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Líder do governo na CMST se enrola ao tentar defender Duque

A função de Líder de Governo já sugere que o escolhido é da confiança do gestor e que esteja disposto a fazer malabarismo para construir narrativas que respondam ou justifiquem o injustificável. É o caso de Ginclécio Oliveira, o “Ginself” [apelido dado por apreciar o click e as rede sociais], líder do governo Márcia na Câmara de Vereadores de Serra Talhada – PE.

De um notável desconhecido em 2016, quando se lançou candidato a vereador pelo grupo de oposição no município, Gin ficou conhecido por “virar a casaca” no mês de agosto daquele ano, menos de 2 meses para as eleições, deixando Sebastião e aderindo a Duque.

De lá para cá tem se comportado como fiel escudeiro, mesmo quando as trapalhadas do desgoverno de Luciano o coloquem em saia justa. Por sua lealdade canina, ganhou um mandato de vereador e, para surpresa de ninguém, tem retribuído com muita determinação o “voto de confiança” lhe conferido pelo grupo e segue defendendo o ex-prefeito e o atual governo, até quando o que se discute prejudicou o povo ou um segmento.

Recentemente o ex-prefeito Luciano Duque recebeu críticas até de vereadores governistas, como foi o caso de André Maio, quanto ao perceptível abandono e desprezo com o estádio “O Pereirão” durante os seus dois mandatos a frente da prefeitura. Pois bem, aí entrou em cena “Ginself”, rebatendo as merecidas críticas disparadas contra Duque, dizendo [sem mostrar o que] que o ex-prefeito fez muito pelo esporte, de que foi oque mais fez e que a situação calamitosa do estádio era pouco, irrelevante, perante as supostas muitas ações em prol do esporte do município.

O que torna a defesa pior, é que Ginclécio foi Secretário de Esportes durante os segundo mandato de Luciano [substituindo Zé Raimundo] e sua passagem foi um fiasco. Muita promessa, de emendas para isso e emendas para aquilo e de pouca coisa de fato entregue ao esporte.

Para fechar esta discussão de maneira vexatória, Gin decidiu tentar patrulhar o YouTuber e Blogueiro Sérgio Hernandes que fez um recorte de sua fala na tribuna da câmara na sessão da última terça-feira (15), quando minimizou a desastrosa situação do Pereirão e fez os rasgados e injustificados elogios a Luciano Duque [até porque foi apenas fala, sem dizer em que o ex-prefeito foi bom]. Criando um retórica frágil, uma narrativa sustentada na falácia, na subjetividade e negando aquilo que pode se constatar a olhos nus.

Nota zero para Gin como secretário, pelo quase nada que fez pelo esporte, assim com o ex-prefeito, pois coincidentemente foi na gestão de Duque que Serra Talhada deixou de ter times profissionais disputando competições, assim como deixou que a maior praça esportiva da região ficasse jogada as traças. Por enquanto nota zero também para Gin como vereador. Na contramão dos fatos, a cada defesa exacerbada só mostra que está na CMST [Câmara Municipal de Serra Talhada] tocaiando a cadeira, mas que o mandato pertence as chefes e suas pautas, muitas a favor do interesse da sociedade.

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A Serra Talhada de verdade está anos-luz da “encenada” na propaganda

A Serra Talhada de verdade não é bem a que é capturada pelas lentes da agência de publicidade da Prefeitura do município, ela é bem mais real e não tem películas nem fundo musical. A Serra Talhada é a da buraqueira no pavimento, um câncer deixado pela gestão Luciano Duque, com crateras em todos os lugares, mas com ares de abandono mais acentuados no Vila Bela e no IPSEP.

Quem nos conhece somente pela peças publicitárias da gestão, quase sempre apelando para o lado melodramático, jamais verá como a cidade é na vida real, longe dos cortes, edições e etc. No mundo real, a cidade tem bem no seu coração um estádio abandonado, tendo inclusive sido matéria na imprensa a nível nacional, pois nos ultimas 9, quase 10 anos, pouco ou quase nada se fez pela manutenção e revitalização da praça esportiva. O que se ouviu foram as velhas promessas desacompanhadas de ações. Do Poder Legislativo? O silêncio conivente! Entre os cumplices, dois vereadores que militaram no mundo do futebol.

Na cidade que arrecada milhões de taxas e impostos municipais, equipamentos são abandonados porque as gestões penduram suas promessas e ações em emendas impositivas de deputados, umas demoram e outras nunca chegam, foram, como as peças publicitárias, tão somente elementos para a pirotecnia e a falácia. Uma narrativa enfadonha que a esta altura só convence aos tolos ou subalternos. Em Afogados da Ingazeira, uma cidade menor, com arrecadação muito inferior, o governo municipal fez no Estádio Vianão um  gramado elogiado por grandes equipes do futebol do País e uma iluminação “pau a pau” com a da Arena Pernambuco. Sem mi mi mi, sem promessas vazias e discursos insossos. Foram lá e fizeram e “zé finin”.

