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Motoristas da UFRPE-UAST suspendem greve, mas não receberam salários atrasados

A direção geral da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE-UAST), emitiu nota garantindo o restabelecimento do transporte estudantil para esta quarta-feira (24), retornando assim as atividades acadêmicas. O anúncio veio 24h após motoristas terceirizados anunciarem que cruzariam os braços. Embora garanta o transporte, na sua nota a instituição não falou se os pagamentos tinham sido feitos ou não.

Como a categoria foi convencida a retornara ao trabalho é um mistério, o Blog Farol de Notícias procurou ouvir representantes dos profissionais, que garantem que nenhum centavo referente aos cerca de dois meses de atraso foi pago.

Eu não sei qual foi o acordo que fizeram para lá, que desistiram da greve. Mas a gente continua no mesmo, sem receber. Até agora nada, não pagaram nada e eu não sei mais o que fazer da vida. Amanhã vai ser aula normal, vamos começar a rodar, mas sem dinheiro”, desabafou um motorista que preferiu não ser identificado.

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Motoristas da UFRPE paralisam atividades por falta de pagamentos

Com salários atrasados há quase 2 meses, os motoristas de ônibus que prestam serviço a Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) decidiram, como maneira de reivindicar os pagamentos, paralisar as atividades a partir desta terça-feira (23).

O comunicado foi feito ontem pela direção geral da instituição por meio de nota. No documento, a UAST afirma que a falta de pagamento se dá por falta de repasse a empresa contratada. Aulas e atividades acadêmicas também serão afetadas com o movimento.

Um motorista, que pediu para não ser identificado pela reportagem do blog Farol de Notícias, disse: “Essa paralisação só vai terminar quando conseguirem pagar a gente. Nós estamos há 60 dias sem receber dinheiro, quase 60 dias. Não é brincadeira, não. Isso está uma imoralidade. O descaso com os motoristas é total”.

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Greve de professores da UFPE tem início nesta segunda-feira (22) com entrega de carta à Reitoria

A partir desta segunda-feira (22), os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) darão início à paralisação aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada na última semana.

A adesão à greve nacional dos servidores federais da Educação foi tomada após uma votação online, na qual 899 professores votaram a favor, enquanto 795 votaram contra, com 43 abstenções registradas pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe).

Como parte da paralisação, os professores levarão à Reitoria da Universidade uma Carta Aberta seguindo a agenda de atividades de mobilização programadas para a data que marca o início da greve na UFPE.

De acordo com a Adufepe, o documento elaborado pelo Comando Local de Greve (CLG) reafirma a pauta de reivindicações e está previsto para ser entregue às 10h, depois de panfletagem e café na entrada do campus Recife (Cidade Universitária).

“Nós nos deslocaremos para a entrega do nosso documento reivindicatório ao reitor. Esperamos que às 10h, o reitor esteja na reitoria para receber o nosso documento. Então todos os professores estão convidados para estar presentes neste evento de entrega das nossas reivindicações ao Magnífico Reitor”, disse o tesoureiro da Adufepe, professor Audísio Costa, em comunicado à imprensa.

A Adufepe já protocolou um ofício formal informando a deflagração da greve a partir do dia 22, a Carta do Comando reforça as preocupações da categoria. De acordo com Costa, essa é uma forma simbólica de pressão junto às autoridades para que as reivindicações sejam atendidas.

À tarde, às 14h, na sede do sindicato, o Comando Local volta a se reunir para definir os próximos passos da mobilização e eleger o delegado que participará do Comando Nacional de Greve.

Como explicou a Coluna Enem Educação na última semana, o semestre letivo 2024.1 da UFPE havia sido iniciado na segunda-feira (15), mesma data em que várias universidades e institutos federais de educação de todo o país anunciaram a paralisação das atividades.

A principal reinvindicação dos docentes é com relação ao reajuste salarial de 22% – dividido em três parcelas iguais de 7,06% para os exercícios financeiros de 2024, 2025 e 2026.

Entretanto, a proposta que chegou a ser apresentada pela gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era de um reajuste de 4,5% em 2025 e de outros 4,5% em 2026, somados aos 9% já concedidos em 2023 – a oferta foi rejeitada pelos servidores.

