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Ex-presidentes torram R$ 2,5 milhões no primeiro semestre

 

 

 

 

Informações de Lúcio Vaz da Gazeta do Povo

No auge da pandemia da Covid-19, os seis ex-presidentes da República torraram R$ 2,5 milhões dos cofres públicos no primeiro semestre deste ano – dinheiro suficiente para comprar 50 mil doses de vacinas. Cerca de 90% desse valor foi gasto com os salários dos 36 integrantes das equipes de apoio dos ex-presidentes – assessores, seguranças e motoristas. Quem mais gastou desta vez não foi Luiz Inácio Lula da Silva, mas Fernando Collor de Mello, hoje senador da República.

As despesas de Collor chegaram a R$ 496 mil, sendo R$ 374 mil com a remuneração da equipe de apoio. Ele gastou mais R$ 64,7 mil com passagens aéreas e R$ 39 mil com diárias para seus assessores e seguranças nas viagens pelo país, a maioria delas para Maceió, São Paulo e Rio de Janeiro. O curioso é que no mesmo período ele usou mais R$ 200 mil da cota para o exercício do mandato de senador com divulgação e passagens aéreas. E tem mais: além dos seis servidores da Presidência, ele conta ainda com 54 assessores no Senado com folha de pagamento mensal de R$ 370 mil – ou R$ 2,2 milhões no semestre.

Lula teve despesas totais de R$ 386 mil – R$ 314 com os salários da sua equipe de assessores pagos pela Presidência da República. Nem mesmo no período em que esteve preso Lula abriu mão dos seus seguranças e assessores. As despesas com diárias e passagens somaram R$ 63 mil. Não há registro de viagens pagas pela Presidência nos deslocamentos de Lula para articular a sua candidatura a presidente em 2020.

Viagens a Cuba e México

Estão incluídos nesses valores, parcialmente, as despesas com a viagem a Havana, de 21 de dezembro do ano passado a 20 de janeiro deste ano. Aquele passeio custou um total de R$ 164 mil. Cada um dos três servidores recebeu 30 diárias. Lula viajou para participar das gravações de um documentário sobre a América Latina, produzido e dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone. Mas nove integrantes da comitiva foram contaminados pela Covid, e as gravações foram adiadas. Os gastos já estavam feitos. Após receber alta, Lula reuniu-se com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.

A ex-presidente Dilma Rousseff teve despesas de 460 mil, sendo R$ 400 mil com a equipe de apoio. A sua viagem mais cara foi para a Cidade do México, de 11 a 14 de maio, onde participou da cerimônia de comemoração aos 700 anos de fundação da cidade. Só as passagens e diárias para assessores custaram R$ 46 mil. Dilma afirmou durante o evento que o atual governo brasileiro “é responsável talvez por um dos maiores processos de genocídio da história da humanidade”, referindo-se aos mais de 400 mil mortos na pandemia.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não gastou com diárias e passagens nem combustível. A despesa de R$ 382 mil foi quase que exclusivamente com a equipe de apoio. Os gastos do ex-presidente José Sarney também foram concentrados nos salários de assessores, seguranças e motoristas. No total, foram R$ 367 mil.

Carros oficiais na estrada

Michel Temer fez duas viagens para Tietê e seis para Itu, no interior de São Paulo, utilizando carro oficial. Ele gastou apenas R$ 11 mil com diárias e passagens aéreas, mais R$ 11,6 mil com combustível. Os salários dos assessores e seguranças somaram R$ 386 mil. A despesa total chegou a R$ 410 mil.

Cada presidente conta com dois veículos oficiais, um deles blindado. No ano passado, em plena pandemia, a frota de 12 veículos foi trocada pelo valor total de R$ 1,3 milhão. Os motoristas também são pagos pelo contribuinte. As despesas com combustível dos ex-presidentes FHC, Lula, Dilma e Temer são pagas com cartão corporativo do governo federal. Já Sarney e Collor abastecem os seus carros “chapa branca” no Posto de Combustíveis da Presidência da República.

Fazendo a conta por tipo de despesa, os salários das equipes de apoio custaram R$ 2,5 milhões. As passagens aéreas, R$ 120 mil; as diárias, mais R$ 76 mil. O combustível consumiu mais R$ 30 mil. Há ainda despesas com tecnologia da informação, indenizações e taxas tributárias. Os ex-presidentes não botam a mão no bolso para pagar nada. Em tempos normais, sem pandemia, as despesas anuais dos ex-presidentes chegam a um total de R$ 6 milhões.

