O Ministério da Saúde enviou ao Estado uma remessa contendo 129,8 mil doses para reforçar a campanha de imunização. A aeronave com o lote pousou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes por volta das 1h40. De lá, o material seguiu para conferência e armazenamento na sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE).
Na manhã de ontem Pernambuco já tinha recebido 62 mil doses da Coronavac, totalizando 191,8 mil doses em menos de 24 horas. Os dois imunizantes foram encaminhados às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na manhã desta terça-feira.
As novas doses da Pfizer devem ser usadas para ampliar a vacinação por faixa etária. Já as da Coronavac são para 1ª e 2ª doses.
A Secretaria de Saúde de Arcoverde inicia hoje a vacinação contra a Covid-19 para quem tem 23 anos ou mais sem comorbidades. Para quem possui alguma a vacinação é a partir dos 18 ano. A aplicação das vacinas ocorre entre 8h da manhã e 5h da tarde nos pontos da quadra do Sesc Arcoverde, na Aesa e na Praça da Bandeira.
Para receber a imunização, é necessário levar RG, CPF, Cartão do SUS e comprovante de residência. O secretário de Saúde, Isaac Salles comenta sobre o avanço na imunização na cidade:
“Um novo público que iniciará o processo de imunização contra a Covid-19, ainda neste mês de agosto, representando mais cidadãos colaborando para que o município siga firme nesta batalha”.
Boletim Covid
Até às 18h dessa segunda-feira (9) o município havia registrado quinze (15) novos casos de covid e vinte e oito (28) curas. São 254 casos suspeitos, 15.167 descartados, 6.643 confirmados, 133 e 6.224 pessoas estão completamente recuperadas.
Ocupação de leitos
Hospital Regional Ruy de Barros Correia estava na data do boletim, com 20% de ocupação da UTI (reduzida para 10 vagas), e 0% de ocupação na enfermaria. No Hospital Memorial Arcoverde, 20% dos 10 leitos de UTI estão preenchidos. E no Hospital de Campanha, dos 30 leitos de enfermaria, 0% se encontra ocupado.
Segundo denúncia do Sindicato da categoria, o IPA vem sofrendo desde 2017 uma ingerência política muito forte e agravando-se recentemente com o secretário de Desenvolvimento Agrário e o presidente do Instituto. De acordo com o Sintape, ambos vem fazendo um sério ataque aos trabalhadores por questão de perseguição política, nos escritórios municipais da instituição.
Em uma regional, por exemplo, ocorreram quatro transferências dos funcionários do IPA: 01 de Tupanatinga, 01 de Pedra e 02 de Manari. Em Tupanatinga e Manari houve a retirada dos funcionários do Instituto que estavam lotados nesses municípios e substituídos por técnicos das prefeituras destes municípios.
Não se sabe de que forma esses técnicos das prefeituras estão nos escritórios do IPA, nem o convênio entre a Prefeitura e o Estado que permitiu a cedência destes técnicos para assumir a vaga dos efetivos do Estado. O Sintape questiona o formato dessas transferências e exige, através de ofício ao Ministério Público do Trabalho, que o Governo do Estado tome providências.
A CBF confirmou nessa segunda que o jogo entre Brasil e Peru, válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, acontecerá na Arena de Pernambuco. Com isso, o confronto contra a Argentina, que aconteceria no estádio em março, foi deslocado para São Paulo.
Os jogos acontecerão já no mês que vem para compensar as mudanças que a Conmebol teve que fazer nos dois jogos das eliminatórias.
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral encaminharam uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda, solicitando a apuração de eventual delito na divulgação de informações confidenciais do inquérito da Polícia Federal que investiga o ataque hacker sofrido pelo tribunal em 2018.
São alvos do novo pedido o delegado de Polícia Federal que preside as investigações, o deputado federal Filipe Barros (PSL) e o presidente Jair Bolsonaro. O material foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes.
“O crime que se busca apurar é o de divulgação de segredo, tipificado no Artigo 153, parágrafo 1º-A, cominado com o parágrafo 2º do Código Penal brasileiro”, diz o TSE.
No auge da pandemia da Covid-19, os seis ex-presidentes da República torraram R$ 2,5 milhões dos cofres públicos no primeiro semestre deste ano – dinheiro suficiente para comprar 50 mil doses de vacinas. Cerca de 90% desse valor foi gasto com os salários dos 36 integrantes das equipes de apoio dos ex-presidentes – assessores, seguranças e motoristas. Quem mais gastou desta vez não foi Luiz Inácio Lula da Silva, mas Fernando Collor de Mello, hoje senador da República.
As despesas de Collor chegaram a R$ 496 mil, sendo R$ 374 mil com a remuneração da equipe de apoio. Ele gastou mais R$ 64,7 mil com passagens aéreas e R$ 39 mil com diárias para seus assessores e seguranças nas viagens pelo país, a maioria delas para Maceió, São Paulo e Rio de Janeiro. O curioso é que no mesmo período ele usou mais R$ 200 mil da cota para o exercício do mandato de senador com divulgação e passagens aéreas. E tem mais: além dos seis servidores da Presidência, ele conta ainda com 54 assessores no Senado com folha de pagamento mensal de R$ 370 mil – ou R$ 2,2 milhões no semestre.