Também estão na pauta a recomposição do orçamento público das Instituições Federais de Ensino, a garantia de condições de trabalho e a reestruturação das carreiras de docentes e técnicas/os.

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Servidores do IFSertãoPE em Greve: Demandas por Reestruturação e Recomposição

Desde o último dia 10 de abril, os professores e técnicos administrativos em educação (TAE’s) do campus Serra Talhada do IFSertãoPE juntaram-se a servidores de 48 universidades e outros 71 institutos federais em uma paralisação nacional. O motivo por trás dessa mobilização maciça são demandas urgentes por reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas durante os governos Temer e Bolsonaro. A recomposição dos auxílios e bolsas dos estudantes também figura entre as principais reivindicações.

No campus do Instituto em Serra Talhada, o movimento grevista tem sido marcado por reuniões frequentes com os servidores, buscando atualização e esclarecimento sobre os rumos da greve e a construção de ações futuras.

Para ampliar ainda mais a visibilidade e força do movimento, nesta quarta-feira (17), o grupo está em Petrolina, onde fica a reitoria do IFSertãoPE, onde participa de um ato unificado com representantes de todos os campi do Instituto. Além disso, no dia seguinte (18), está programada uma Formação política, às 19:30, via Google Meet, ministrada pelo professor Marcos Uchoa, para discutir a greve na educação. Os interessados podem participar do momento através do link: https://meet.google.com/own-qhxc-pdu?hs=224

Em meio a esse diálogo contínuo, os servidores estão representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que tem mantido interlocução com setores do Governo em Brasília, e tem reunião agendada para esta sexta-feira (19).

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Justiça considera greve dos professores de Serra Talhada ilegal

Foi-se o tempo em que a categoria dos professores em Serra Talhada vivia em céu de brigadeiro com o governo municipal. O SINTESTE [Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada], que outrora se mostrou combativo, foi atropelado na atual gestão, de Márcia Conrado, do PT, que segurou a negociação com a categoria, que deveria ter começado no fim do ano passado e, agora, encerrou o diálogo e entregou a câmara municipal um projeto perverso que retira direitos adquiridos.

Na sessão da semana passada o projeto foi lido na íntegra no plenário da Câmara de Vereadores e deixou os profissionais da educação extremamente preocupados, já que mexe no Plano de Cargos e Carreiras, além prever reajustes escalonados o que é visto como um retrocesso, tanto pelo SINTEST, quanto pela APROST [Associação dos Professores de Serra Talhada].

O governo do município entrou na justiça e a greve que estava sendo planejada para esta semana foi considerada ilegal pelo TJPE, com multa diária no valor de R$ 10 mil caso o sindicato descumpra. A alegação é que não houve garantias de que será mantido o número mínimo de profissionais em sala de aula para que o serviço de educação, considerado essencial, não seja afetado.

A APROST, por meio do seu Presidente, o professor Carlos Antonio, esclareceu que as paralisações não abrangeriam os cargos contratados, número suficiente de profissionais para garantir a continuidade das atividades.

Com a investida do governo na justiça, o SINTEST cancelou a assembleia que havia convocado para esta segunda-feira (18).

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Professores decretam greve em Serra Talhada – PE

O Projeto de Lei Complementar Nº 017/2022, que trata da adequação do Piso dos professores do Magistério, mas que é considerado nocivo pela categoria para a carreira uma vez que mexe com direitos conquistas no Plano de Cargos e Carreiras, foi lido na sessão desta terça-feira (12) da Câmara de Vereadores de Serra Talhada.

Este é mais um passo, depois seguirá para apreciação nas comissões da Casa e, tendo pareceres favoráveis, seguirá para votação em plenário. O projeto foi  entregue pelo governo do município à vereadores na sexta-feira (8), sem qualquer diálogo com os professores, que rejeitaram essa proposta.

Diante da insensatez do governo que cessou o diálogo com a categoria e impôs o projeto à sua maneira, ignorando inclusive a suspensão dos professores do Estado de Greve decretado na semana passada, não restou outra opção ao SINTEST, Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, senão a de decretar agora greve geral com início já nesta terça-feira (12). A perspectiva é que o movimento tenha grande adesão.