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À espera da Justiça, cacique dá “jeitinho” para governar

 

Informações do UOL

Filho de uma liderança histórica da causa indígena, Marcos Xukuru virou cacique da nação indígena Xukuru do Ororubá muito jovem após seu pai ser assassinado. Eleito em 2020, ele seria um dos pouquíssimos prefeitos indígenas do país, mas barrado com base Lei da Ficha Limpa e não assumiu a cidade de Pesqueira (PE). Agora, sua carreira política depende de uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Enquanto isso, ele tem dado um “jeitinho” para governar, conforme a reportagem do UOL presenciou em visita à cidade distante 213 km da capital Recife. Por lá, ele não só enfrenta a oposição de nomes que dominam a política local há quase três décadas, como encara o ceticismo de seu povo.

Um dos nove indígenas eleitos como prefeito de uma das 6.570 cidades do país e o único de Pernambuco, Marcos, dos Republicanos, venceu nas urnas Maria José Tenório (DEM), que tentava a reeleição. Foi a primeira vez que a população elegeu um indígena para o Executivo do município. Dos 67 mil habitantes, 17% são indígenas.

Plano B

No dia em que a reportagem visitou Pesqueira, Marcos atrasou à entrevista por ter passado parte da manhã em visita à obra de uma escola em uma aldeia. Naquela tarde ainda encontrou um bispo da cidade.

Nomeado pelo vereador Sebastião Leite, o Bal de Mimoso (Republicanos), que é o presidente da Câmara da cidade e, por isso, assumiu a prefeitura interinamente, ele foi nomeado secretário do Governo para coordenar projetos, além de liderar secretarias e demais órgãos da cidade. O arranjo foi a saída desenhada pelos dois aliados para Marcos governar.

Ele obteve 51,60% dos votos, mas teve sua candidatura indeferida após Tenório abrir uma ação na Justiça Eleitoral por Marcos ter sido condenado por incitar um incêndio 17 anos atrás. Por 4 votos a 3, o TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco) barrou sua participação na eleição ao enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa, que impede condenados em segunda instância de participar em pleitos.

O cacique eleito recorreu ao TSE, argumentando que o crime de incêndio não se enquadra nos critérios previstos pela Lei da Ficha Limpa.

“Esse crime não consta no hall de crimes de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. O que existe é uma tentativa de enquadrar ele através da interpretação extensiva de dano ao patrimônio privado”, diz Guilherme Araújo, advogado e coordenador de campanha de Marcos Xukuru.

Caso o TSE não acate o pedido da defesa de Marcos, novas eleições serão convocadas no município de Pesqueira, já que o primeiro colocado alcançou mais de 50% dos votos válidos.

O caso saiu da pauta do órgão no dia 16 de junho, após o ministro Edson Fachin pedir vistas. A expectativa é que o processo só seja retomado quando o plenário do STF julgar os prazos de inelegibilidade para enquadrar alguém na Lei da Ficha Limpa. O que está em discussão é se o prazo de oito anos em que a pessoa fica inelegível passa a contar após condenação em segunda instância ou a partir do cumprimento da pena. O caso foi designado ao ministro Nunes Marques, que vem adiando a conclusão do processo.

Tanto Marcos quanto Leite foram candidatos pela coligação “Pesqueira de Todos”, chapa encabeçada pelo Republicanos, mas apoiada por PL, PTB e PT.

Mesmo antes de ser nomeado secretário, o prefeito eleito frequentava a prefeitura para “aconselhar” o prefeito em exercício, o que fez a oposição denunciar à Promotoria da cidade que Marcos estava governando sem permissão legal para isso.

“Por ser a liderança do povo, em alguns momentos, o prefeito interino e os outros secretários me chamavam para vir aqui [na Prefeitura] e a gente batia um papo, tomava um café”, afirma Marcos Xukuru, prefeito eleito em Pesqueira (PE)

Em dezembro de 2020, a promotora de Pesqueira, acompanhada da polícia, averiguou a situação, e Marcos parou de frequentar os prédios da administração da cidade. Agora, nomeado secretário, ele tem sua própria sala e dá expediente quase que diariamente.

