaro o caos nos Correios e os escândalos envolvendo descontos indevidos em aposentadorias, a realidade é bem outra. As entidades beneficiadas com os desvios milionários têm, em sua maioria, ligações históricas com o PT e a esquerda sindical. A omissão da AGU em não bloquear bens de organizações como a Contag e o Sindnapi revela um preocupante padrão de blindagem política e seletividade na responsabilização.

Em 2023, só a Contag recebeu R$ 426 milhões via descontos em benefícios do INSS. O Sindnapi, que embolsou R$ 90 milhões, tem como vice-presidente ninguém menos que Frei Chico, irmão do presidente Lula. Mesmo sob investigação da Polícia Federal, ambas foram poupadas pela AGU, que deixou de pedir bloqueio de recursos e quebra de sigilos. O argumento de que tais decisões se baseiam apenas em “material probatório robusto” cai por terra diante das evidências já divulgadas.

A tentativa do governo de dissociar o escândalo de seu entorno político é desonesta. Não há como ignorar que a engrenagem do desvio beneficia entidades diretamente ligadas à estrutura petista. Jogar a culpa exclusivamente sobre o governo anterior não convence, sobretudo quando os nomes e cifras mostram a continuidade de um sistema que suga recursos dos mais pobres para manter o poder de certos grupos.

Enquanto isso, os Correios seguem afundando em má gestão, atrasos, precarização e corrupção estrutural. O desmonte da estatal não é fruto de cortes ou privatizações, mas da captura ideológica que a transformou em feudo de interesses partidários. O brasileiro merece respostas e justiça — não narrativas recicladas nem impunidade seletiva.

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