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Miguel quer maior participação do Governo do Estado nas ações de prevenção nos morros

O pré-candidato a governador Miguel Coelho defendeu, nesta quinta (09), a criação de uma frente de ação articulada pelo Governo do Estado com as prefeituras para prevenção de riscos nos morros. O ex-prefeito disse que é necessária maior participação da gestão estadual com a liberação de recursos para obras de contenção, drenagem e em política habitacional na Região Metropolitana para evitar novas tragédias.

Segundo ele, o Governo do Estado deve coordenar um plano de ação e buscar recursos junto ao governo federal e a organismos internacionais, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, para realizar as intervenções em parceria com as prefeituras. Somente as obras de drenagem no Recife são estimadas em R$ 1,5 bilhão. Esse volume de recursos e a necessidade de integração dos municípios exige, de acordo com Miguel, uma articulação política maior.

“Não dá para deixar isso só sob a responsabilidade das prefeituras. A nossa ideia é lançar uma frente de ação metropolitana com foco em prevenção de enchentes e desastres e tirar as pessoas das mais de 9 mil áreas de risco, chamando o estado como coordenador e líder do processo, buscando o governo federal e até mesmo organismos internacionais, que têm linhas de crédito específicas para esse tipo de obra”, afirmou Miguel em entrevista à Rádio Jornal do Recife.

Para o pré-candidato do União Brasil, os interesses da população devem prevalecer sobre as diferenças políticas e ideológicas. “Enquanto governador, vou fazer as parcerias necessárias, porque a população jamais pode ser prejudicada por questões partidárias. Não dá para ver Pernambuco ficar cada vez mais isolado por birra política de um determinado grupo.”

Miguel Coelho ainda citou na entrevista o exemplo de Salvador, que fez um esforço de remoção das famílias das áreas de risco, buscando terrenos públicos e privados nas vizinhanças, para que as pessoas pudessem permanecer na região onde viviam. “Isso foi fundamental para que a mudança fosse menos traumática, menos brutal para as famílias que já passaram por tantos problemas. Essa sensibilidade precisa estar inserida na proposta. Além de liderança, é preciso coração para entender a vida e a história dessas famílias”, defendeu.

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Chefe da Defesa Civil da gestão João Campos é réu na Justiça por desvio de dinheiro para as enchentes

Está no blog do Magno, em publicação feita nesta quarta-feira (1) em que atribui o furo de reportagem a Agência Pública de jornalismo investigativo: o atual secretário executivo de Defesa Civil do Recife, Cassio Sinomar Queiroz de Santana, é réu em processo iniciado em 2017 que apura desvios de recursos para vítimas de enchentes em Pernambuco. A Operação Torrentes, deflagrada em 2017, investiga fraudes com recursos federais, oriundos do extinto Ministério da Integração Nacional (atual Ministério do Desenvolvimento Regional), que deveriam ter sido destinados à compra de colchões, filtros de barro e outros produtos para atender vítimas das enchentes que atingiram o estado em 2010. Na época, mais de 80 mil pessoas ficaram desabrigadas e pelo menos 20 morreram.

Cassio Sinomar também é coronel do Corpo de Bombeiros. À frente da Defesa Civil no Recife, ele é o atual responsável pelos atendimentos das vítimas dos recentes deslizamentos e enxurradas que já deixaram mais de 100 mortos na Região Metropolitana da cidade e seis mil desabrigados em todo o estado. O secretário responde a duas ações penais em andamento, no âmbito da Operação Torrentes, que foi deflagrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Controladoria da União em 2017.  Segundo a denúncia, o esquema de fraudes envolvia a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e empresários. Até agora, os prejuízos aos cofres públicos ultrapassam R$ 30 milhões.

Uma das denúncias contra ele investiga compras de filtros de barro com sobrepreço. Outra aponta fraudes em contratos de serviços de transporte fluvial para municípios onde as enxurradas deixaram a população dependendo de barcos para se locomover. O processo do MPF cita que a empresa contratada irregularmente teria sido a FJW DA CUNHA FILHO ALIMENTOS LTDA. inicialmente nomeada JS COMÉRCIO. A execução do serviço era terceirizada com pagamento menor, “desviando-se o remanescente”, diz o processo.

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Políticos se solidarizam com famílias atingidas pelas chuvas no Recife e RMR

Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e pré-candidato ao Governo de Pernambuco:

Ex-governador do Estado e ex-ministro da Educação, Mendonça Filho:

Raquel Lyra, ex-prefeita de Caruaru e pré-candidata ao Governo de Pernambuco:

 

 

Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo do Estado:

João Campos, prefeito do Recife – PE:

 

Marília Arraes, pré-candidata ao Governo de Pernambuco:

 

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Recife tem terceira maior chuva da história

O Recife vem sendo atingido por fortes chuvas desde a última segunda-feira (23). Com volume intenso, a cidade registrou, em apenas 48 horas, quase 80% das chuvas previstas para todo mês de maio. Fenômenos maiores foram registrados apenas nas cheias de 11 de agosto de 1970 e de 24 de maio de 1986.

Vamos conferir algumas imagens das chuvas na capital e região metropolitana:

Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito do Recife, o enfante-viajante João Campos, como diz Magno, alerta população para não sair de casa por causa das chuvas, suspende as aulas na rede municipal e sugere o mesmo às escolas privadas. Diz que choveu mais de 130 milímetros no Recife e que há um acumulado nunca visto: