Em um evento reunindo cerca de 200 lideranças femininas de Petrolina, o prefeito Miguel Coelho anunciou nesta quarta-feira (23) duas iniciativas voltadas para a proteção e o empoderamento das mulheres. O gestor lançou o projeto Mulheres Embaixadoras que ajudará no combate à violência de gênero. Além disso, Miguel sancionou a lei que cria o Dia Municipal do Empreendedorismo Feminino.

O Mulheres Embaixadoras terá inicialmente o papel de formar agentes para atuar nas comunidades de forma preventiva. Essas multiplicadoras irão até áreas estratégicas, com maior incidência de crimes domésticos, para orientar sobre direitos, canais de acesso à rede de proteção psicológica, assistencial, jurídica, além de informar sobre como denunciar a órgãos policiais. O projeto terá a participação na primeira fase de lideranças femininas evangélicas, em seguida, serão formadas agentes comunitárias para expandir o alcance da iniciativa. “Queremos combater a violência contra a mulher, conscientizar a sociedade e formar ambientes de proteção mútua, onde a própria comunidade não permita o avanço de crimes tão abjetos como o feminicídio”, disse o prefeito após o lançamento do projeto.

Já a lei assinada por Miguel Coelho entrará no calendário anual de atividades da prefeitura. O projeto de autoria do vereador Wenderson Batista será um marco para a realização de eventos e ações municipais voltadas para estimular o potencial de empreender das petrolinenses, propiciando qualificação e promoção de negócios.

O fortalecimento de políticas públicas para as mulheres tem sido uma tônica na gestão de Petrolina. O município foi o primeiro do Sertão a criar a Patrulha da Mulher. Miguel Coelho ainda implantou uma maternidade, um centro de referência em saúde da mulher, além de ampliar a rede de creches, acabando com a cobrança de taxas no atendimento a crianças. A prefeitura ainda realiza capacitações profissionais, disponibiliza um centro de atendimento a mulheres vítimas de violência entre outras ações.

A deputada estadual Clarisse Tércio e o marido, o vereador do Recife Júnior Tércio, se filiaram ao PP, de Ciro Nogueira e Eduardo da Fonte. Inicialmente o casal iria para o PL, mas diante das resistências dentro da legenda, optaram por seguir para outra também alinhada ao Presidente Bolsonaro. Em PE, pelo menos formalmente, o PP faz parte da Frente Popular, e isso tem gerado questionamentos.

Com o objetivo, dizem, de disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, hoje comandada pelo pré-candidato Anderson Ferreira (PL), Clarissa e o marido não deverão apoiá-lo, embora sejam defensores do presidente Jair Bolsonaro. Durante live, a deputada defendeu que o casal fique neutro na disputa pelo governo de PE.

Depois do encontro que durou mais de 1h com a Deputada Marília Arraes na segunda-feira passada, dia 21, em São Paulo, Lula já sabia que poderia ter dores de cabeça, e o semblante do petista dizia isso. Não demorou muito e o recado veio do Presidente do PSB nacional, Carlos Siqueira, no dia seguinte: “Lula tem muito juízo e, por isso, não contrariaria seu principal aliado em âmbito nacional”.

Pois bem, depois da pressão de Siqueira, o ex-presidiário garantiu ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que não vai participar de palanque duplo em Pernambuco. A conversa se deu por telefone, diz publicação do Valor Econômico.

Ontem, Carlos Siqueira, Paulo e Danilo estiveram reunidos com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT), na sede do PSB, em Brasília, para reforçar o compromisso. Mais cedo, o governador conversou por telefone com o senador Humberto Costa, que rivalizava com Marília dentro do PT.

Na conversa que teve com Lula,  Marília falou sobre a disputa interna com o senador Humberto Costa, que lhe custou a candidatura ao governo em 2018, além do “fogo amigo” que ela afirma ter sofrido em 2020 quando foi candidata a prefeitura do Recife e saiu derrotada pelo primo, João Campos do PSB.

Se especula que o anúncio da filiação e Marília ao Solidariedade ocorra até amanhã. Nos bastidores já se comenta que existem tratativas entre ela e o deputado federal André de Paula (PSD) [partido que integra a Frente Popular], para que ele seja candidato ao Senado.