A Serra Talhada de verdade não é a dos abraços e de falas ensaiadas, não! É dos esgotos correndo no meio da rua no Mutirão, das ruas devastadas pelas chuvas na Cohab e Tancredo Neves. É a cidade do asfalto farofa, dos calçamentos que afundam nas primeiras enxurradas, dos postos de saúde sem médicos, da falta de medicamentos, mas que gastou em 2020 mais de 65 milhões de reais com o enfrentamento a covid-19. Dá pra acreditar?

A Serra Talhada é essa, da prefeitura abarrotada de “aspones”, cheia de apadrinhados e apaniguados. Topetada de secretários longevos, velhos, cansados e verdadeiros donos de suas cadeiras. A gestão é lotada de gente para angariar votos, muito distante, anos-luz, na hora de devolver seus salários – muitos deles bem gordos – por meio de serviços para o munícipe. O povo elegeu populistas, falaciosos, políticos que se preocupam somente com discursos, que começam e não terminam obras, que empurram com a barriga, que fazem sangrar as economias do município com suas incompetências convenientes.

Criou-se um circulo vicioso. O povo abraços e passa a mão na cabeça de governantes incompetentes, os reelegem e elegem seus sucessos, eles – por sua vez, mantém seus modelos, eficientes nos aspectos econômicos e eleitorais, mesmo que sejam trágicos no âmbito da administração pública. Neste loop infinito, gastaremos energia não construindo a cidade de verdade, com o padrão que merece, como ocorre em Petrolina, por exemplo, mas sim veremos nossas forças de esvaírem na luta colossal para rebater as falácias e o faz de conta que querem vender como de uma super gestão.

 

Maciel Rodrigues

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Danilo vai para o sacrifício

É perceptível o momento ruim vivido pelo PSB em Pernambuco. Desgaste natural devido aos 16 anos no comando do Estado, morte de Eduardo Campos, “farinha” jogada no ventilador por Antonio Campos, irmão de Eduardo, governo desastroso de Geraldo Júlio na prefeitura do Recife, marcado por extravagâncias e rumores de corrupção, bem como os dois pífios mandatos de Paulo Câmara! Estes podem ser itens que levaram o PSB do céu ao inferno.

A verdade é que na hora do “vamo vê” quase que a cúpula não encontra um nome com coragem para correr os sérios riscos que a disputa deste ano oferece. Depois de uma concorrência não muito acirrada com Tadeu Alencar, prevaleceu o nome de Danilo, pois sua longa trajetória e fidelidade aos planos particulares dos Campos o credenciaram para a cabeça de chapa.

O peso da máquina, o aparelhamento em todos os setores – principalmente nos mais estratégicos – são os grandes aliados.  A torre de babel provada pelo egocentrismo da oposição, outra. As fragilidades são muitas, desde de discursos obsoletos, parcerias perigosas como na dobradinha com o PT e coisas do gênero. A oposição, se deixar um pouco as vaidades de lado têm tudo para vencer esta eleição. Há um clima para isso. Sente-se um sentimento de mudanças, quem souber canalizar melhor isto pode ser o próximo governador de Pernambuco.

Quem, até o momento, capta melhor esta energia de mudança é o prefeito de Petrolina Miguel Coelho. Firme no movimento de ser candidato, sem dubiedades quanto a ser oposição de fato ao modelo do PSB, assim como outros gestos colocam o filho de FBC numa posição melhor neste exato instante, é claro que muita coisa deve acontecer até outubro, mas a largada do petrolinense foi boa, no “timing” correto.

A retórica frágil, a narrativa na contramão dos fatos, e tudo o que já foi citado antes, mantém Danilo Cabral pressionado. O oposto disso é o discurso assertivo de Miguel, as críticas concretas e cirúrgicas, um tanto sintonizadas com o que o eleitor pensa deste governo.

Ainda falta muito, mas já se pode ver um esboço do desenho final desta disputa que pode colocar um ponto final numa hegemonia que beira duas décadas.

Maciel Rodrigues

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Eric Clapton cita “hipnose em massa” em nova declaração contra vacinas de covid-19

O lendário guitarrista Eric Clapton alegou em uma nova entrevista que a busca das pessoas para receberem vacinas contra a covid-19 pode ter sido impulsionada pelo que ele chama de “hipnose de formação em massa”. Nos comentários feitos no canal do YouTube The Real Music Observer (via Loudersound.com), ele diz acreditar que as pessoas estão passando por uma lavagem cerebral feita pela mídia para serem vacinadas.

