A cidade de Serra Talhada chegou a impressionante marca de 161 pessoas mortas por consequência da Covid-19. Morreu nessa segunda-feira (5) um agricultor de 38 anos que estava internado na UTI do Hospital Eduardo Campos [localizado em Serra Talhada]. Ele residia no Sítio Barreiro, zona rural.
De acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde, em 72 horas a cidade registrou 42 novos caso da doença. No momento são 133 casos ativos, com 120 pacientes em isolamento domiciliar e 13 em internamento hospitalar. 87 casos estão em investigação e 49.343 já foram descartados.
Nas últimas 24 horas foram registrados 1.787 mortes e 62.730 casos de Covid-19 no Brasil. A média móvel de mortes (números dos últimos sete dias, divididos por sete) está agora em 1.557 óbitos diários, queda de 19% em relação há duas semanas.
Agora o país soma, desde o começo da pandemia, 18.854.806 de casos do novo coronavírus e 527.016 mortes em decorrência da doença.
Dois homens foram mortos com tiros na cabeça nesta terça-feira (6) na Rua Barão do Rio Branco, próximo à agência da Caixa Econômica, no Centro Comercial de Petrolina. O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – foi acionado para prestar socorro as vítimas, que não resistiram e morreram no local.
Menos de 3h após o duplo homicídio a polícia prendeu o suspeito: J. A. S, 34 anos, morador da Estrada da Banana. Ele, que já foi em cana por roubo, matou os dois homens por vingança, pois há alguns dias eles tinham roubado R$ 100,00 de sua mãe. Segundo informações, os homens “trabalhavam” com jogos de azar na feiro do rolo onde, com falcatruas, enganavam e “ganhavam” o dinheiro das pessoas.
Imagens de câmeras de monitoramento mostram que o assassino chegou de carro ao local e perseguiu as vítimas por cerca de uma hora e meia, até que conseguiu efetuar o crime planejado. O delegado Gabriel Sapucaia, da delegacia de homicídio de Petrolina, contou que o assassino estava escondido e não reagiu a prisão. O assassino adquiriu a arma usada nos assassinatos há 5 anos, contou o delegado.
O advogado André Mendonça será o escolhido do Presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF). A confirmação deve sair até quarta-feira (12), dia em que o atual decano, Marco Aurélio Mello, se aposenta da Corte.
A informação foi publicada pelo Diário do Poder, que teve a confirmação do nome de Mendonça pelo líder do governo no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO).
Ex-ministro da Justiça e atual advogado-geral da União, André Mendonça tem feito visitas nos últimos meses a senadores e ministros do STF, como se estivesse ‘preparando o terreno’ para sua indicação.
O presidente Bolsonaro admitiu durante reunião no Palácio do Planalto que indicaria Mendonça para a vaga de Mello.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS – informou, nesta segunda-feira (5), que o País registrou nas últimas 24 horas 22.703 novos casos e 695 mortes por Covid. O número de mortes com doença desde o início da pandemia chegou a 525.112, e o total de casos aumentou para 18.792.511. Ontem foram registrados 830 mortes e 27.783 novos casos.
Vale lembrar que, devido a redução de pessoal na coleta de dados no fim de semana, é comum os números às segundas-feiras serem menores.
Depois de um incêndio no último sábado (3) que deixou rastro de prejuízos no Pátio da Feira, localizado na Lagoa Maria Timóteo, área central da cidade de Serra Talhada, a prefeitura emitiu nota dizendo que vem acompanhando todo o andamento da situação e que aguarda o laudo pericial da Polícia Civil que deve definir quais foram as causas do acidente.
A prefeitura garante ainda que atuou na noite do ocorrido, acionando o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil e a Guarda Municipal, e disponibilizando eletricista para isolar a corrente elétrica. O governo diz ainda que contratou carros pipas para dar suporte ao Corpo de Bombeiros e mobilizou as equipes das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Planejamento e Gestão, Relações Institucionais, Assistência Social, Serviços Públicos, Vigilância Sanitária e Gabinete para as primeiras providências e levantamento dos prejuízos.
A gestão promete buscar alternativas para recuperação do local e apoio aos feirantes.
Jair Bolsonaro editou nesta segunda decreto para prorrogar por três meses o pagamento do auxílio emergencial. Os valores continuam os mesmos, entre 150 reais e 375 reais.
Para custear os gastos com a concessão e a operacionalização da prorrogação do auxílio, o presidente editou medida provisória que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania.
“Trata-se de ato fundamental viabilizar o pagamento do Auxílio Emergencial 2021 por período complementar, o que tem se mostrado essencial para a subsistência da população mais vulnerável, de modo a evitar que milhões de brasileiros caiam na extrema pobreza ou sofram com ela, preservando-se, portanto, o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, diz o comunicado do governo.