“Nós temos a maioria na Câmara a nosso favor, então, aos poucos eu vou conseguindo tocar os projetos que tenho como gestor”, prossegue Marcos Xukuru.

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O sumiço de Geraldo

 

 

 

 

O jornalista Magno Martins escreve na sua coluna desta segunda (9) sobre o sumiço de Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento Econômico, nas visitas do governador Paulo Câmara ao interior onde inaugurou obras e assinou ordens de serviço.

Na ausência de Geraldo, que é alvo de investigação da PF por supostas irregularidades na sua gestão como prefeito do Recife, quem roubou a cena foi secretária de Infraestrutura, Fernandha Batista. Por conta disso, há especulações de que seria o nome dela seria uma alternativa, caso o ex-prefeito não consiga se viabilizar em razão dos processos de corrupção na Prefeitura do Recife.

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Salgueiro e Verdejante abrem vacinação para jovens de 20 anos ou mais a partir desta segunda-feira

 

 

As secretarias de saúde das cidades de Salgueiro e Verdejante anunciaram que a partir desta segunda-feira (9) começarão a ser vacinados jovens de 20 anos ou mais. Este público pode procurar a sede da Secretaria de Saúde, na Avenida Aurora de Carvalho Rosa, no Centro, ou as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Aqueles que se dirigirem à Unidades Básicas de Saúde devem apresentar documento oficial com foto e Cartão do SUS. Já quem desejar receber a 1ª dose na secretaria precisa apresentar os mesmos documentos citados, mais um comprovante de residência.

Verdejante também inicia a vacinação do público de 20 anos ou mais hoje. Quem está dentro do público alvo deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima portando documento com foto, CPF ou Cartão do SUS e comprovante de residência.

Segundo a Secretaria de Saúde de Verdejante, a vacinação permanece em conformidade com pactuações e a quantidade de doses encaminhadas ao município pelo Governo de Pernambuco, por meio do PNI-PE.

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Mais 88.600 doses da vacina da AstraZeneca chegam ao Brasil

 

No último sábado (7) Pernambuco recebeu mais 88.600 doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Os imunizantes chegaram por meio do Consórcio Covax  e serão destinados exclusivamente ao avanço da vacinação por faixa etária. Só na semana passada, 488.630 doses foram recebidas no estado.

A remessa chegou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes e foi encaminhada ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE). Técnicos responsáveis fizeram a conferência e distribuíram às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) ainda na tarde de sábado, juntamente com 249.150 doses da Pfizer, AstraZeneca e Janssen entregues pelo Ministério da Saúde.

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PM apreende drogas em Araripina

 

Ação conjunta entre policiais militares da 9ª Companhia Independente (CIPM), Rocam e da equipe Malhas da Lei , resultou na apreensão de quase 300 gramas de crack e cocaína. O material estava com suspeitos numa mata conhecida como ‘Pedreiras’. Eles foram flagrados embalando e comercializando a droga e não foram presos, pois fugiram pela mata, momentos antes da chegada da polícia.

Foram 58 gramas de crack e 212 de cocaína, apreendidos, além de sacos e fitas plásticas utilizados para embalar o material. Tudo foi levado para à delegacia de Araripina, no Sertão do Araripe em Pernambuco, para serem edotados os procedimentos legais.

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Brasil quebra todos os recordes com desempenho histórico em Tóquio

 

 

O recorde de 21 medalhas olímpicas conquistadas em Tóquio 2020, aliado ao maior número de ouros em uma edição, igualando aos sete do Rio 2016, levou o Brasil a uma campanha histórica em olimpíadas encerrada neste domingo (8) com a marca inédita de pódios em 13 modalidades olímpicas. O Comitê Olímpico do Brasil destaca a melhor participação da história do Time Brasil em Jogos Olímpicos, como missão cumprida, com o 12° lugar no quadro de medalhas: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes.

“Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar o Rio 2016. Estar em 12° lugar no mundo, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com muito gosto, vontade e determinação. Entregamos o que tínhamos como meta, e estamos satisfeitos com o resultado”, disse o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Esta é apenas a segunda vez que um país apresenta melhora de resultados após ter sediado os Jogos na edição anterior. Antes, somente a Grã-Bretanha havia alcançado tal feito: abrigou o evento em Londres 2012 e obteve um desempenho superior no Rio 2016.