“Eu não recebi o memorando”, diz Clapton. “Seja qual for a mensagem, não tinha chegado a mim. Então eu comecei a perceber que havia realmente um memorando, e um cara, Mattias Desmet… Ele fala sobre a teoria da hipnose da formação em massa”, comentou, acrescentando que passou a fazer pesquisas sobre o tema.

“Então me lembrei de ver pequenas coisas no YouTube que eram como publicidade subliminar. Já estava acontecendo há muito tempo: aquela coisa sobre ‘você não terá nada e será feliz’. E pensei: ‘O que isso significa?’. E pouco a pouco, fui montando um quebra-cabeça. E isso me fez ainda mais resoluto”, disse o músico que tem gerado polêmica com sua posição sobre a pandemia ao lançar um hino contra o confinamento, fazer críticas à vacinação e se negar a tocar em locais que exijam prova de vacina do público.

Segundo a nota do Loudersound.com, a teoria da “hipnose da formação em massa” destacada por Clapton chamou a atenção depois de aparecer em um episódio do podcast Joe Rogan Experience, no final do ano passado. Rapidamente ela foi rejeitada por acadêmicos, que afirmaram que não há evidências sobre uma hipnose da população global em meio à pandemia de covid-19.

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Novo Presidente do TCE é político e não técnico

Não se pode esquecer que Ranílson Ramos, o novo Presidente do Tribunal de Contas do Estado, é um “arraesista” de carteirinha. Ramos foi deputado e secretário de agricultura do Estado na gestão de Eduardo Campos, por quem foi indicado para compor a Corte, logo sua visão é política e isso anda muito distante da defesa das boas práticas administrativas.

Na sua fala de posse, ao invés de prometer agir com rigor pelo cumprimento das leis, consideraras falhas diga-se de passagem, preferiu discursar para a plateia de velhos camaradas do PSB e partidos aliados, entre eles José Patriota que esteve no ato na condição de Presidente da Amupe.

“Preciso continuar denunciando as injustiças que aprofundam as desigualdades regionais”, disse Ranílson se referindo a pacto federativo, dando sinal de que sua gestão no TCE pode ser marcada pelo contemporização das práticas prejudiciais a administração pública.

Ranílson é, sem sombra de dúvidas, mais um aparelho instalado pelo PSB num órgão extremamente importante, mas não é o primeiro. Recentemente o Governador Paulo Câmara indicou o advogado Carlos Neves para o TCE e, curiosamente, o conselheiro, que foi o relator das contas da Saúde da prefeitura do Recife, julgou como regular [legal, normal etc.] a compra de respiradores para porcos com o dinheiro de enfrentamento a covid.

Faz pouco tempo que o Ministro do STF Roberto Barroso teceu críticas ao tribunal que teria dado o “ok” para que a gestão de Paulo Câmara usasse, de maneira indevida, do percentual dos 25% da receita resultante de impostos de que deve constitucionalmente ser aplicado na educação, para pagar aposentados e pensionistas do Estado. A prática irregular foi carimbada pelo TCE como legal.

Portanto, não é exagero enxergar que Ranílson comprometido com os gestores e suas práticas condenáveis, isso ficou evidente quando preparou o terreno ao expor um cenário que dificulta, segundo ele, fazer o certo e, assim, naturaliza o errado. É esperar para ver esta novela de roteiro previsível.

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A velha tática que dá certo

Fica cada vez mais evidente que os políticos de modo geral contingenciam  os problemas para que possa ser prometido durante os pleitos eleitorais, dependendo do tamanho de determinadas promessas, ela serve para eleger-se, reeleger-se e fazer sucessor.

Há 4 anos, em meados de abril, quando por força de lei teve de se desincompatibilizar a função de Secretário dos Transportes de Pernambuco, Sebastião Oliveira disse em entrevista no rádio que o projeto de restauração da Rodovia PE-365 estava pronto e que logo a obra iniciaria. Pois bem, elegeu-se deputado federal pela 2ª vez, mas a obra não começou e o Governo do Estado passou a dar inúmeros explicações para isso, um delas é que faria o projeto, mas como se o projeto Sebastião disse ter deixado pronto faltando apenas a execução?

A mesma coisa ocorre o ramal da Adutora do Pajeú para levar água as cidades de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo. A promessa é antigo, veio como protagonista o próprio Sebastião, as foi feita ainda no segundo mandato do prefeito Luciano Bonfim, depois pela gestão de João Batista e agora, prometem, vai sair no 3ª mandato de Bonfim, que voltou a governar a cidade.