O presidente Jair Bolsonaro divulgou em seu Facebook, na noite deste domingo (4), insinuações sobre uma autoridade que estaria sendo chantageada por um “Daniel”, em razão de um vídeo mostrando orgia sexual com menores e pessoas do mesmo sexo.
Bolsonaro não citou nomes, para além do suposto chantagista, e nem esclarecer se determinou providências para que a Polícia Federal apure o crime.
O presidente escreveu:
“– Vamos supor uma autoridade filmada numa cena com menores (ou com pessoas do mesmo sexo ou com traficantes) e esse alguém (“Daniel”) passe a fazer chantagem ameaçando divulgar esse vídeo.
– Essa prática de chantagem, muito utilizada em Cuba, se encontra na página 143 do livro “A vida secreta de Fidel” de Juan Reinaldo Sánchez.
– Parece que isso está sendo utilizado no Brasil (importado de Cuba pela esquerda) onde certas autoridades tomam decisões simplesmente absurdas, para atender ao chantageador (“Daniel”).
– Quando nada têm contra seu alvo principal, vão para cima de filhos, parentes, e amigos do mesmo.
– Inquéritos e acusações absurdas, … Daí quebram sigilos, determinam buscas e apreensões, decretam prisões arbitrárias, etc…“
Nesta semana, o estado de Pernambuco começa a receber lavatórios de mãos como uma contribuição à prevenção da Covid-19 e reabertura segura de escolas, uma das fases da ação de Resposta à Covid-19 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), realizada em parceria com a AVSI Brasil. Serão 36 lavatórios distribuídos entre as cidades do Recife (1), Lagoa dos Gatos (4), Brejo da Madre de Deus (20) e Serra Talhada (11). A iniciativa abrange 39 cidades nos estados de Pernambuco, Ceará e Bahia, impactando um total de 300 escolas e 54 unidades básicas de saúde.
Além dos lavatórios, o projeto inclui a doação de kits de higiene e equipamentos de proteção individual, entrega de materiais informativos e a capacitação de profissionais, familiares e adolescentes. Segundo Dennis Larsen, coordenador do UNICEF para o semiárido, a instituição tem buscado contribuir para a redução da transmissão do coronavírus e para a adaptação e continuidade segura dos serviços essenciais para meninas e meninos. “Estar junto das gestões municipais, das equipes técnicas e das famílias, entender as realidades e contribuir para uma reabertura segura de escolas e a continuidade de outros serviços é muito importante para reduzir o impacto na vida de crianças e adolescentes”, garante.
Bruno Barreto, gestor da escola Cícero Franklin Cordeiro, do Recife, conta que achou fantástica a iniciativa de pensar na mobilização aproveitando a comunidade escolar para que possam juntos entrar na luta contra a Covid. “Pensando no estudante, na família, teremos os próprios alunos conversando entre si e ajudando nesta conscientização a partir dos materiais enviados pela campanha, como o lavatório móvel. Vamos passar com esse lavatório por todas as salas diariamente para que a gente possa fortalecer a mensagem e atingir 300, 400 famílias.”
Quem também enxerga na campanha um poder de mobilização de toda a comunidade é a secretária executiva de gestão pedagógica da secretaria municipal de educação do Recife, Juliana Guedes. Segundo ela, com o material, é possível transpor os muros da escola. “A escola tem capacidade de trabalhar não somente com as crianças, mas também com as famílias, tirando dúvidas, explicando. Vislumbro também que a formação para profissionais de educação que será oferecida é um poderoso indicativo para que a escola possa atuar como agente de informação nesta luta contra a Covid.
Para Verônica Maria de Souza, mãe da aluna Isabelly Victoria (10), a campanha de mobilização é muito importante e o material traz muitas informações relevantes, com dicas que ela mesma não conhecia. “Acho muito importante porque vai ajudar as crianças, ajudar na higienização das mãos. Tem muitas mães que não têm muito tempo, trabalham fora, então eles já aprendem como fazer.”
Para a gerente geral da AVSI Brasil em Pernambuco, Ana Bianchi, a continuidade dos serviços essenciais, serviços de saúde e o retorno seguro das escolas é um trabalho coletivo que exige a participação e o engajamento de todos. “Essa força-tarefa do UNICEF e da AVSI é fundamental para que a gente possa, junto com a sociedade, pais, alunos e professores, garantir que crianças, adolescentes e suas famílias tenham acesso aos serviços essenciais de saúde e educação.”