Assista à fala de Junior Moraes decretando greve:

Então, a partir de hoje a gente para, amanhã a gente não trabalha também e vamos nos encontrar aqui segunda-feira. E deixando claro, junto com o pessoal da Aprost, do Sinpro, do Movimento Livre, nós não podemos cair nessa tentativa de desunião entre a gente, a gente não pode brigar entre nós, os nossos inimigos não estão aqui. E vocês [Aprost, Sinpro, Movimento Livre] precisam estar juntos, serão muito bem vindos, pois a gente precisa discutir”, disse Junior Moraes.

Próximos passos

Uma nova assembleia com os professores deve ser realizada na próxima segunda (17), na Câmara Municipal, quando as entidades de classe definirão quais os próximos passos na luta em defesa da categoria e do reajuste estipulado pelo Presidente Jair Bolsonaro, de 33,24%. Até lá, pelo menos, segue sem aulas na rede municipal de ensino.

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Devido empasse, professores decretam estado de greve em Serra Talhada

O governo municipal em Serra Talhada, depois de um longo período de silencio e de costuras nos bastidores, apresentou nessa terça-feira (29) um PowerPoint fazendo suas alegações de dificuldades financeiras, na busca de anestesiar a categoria dos professores e oferecer um reajuste do Piso do Magistério abaixo do aprovado pelo MEC, que foi de 33,24%.

Apesar da timidez, o SINTEST – Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, se reuniu hoje EM assembleia geral ordinária para refutar as alegações da gestão e decretar estado de greve. A perspectiva é que o sindicato envie uma proposta dos professores para apreciação da gestão municipal.

Quem esteve durante a assembleia foi o YouTuber e Blogueiro Sérgio Hernandes, que conversou com Júnior Moraes,  Presidente do SINTEST. Assista abaixo:

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Greve da polícia civil já dura mais de uma semana

Nessa segunda-feira (21) fez uma semana que a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou o movimento grevista, a adesão foi aumentado e hoje tem o apoio de de 90% da categoria, diz o Sinpol-PE [Sindicado dos Policiais Civis de Pernambuco].

Está sendo programa uma passeata na próxima quarta-feira (23), se concentrando às 15h na sede do sindicato na Rua Frei Cassimiro, no bairro de Santo Amaro em Recife e saindo as 17h em direção ao Palácio do Campo das Princesas – na Praça da República, bairro  Santo Antônio, também na capital.

Uma assembleia será realizada em frente a sede do governo e dela pode sair a decisão de endurecer ou não o  movimento grevista.

Na pauta dos policiais estão: reajuste salarial [ que está defasado desde 2019] baseado nos índices de inflação, melhores condições de trabalho, valorização profissional e mais investimentos na segurança pública.

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Polícia Civil protesta reduzindo atividades em Pernambuco

Começou as 8h da manhã de hoje e está previsto se estender até as 12h, o que o SINPOL – Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco –  está chamando de “lockdown”. Durante o período do movimento os Policiais Civis vão cruzar os braços e diversos serviços serão suspensos, entre eles estão: Liberação de Corpos (IML), Confecção de Boletim de Ocorrência (BO), lavratura de flagrante, lavratura de TCOs, intimações, depoimentos, interrogatórios, ouvidas, investigações, cumprimento de mandados de prisão, e todo e qualquer serviço, ordinário ou extraordinário dentro das delegacias. Após o meio dia a volta atividade será dentro do que chamam de “Operação Padrão”, o que aponta um indicativo de greve da categoria.

Além da suspensão dos serviços, estão previstas as realizações de mobilizações em vários pontos do Pernambuco, especialmente nos chamados polos, Recife, Caruaru, Garanhuns e Petrolina. Na capital a previsão é que agora pela manhã ocorra a concentração no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no bairro do Cordeiro.

Rafael Cavalcanti, presidente do SINPOL, justifica que as ações são pela “exigência de respeito e reconhecimento do Governo do Estado”. E que a “suspensão das atividades é em decorrência da intransigência da Administração Estadual, que ignora a categoria, não o compromisso de conversar com o sindicato como prometeu em agosto deste ano, após passeata realizada no dia 19 daquele mês. Cavalcanti garante que a “categoria busca o diálogo, mas diante da falta de respeito e de disposição para negociar e tratar das questões funcionais e salariais dos Policiais Civis, não temos outra saída, a não ser partirmos para ações mais contundentes”, ressaltou