Citamos Sebastião e estes casos envolvendo Santa Cruz e Triunfo somente para exemplificar de como o sistema político sob o qual vivemos é perverso, e isso não foi invenção de nenhum dos citados. Muita pirotecnia com assinaturas de ordem de serviço, muito estardalhaço em entrevistas com promessas para inflamar a claque, mas que de fato a obra segue no padrão público: início incerto, fim duvidoso e custo certamente o dobro do que seria algo da mesma dimensão no setor privado.

Vivemos um ano pré-eleitoral e é nítido o desgaste da gestão socialista em Pernambuco, assim como as redes sociais proporcionaram ao cidadão uma capacidade de realizar a sua tarefa de controle social com mais precisão, diante disso, sobe-se o tom quanto a promessa, porém ressabiados com o passado não muito distante, enxergamos o festival de “boas novas” como uma perversa intromissão do Estado, que busca reverter todo o mal que fez por meio de uma gestão desastrosa, iniciando obras de equipamento que já foram prometidos e que, sabe lá Deus, ainda podem ser usados como meio para a “turmas” terem acesso ao erário e usá-lo sem nenhum critério e respeito, como fez Geraldo Júlio ex-prefeito do Recife.

O que pode-se ver é que a maioria dos políticos, com maior concentração no Nordeste e o interior dele, não têm cerimônia de defender políticos corruptos como Lula, Eduardo, Jader, Renan e, pior, repetem os mesmos mantas, certamente por saberem da fragilidade conivente do povo destes lugares.

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O dinheiro público que financia a “versão oficial”

Nessa segunda-feira recebemos um banner nas redes sociais falando sobre a relação da prefeitura de Carnaíba com órgãos de imprensa da região, dando nomes e citando valores. Mais de 106 mil reais foram “investidos” pela gestão em “mídia”. Entre os listados estão vários blogs e uma emissora de rádio.

O que se questiona não é a legalidade dos contratos, pois até o momento nada de ilícito foi apontado, mas outros aspectos merecem atenção: que “linguagem” esta rede usa? Seria tipo ordem unida, dizendo a versão que convém a gestão na maioria dos temas abordados?

Para um município com apenas 19.440 habitantes, segundo dados do IBGE no ano de 2017, carente de tantas políticas públicas, o valor. se bem destinado. poderia resolver pautas mais urgentes e caras para o carnaibano.

Apenas para citar algumas condições que mereceram atuação da gestão, estão a explosão da agencia do Banco do Brasil realizada por marginais [que deixou o comércio em situação precária], assim como a própria pandemia, onde em nenhum dos momentos a gestão lançou mão de algum projeto que auxiliasse financeiramente aqueles mais prejudicados. Todo e qualquer socorro ficou a cargo dos outros governos, especialmente o federal.

Os citados podem até dizer que não, mas sabemos que este tipo de relação, de modo explicito ou implícito, tem como condição amenizar sobre pautas desgastantes para o governo, quem sabe até mesmo contando com o completo desprezo quanto à situações que interessam ao cidadão do município.

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O retrato do aparelhamento e da alienação

 

O equilíbrio do sistema político precisa da organização da sociedade, do controle social que ela deve exercer, mas para isso a pauta precisar ser honesta e sintonizada com a razão, com a lógica, o bom senso. Fora disso, os afiliados serão meros objetos usados em movimentos político—partidários com propostas estapafúrdias, sem nexo e seletivas, com o objetivo de perseguir ou superestimar alguém.

Na manhã deste sábado (4) na cidade de Afogados da Ingazeira, por exemplo, movimentos sociais, sindicatos e partidos de oposição realizaram um ato contra o Presidente da República, o chamado  “Fora Bolsonaro”. A concentração foi na concentração na Avenida Rio Branco.

As reivindicações são todas aqueles desarrazoadas, longe do bom senso e da razão, vejamos: Auxílio Emergencial de R$ 600, vacinas para todos e todas, mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e na educação, mais empregos. É contra as privatizações e desmonte das empresas públicas, inclusive dos bancos públicos, e contra a Reforma Administrativa. A lista, que já foi usada por partidos políticos e outro movimentos contrários a Bolsonaro, não respondem a simples questão: há condições de a União entregar? A resposta é NÃO!

O resultado, é uma pífia manifestação com a presença de quatro gatos pingados, parte interessada somente no desgaste político que, só não consegue dialogar e convencer a sociedade, como não passa credibilidade, espeito e isenção no que propõe, ou seja, vergonha alheia, fiasco total.