O Projeto
O UNICEF e a AVSI Brasil iniciaram, em maio, um trabalho nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará para apoiar a gestão municipal na continuidade dos serviços essenciais às crianças e adolescentes nas áreas de saúde e educação, com foco especial em garantir um retorno seguro às escolas. Até setembro, o projeto alcançará 300 escolas e 54 unidades básicas de saúde (UBS) de 39 municípios desses estados, incluindo as capitais e cidades da região do Semiárido, com ações de informação, capacitação e engajamento de autoridades, profissionais de saúde e educação, pais, alunos e lideranças sociais. Serão distribuídos também kits de higiene e saúde (incluindo, em algumas cidades, lavadores de mãos) e materiais educativos.
O retorno seguro às aulas presenciais envolve um processo de mobilização e conscientização coletiva, em que as escolas devem se preparar, os profissionais de saúde e educação precisam ser treinados, e pais, alunos e comunidade precisam receber orientação adequada para que se sintam seguros.
A tarifa média de importação aplicada aos produtos brasileiros no exterior é de 4,6%, enquanto na média dos demais países analisados pelo estudo ela é de 2,3%.
Entre os 18 países selecionados pelo estudo, o Brasil é aquele que está submetido à terceira maior tarifa de importação (4,6%) quando busca acessar mercados estrangeiros. O país está atrás apenas da Argentina (5,3%) e da Índia (4,8%).
Na América Latina, com exceção da Argentina e do Brasil, os demais países chamam a atenção pela baixa tarifa média a que estão sujeitos ao exportar seus produtos: Colômbia (1,2%), Chile (1,2%), Peru (1,1%) e México (0,4%).
No grupo dos BRICS, a tarifa do Brasil é a segunda maior, atrás da Índia, mas é inferior à das demais economias: China (3,7%), África do Sul (2,4%) e Rússia (2,0%).
O estudo mostra que, considerando apenas os produtos industrializados, o Brasil possui a quarta maior tarifa entre os países selecionados. A tarifa é de 3,3%, atrás apenas das registradas pela Índia (4,4%), Indonésia (3,8%) e China (3,6%).
Brasil precisa avançar na agenda de acordos comerciais
O superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, João Emilio Gonçalves, explica que o que contribui para o Brasil enfrentar uma das mais altas tarifas de importação entre os países selecionados é o fato de o Brasil ter poucos acordos preferenciais de comércio e também uma pauta de produtos de alimentos processados que possuem mais barreiras tarifárias. Atualmente, os países com que o Brasil tem acordo representam 7% do comércio mundial.
Na avaliação do superintendente, os dados sugerem que o Brasil precisa avançar na agenda de acordos comerciais, bilaterais ou multilaterais, de modo a reduzir as barreiras tarifárias atualmente enfrentadas por suas exportações.
Além da conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, a CNI defende que o Brasil internalize o acordo com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e avance nas negociações com o Canadá, países da América Central, México, Reino Unido e África do Sul. Além disso, defende uma agenda de diálogo com os Estados Unidos. Esses parceiros são os principais, pois representam mais oportunidades de comércio em bens de alto valor agregado, serviços e investimentos.
“Tratam-se de acordos que vão garantir a abertura comercial do Brasil com uma contrapartida dos outros países, como redução justamente das tarifas de importação e períodos de transição, que são essenciais para que as empresas façam os ajustes necessários para concorrer em um mercado mais competitivo”, afirma Gonçalves.
Ele ressalta que há ainda barreiras não tarifárias enfrentadas por produtos brasileiros no exterior e que não são contempladas neste estudo, como licenças de importação e barreiras sanitárias e fitossanitárias. “Em alguns casos, elas podem ser ainda mais determinantes do que as tarifárias para impedir o acesso de nossos produtos ao mercado externo”, diz o superintendente.
Em mercado potencial de exportações, tarifa média é de 6,1%
O estudo analisou também a tarifa média praticada no chamado mercado potencial, ou seja, aquele que leva em consideração o acesso das exportações a destinos ainda pouco explorados ou até mesmo não acessados atualmente.
Nesse recorte, a tarifa média de importação à qual as exportações brasileiras estariam sujeitas é de 6,1%. Na média dos outros países avaliados, essa tarifa é de 3,4%.
Essas estimativas não são calculadas com base no perfil atual dos países no que diz respeito à participação relativa dos mercados de destino das exportações, mas sim com base no perfil potencial, levando-se em consideração o possível acesso a mercados ainda pouco acessados ou até mesmo a mercados não acessados atualmente.
Na comparação entre os 18 países selecionados, o Brasil fica no segundo lugar com maior tarifa, atrás apenas da Argentina (9,6%). Já o Peru e a Coreia do Sul são os países que enfrentam a menor tarifa, de 1,7%. Isso ilustra a maior dificuldade do Brasil de conquistar novos mercados e corrobora a importância de se buscar celebrar mais acordos preferenciais de comércio.