Um dos trunfos desta campanha foi o desempenho feminino. Pela primeira vez, as brasileiras conquistaram 3 ouros em uma edição e totalizaram nove pódios (foram ainda 4 pratas e 2 bronzes). Ao todo, as mulheres conquistaram 42,3% das medalhas do país, superando os 41,2% de Pequim 2008 (2 ouros, 1 prata e 4 bronzes).

“Tivemos uma evolução consistente no quadro de medalhas nas últimas quatro edições dos Jogos. Os números são extremamente relevantes no cenário internacional. Um dos principais objetivos desta Missão era oferecer momentos de alegria e emoção à população brasileira, em relação aos atletas, ao país e à valorização do brasileiro. Alcançar isso é motivo de satisfação para o COB”, falou o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara.

Retribuição como incentivo

Em retribuição aos excelentes resultados obtidos, o COB oferece aos medalhistas olímpicos as maiores premiações em dinheiro já distribuídas pela entidade: foram R$250 mil aos campeões em provas individuais, R$500 mil para duplas e R$750 mil aos esportes coletivas. Em cada categoria, os vice-campeões vão receber 60% deste valor e os medalhistas de bronze, 40%. Além disso, houve um investimento expressivo voltado especificamente aos Jogos Olímpicos, que, apesar de terem sido realizados em 2021, começaram há alguns anos.

“Nossa preparação para Tóquio começou em 2013, com um custo total aproximado de R$65 milhões, sendo R$46mi esse ano. Esse custo teve o impacto do enfrentamento à pandemia e também uma variação cambial de dólar e euro que trouxe grande impacto para a nossa organização. E nós temos entregado os resultados esportivos. Foi assim no Pan de Lima, nos Jogos Mundiais de Praia, em Doha, e foi assim em Tóquio”, revelou o diretor geral do COB, Rogério Sampaio.

O reconhecimento ao esforço e à dedicação dos atletas devem ser ainda mais exaltados neste ciclo olímpico, tendo em vista a pandemia da Covid-19 e o consequente adiamento dos Jogos. Para minimizar os efeitos desta mudança, o COB alterou seu planejamento para Tóquio e buscou oferecer um suporte ainda maior às modalidades. Entre as iniciativas criadas, destaque para a Missão Europa, realizada no segundo semestre de 2020, que proporcionou a retomada dos treinamentos dos atletas brasileiros em condições de segurança.

“Essa ideia surgiu da dificuldade dos nossos atletas treinarem no Brasil. Das 13 modalidades que medalharam nos Jogos, nove passaram pela Missão Europa. Isso foi muito importante para termos o resultado alcançado em Tóquio, um trabalho conjunto de equipe. Há muita coisa por trás desse quadro de medalhas”, contou o vice-presidente do COB e Chefe da Missão Tóquio, Marco La Porta.

Sem casos de covid-19

Mas a Missão Tóquio 2020 não foi um sucesso para o Time Brasil apenas no âmbito esportivo. Graças aos protocolos extremamente rigorosos aplicados pelo COB e o compromisso assumidos por atletas, treinadores e oficiais, nenhum caso positivo foi registrado na delegação brasileira durante os Jogos. E, mesmo com boa parte dos integrantes vacinada, os cuidados com a saúde seguiram sendo os mesmos: testagem diária obrigatória e monitoramento dos riscos pela equipe médica, entre outras medidas.

“E o nosso protocolo também seguirá com o monitoramento por 14 dias no retorno ao Brasil. Vamos monitorar a nossa delegação e ver se há algum sintoma porque, querendo ou não, todos vão enfrentar uma viagem de mais de 24 horas para voltar ao Brasil”, explicou a infectologista Beatriz Perondi, que integrou a Missão brasileira pela primeira vez e é especialista em Medicina do Exercício e do Esporte, além de coordenadora da área de situações extremas do Hospital de Clínicas de São Paulo.

A partir de agora, o COB direciona suas atenções aos Jogos Olímpicos Paris 2024. O COB já realizou duas viagens à capital francesa, e uma terceira está prevista para outubro deste ano. Neste intervalo de tempo, o Time Brasil terá diversas competições preparatórias, como os Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021, os Jogos Sul-americanos Assunção 2022 e os Jogos Pan-americanos Santiago 2023.