A provável saída e Marília Arraes do PT deve tirar votos da Frente Popular, que tem como pré-candidato o Deputado Federal Danilo Cabral, esta é uma análise comum entre os grupos oposicionistas e no chamado bloco bolsonarista, não é diferente. Na opinião do presidente estadual do PTB, Coronel Meira, “ela vai tirar voto do lado de lá; então isso vai haver uma divisão e vamos ver como vai ficar essa equação”.

Sem dúvidas a situação do PSB é mais desconfortável desde que chegou ao poder com Eduardo Campos em 2006. Desgastado naturalmente pelo tempo de gestão, a Frente Popular ainda defende posições que estão muito avariadas perante a opinião pública, como a pré-candidatura do ex-presidiário Lula a presidência. Os governos ruins de Paulo Câmara no Estado e Geraldo Júlio na prefeitura do Recife compõem outro ingrediente que o PSB não tinha antes.

Cientistas políticos também avaliam que uma candidatura de Marília ao governo pode, ao mesmo tempo que implodir a Frente Popular, mexer também com o atual cenário no bloco de oposição, especialmente com a momentânea vantagem de Raquel Lyra (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto. É possível que a disputa fique mais embolada, diminuindo as diferenças entre os postulantes.

Hoje, segundo pesquisa do Instituto Múltipla divulgada nessa quarta-feira (23), Raquel tem uma boa frente, com 25,6. Depois vem Miguel Coelho com 10,9, em seguida Anderson Ferreira com 9,2 e na última posição Danilo Cabral com 5,9.

Com um eleitorado considerado mais fiel, atrelado ao Presidente Bolsonaro, acredita-se que Anderson Ferreira seja aquele que menos sofrerá com a entrada de Marília na disputa.

Nunca antes na história deste município o Poder Legislativo em Serra Talhada investiu tanto em “qualificação” como estamos vendo neste começo de ano.

Depois de gastar R$ 46 mil em um curso entre os dias 10 e 14 deste mês na belíssima João Pessoa – PB, os edis serra-talhadenses vão se dividir entre o Congresso Estadual de Vereadores na cidade de Garanhuns – PE, realizado entre 24 e 27, e o Encontro de Legisladores Municipais, em Triunfo – PE, de 23 e 26 deste mês. Os dois eventos vão custar R$ 25 mil em diárias, totalizando só em março, R$ 71 mil “investidos”.

Veja abaixo prints do Portal da Transparência da câmara:

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Falando à Rádio Som Maior, de Criciúma – SC, na terça-feira (22), o ex-presidiário revelou que sua candidatura não é prego batido, ponta virada:

“Eu ainda não me defini como candidato, porque estou esperando conversas com algumas forças políticas. Eu ainda quero fazer uma viagem pelo Brasil. Eu não quero ser apenas o candidato do PT, eu quero ser candidato de um movimento para restabelecer a democracia neste país”, disse.

Ele também minimizou a polarização entre sua pré-candidatura e de Bolsonaro:  “É preciso parar com essa bobagem de achar que a polarização é ruim. Ela significa que as pessoas estão vivas, que elas têm lado, que defendem aquilo em que acreditam”.

Segundo o site Metrópole, nos bastidores, Lula aumenta o tom e impõe condições para disputar a Presidência da República. Alguns já ouviram dele que, “Se for para trocar o vice, é bom o PT já procurar logo um novo candidato à Presidência”.

Vice dos sonhos de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, se filiou ao PSB hoje e deu um passo enorme na direção de consolidar a chapa.

O jornalista Ricardo Noblat, no mesmo Metrópole, estima que a chapa Lula-Alckmin será anunciada no fim de abril,  mas alerta: “se não desmoronar até lá”.

Na manhã desta quarta-feira (23), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, assinou a ficha de filiação do PSB. As especulações e de que ele seja o vice na candidatura de Lula à Presidência da República. O prazo para filiação partidária termina no dia 1º de abril.

A cerimônia de filiação ocorreu em Brasília e teve a participação de representantes do PT, como a presidente do partido, a deputada Gleisi Hoffmann, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes.

Alckmin é um dos fundadores do PSDB e, em dezembro passado, deixou o partido após 33 anos na legenda e alegou ser “tempo de mudança”.