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Como o Twitter pode mudar sob o comando de Elon Musk

O comportamento de Elon Musk pode ser complicado de compreender, o que torna difícil determinar o que exatamente ele fará após a compra do Twitter. Mas, nas últimas semanas e meses, a partir de declarações, entrevistas, documentos e, claro, em posts no Twitter, Musk deu algumas dicas sobre o que ele pode mudar no funcionamento da rede social.

Aqui estão as principais áreas que podem passar por mudança:

Liberdade de expressão

Musk frequentemente reclama que os moderadores de conteúdo do Twitter vão longe demais e fazem muitas intervenções na plataforma, que ele mesmo enxerga como a “praça da cidade” da internet. No documento regulatório em que ele anunciou oficialmente a tentativa de compra do Twitter, Musk escreveu: “Investi no Twitter porque acredito em seu potencial para ser a plataforma para a liberdade de expressão em todo o mundo, e acredito que a liberdade de expressão é um imperativo social para uma democracia funcional”.

Ele ainda disse que não confiava na atual liderança da empresa para realizar as mudanças necessárias para priorizar suas ideias sobre liberdade de expressão na plataforma. “Desde que fiz meu investimento, percebo que a empresa não prosperará nem atenderá a esse imperativo social em sua forma atual”, escreveu Musk.

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Auxílio Brasil deve injetar R$84 bilhões na economia

Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado hoje (19), analisa que o programa Auxílio Brasil deverá injetar na economia, ao longo deste ano, pelo menos R$ 84 bilhões, dos quais 70,43%, ou o equivalente a R$ 59,16 bilhões, deverão se transformar em consumo imediato, enquanto 25,74% (R$ 21,62 bilhões) se destinarão para quitação ou abatimento de dívidas e 3,83%, ou R$ 3,21 bilhões, serão poupados para consumo futuro.

O programa Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família, extinto no ano passado, e teve suas primeiras parcelas mensais pagas aos beneficiários em 2022 a partir de ontem (18).

O economista da CNC, Fabio Bentes, explicou que o valor de R$ 84 bilhões foi apurado tomando por base o benefício mínimo de R$ 400. “Como a gente não sabe quanto cada brasileiro vai receber, porque depende de outras variáveis, a gente fez a conta por baixo. Como o benefício mínimo é de R$ 400 pago a 17,5 milhões de famílias, durante 12 meses, isso perfaz R$ 84 bilhões”. Esse será o valor que o programa vai disponibilizar, no mínimo, em 2022. Entretanto, como o benefício é variável, a estimativa pode ser ainda mais otimista: R$ 89,9 bilhões.

A estimativa da CNC é que 70% desse montante se destinará ao consumo imediato, mas não ao consumismo, até porque os elegíveis do antigo Bolsa Família estão na pobreza extrema ou na pobreza, afirmou Bentes. “Há necessidades de curtíssimo prazo, por conta da pandemia e da letargia da economia, e as famílias vão ter que fazer frente a esses gastos com alimentação, com medicamentos, serviços do dia a dia, transportes”, indicou.

Do total de R$ 59 bilhões que deverão ir para o consumo imediato, a CNC estimou que pela estrutura de gastos do brasileiro, cerca de 47% são consumo no comércio e no setor de serviços. “A gente estima que R$ 28 bilhões devem chegar ao comércio”. Isso significa um impulso de 1% a 1,5% no faturamento anual do varejo nacional.

Bentes advertiu, entretanto, que isso não vai salvar as vendas do comércio em 2022. “Mas pode ajudar o comércio a ter um ano menos amargo no momento em que a expectativa para a economia, este ano, tem sido corrigida para baixo. A expectativa é que a economia cresça 0,3% este ano. Então, ajuda no sentido de disponibilizar um pouco mais de recursos para consumo, o que acaba aliviando um pouco mais o ano difícil que o comércio vai ter pela frente”.

Endividamento

Diante do grau de endividamento da população, o percentual de recursos destinado ao pagamento de dívidas tende a ser relativamente alto dessa vez. Segundo dados do Banco Central (BC), 30,3% da renda média dos brasileiros estavam comprometidos com dívidas no terceiro trimestre do ano passado, maior patamar da série histórica iniciada em 2005. “Mas a gente sabe que, por conta da inflação, dos juros mais altos, o comprometimento da renda seguramente deve aumentar um pouco, pelo menos nessa primeira metade de 2022”.

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Auxilio Brasil alcança o maior número de beneficiários da história

O Auxílio Brasil, criado pelo Governo do Brasil em substituição ao antigo Bolsa Família, já é o maior programa de transferência de renda da história do País, saltando de 14,5 para 17,5 milhões de famílias beneficiárias. Segundo o governo, com estes três milhões de novas famílias inseridas, zera-se a fila de pessoas elegíveis em 2021. Cada família receberá o valor de R$ 400, gerando um investimento federal superior a R$ 7,1 bilhões.

O calendário de pagamentos de 2022 teve início nessa terça-feira (18/01) e as milhões de famílias incluídas poderão sacar o valor integral ou fazer saques parciais com o cartão para movimentação bancária do benefício. A entrada, a seleção de famílias e a concessão de benefícios do Auxílio Brasil ocorrem todos os meses, de modo automatizado e impessoal, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec).

A seleção considera a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário do programa. Para que a família seja habilitada, também é necessário ter os dados atualizados no Cadastro Único do Governo Federal nos últimos 24 meses.

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Prefeitura de Petrolina paga auxílio para órfãos da covid-19

 

 

Nessa segunda-feira (30), a prefeitura de Petrolina começou a entregar o cartão do auxílio “Petrolina BEM” para famílias que perderam parentes para a covid-19 [pai, mãe ou outros] e que estes eram os mantenedores financeiros daquela lar.

Os beneficiados estão divididos em dois grupos: um deles é o das famílias com renda de até meio salário mínimo e que perderam um ente por complicações da covid-19, o que corresponde a 120 famílias.  O outro grupo é de famílias em situação de vulnerabilidade social que atualmente não recebem nenhum tipo de auxílio do poder público.

Segundo da dos da prefeitura, o segundo grupo têm cerca de 2.200 famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico), ou seja, que estão na fila de espera para receber o Bolsa Família.

Ao todo 2.300 famílias de baixa renda serão beneficiadas com R$ 750 divididos em três parcelas de R$ 250. Só poderão receber o auxilio os núcleos familiares com crianças de 0 a 5 anos de idade.

O programa vai custar cerca de R$ 1,7 milhão aos cofres do município.