Informações do COB

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Lira: “O plenário será o juiz dessa disputa que, infelizmente, já foi longe demais”

 

Ao levar o debate sobre o voto impresso para o plenário da Câmara, Arthur Lira ofereceu uma saída política para a crise institucional provocada pelos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral. Como ele ressaltou no início de seu pronunciamento, “o voto impresso está pautando o Brasil” e isso “não é justo” — citando as reformas em tramitação no Legislativo.

O presidente da Câmara alertou para o tensionamento institucional, ressaltando que “quando a corda é puxada com muita força, leva os Poderes para além dos seus limites”. “Pela tranquilidade das próximas eleições e para que possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023, vamos levar a questão do voto impresso para o plenário, onde todos os parlamentares eleitos legitimamente pela urna eletrônica vão decidir.”

Lira repisou as atribuições de cada Poder e disse que está vigilante. “O botão amarelo continua apertado. Estou atento 24 horas.” “O plenário será o juiz dessa disputa que já foi longe demais.”

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Relator do parecer contrário ao voto impresso renuncia

 

Informações da Agência Estado

Designado na quinta-feira (5) para apresentar um parecer contrário à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Voto Impresso, o deputado Júnior Mano (PL-CE), renunciou à função. Ainda não está definido um novo nome para assumir a tarefa.

A proposta do voto impresso, bandeira do presidente Jair Bolsonaro e motivo de crise entre governo de Poder Judiciário, foi rejeitada nesta quinta, no parecer do deputado Filipe Barros (PSL-PR), por 23 votos contrários e 11 favoráveis.

Após o resultado, Júnior Mano foi escolhido para elaborar um novo relatório, que representa a rejeição e arquivamento da PEC do Voto Impresso. O novo texto seria apresentado nesta sexta-feira (6), em nova reunião da comissão que trata do tema – marcada para as 18h. Apesar da desistência de Mano, o encontro está mantido.

Ainda hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fará um pronunciamento na Câmara às 17h30. O assunto dessa fala não foi informado, mas nos bastidores especula-se que o tema pode ser o voto impresso.

Há uma pressão para Lira levar a PEC ao plenário da Casa, mesmo com sua rejeição, o que é permitido pelo regimento da Casa. “Regimentalmente, tem (essa possibilidade). Eu sinto que a gente vai ter que trabalhar”, declarou em entrevista coletiva na quinta. “É porque as comissões especiais funcionam de maneira opinativa, elas não são terminativas. Elas sugerem um texto, mas qualquer recurso pode fazer (com que a votação vá a plenário)”, concluiu Lira.

Na votação de ontem, todos os deputados do Progressistas, partido de Lira, membros da comissão, foram a favor da PEC.

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Ruim de improviso: TCE aponta irregularidades, aplica débito e multa ao ex-prefeito de Tabira

 

O Tribunal de Contas de Pernambuco realizou auditoria especial na Prefeitura de Tabira, gestão de 2019 do ex-prefeito Sebastião Dias, e o relatório aponta várias irregularidades, entre elas a realização de despesa de locação de veículo no valor de R$ 206.643,55, sem apresentação dos boletins de medição que contenham as informações acerca da prestação do serviço. Não havia data, tipo de veículos locados, placa, quilômetros percorridos, dentre outras ausências.

Foi apontado pela auditoria também a  falta de controle e de transparência dos gastos com combustíveis, no valor de R$ 201.624,56, caracterizando infração aos dispositivos constitucionais e legais. Falta de comprovação do controle de estoque e distribuição da merenda escolar, de responsabilidade da Sra. Maria Lúcia da Silva Santos, o que caracteriza infração aos princípios da eficiência e da transparência dos gastos públicos.

De maneira unanime, os Conselheiros da Segunda Câmara  votaram pela irregularidade, aplicando débito no valor de R$ 201.624,56 e multa de R$ 42.530,00 ao ex-prefeito Sebastião Dias. Foram ainda multados: Igor Pereira Lopes Mascena Pires, no valor de R$ 25.518,00 e Maria Lucia Da Silva Santos, em R$ 17.012,00.