Lula teve despesas totais de R$ 386 mil – R$ 314 com os salários da sua equipe de assessores pagos pela Presidência da República. Nem mesmo no período em que esteve preso Lula abriu mão dos seus seguranças e assessores. As despesas com diárias e passagens somaram R$ 63 mil. Não há registro de viagens pagas pela Presidência nos deslocamentos de Lula para articular a sua candidatura a presidente em 2020.
Viagens a Cuba e México
Estão incluídos nesses valores, parcialmente, as despesas com a viagem a Havana, de 21 de dezembro do ano passado a 20 de janeiro deste ano. Aquele passeio custou um total de R$ 164 mil. Cada um dos três servidores recebeu 30 diárias. Lula viajou para participar das gravações de um documentário sobre a América Latina, produzido e dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone. Mas nove integrantes da comitiva foram contaminados pela Covid, e as gravações foram adiadas. Os gastos já estavam feitos. Após receber alta, Lula reuniu-se com o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
A ex-presidente Dilma Rousseff teve despesas de 460 mil, sendo R$ 400 mil com a equipe de apoio. A sua viagem mais cara foi para a Cidade do México, de 11 a 14 de maio, onde participou da cerimônia de comemoração aos 700 anos de fundação da cidade. Só as passagens e diárias para assessores custaram R$ 46 mil. Dilma afirmou durante o evento que o atual governo brasileiro “é responsável talvez por um dos maiores processos de genocídio da história da humanidade”, referindo-se aos mais de 400 mil mortos na pandemia.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não gastou com diárias e passagens nem combustível. A despesa de R$ 382 mil foi quase que exclusivamente com a equipe de apoio. Os gastos do ex-presidente José Sarney também foram concentrados nos salários de assessores, seguranças e motoristas. No total, foram R$ 367 mil.
Carros oficiais na estrada
Michel Temer fez duas viagens para Tietê e seis para Itu, no interior de São Paulo, utilizando carro oficial. Ele gastou apenas R$ 11 mil com diárias e passagens aéreas, mais R$ 11,6 mil com combustível. Os salários dos assessores e seguranças somaram R$ 386 mil. A despesa total chegou a R$ 410 mil.
Cada presidente conta com dois veículos oficiais, um deles blindado. No ano passado, em plena pandemia, a frota de 12 veículos foi trocada pelo valor total de R$ 1,3 milhão. Os motoristas também são pagos pelo contribuinte. As despesas com combustível dos ex-presidentes FHC, Lula, Dilma e Temer são pagas com cartão corporativo do governo federal. Já Sarney e Collor abastecem os seus carros “chapa branca” no Posto de Combustíveis da Presidência da República.
Fazendo a conta por tipo de despesa, os salários das equipes de apoio custaram R$ 2,5 milhões. As passagens aéreas, R$ 120 mil; as diárias, mais R$ 76 mil. O combustível consumiu mais R$ 30 mil. Há ainda despesas com tecnologia da informação, indenizações e taxas tributárias. Os ex-presidentes não botam a mão no bolso para pagar nada. Em tempos normais, sem pandemia, as despesas anuais dos ex-presidentes chegam a um total de R$ 6 milhões.
Filho de uma liderança histórica da causa indígena, Marcos Xukuru virou cacique da nação indígena Xukuru do Ororubá muito jovem após seu pai ser assassinado. Eleito em 2020, ele seria um dos pouquíssimos prefeitos indígenas do país, mas barrado com base Lei da Ficha Limpa e não assumiu a cidade de Pesqueira (PE). Agora, sua carreira política depende de uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).
Enquanto isso, ele tem dado um “jeitinho” para governar, conforme a reportagem do UOL presenciou em visita à cidade distante 213 km da capital Recife. Por lá, ele não só enfrenta a oposição de nomes que dominam a política local há quase três décadas, como encara o ceticismo de seu povo.
Um dos nove indígenas eleitos como prefeito de uma das 6.570 cidades do país e o único de Pernambuco, Marcos, dos Republicanos, venceu nas urnas Maria José Tenório (DEM), que tentava a reeleição. Foi a primeira vez que a população elegeu um indígena para o Executivo do município. Dos 67 mil habitantes, 17% são indígenas.
Plano B
No dia em que a reportagem visitou Pesqueira, Marcos atrasou à entrevista por ter passado parte da manhã em visita à obra de uma escola em uma aldeia. Naquela tarde ainda encontrou um bispo da cidade.
Nomeado pelo vereador Sebastião Leite, o Bal de Mimoso (Republicanos), que é o presidente da Câmara da cidade e, por isso, assumiu a prefeitura interinamente, ele foi nomeado secretário do Governo para coordenar projetos, além de liderar secretarias e demais órgãos da cidade. O arranjo foi a saída desenhada pelos dois aliados para Marcos governar.
Ele obteve 51,60% dos votos, mas teve sua candidatura indeferida após Tenório abrir uma ação na Justiça Eleitoral por Marcos ter sido condenado por incitar um incêndio 17 anos atrás. Por 4 votos a 3, o TRE-PE (Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco) barrou sua participação na eleição ao enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa, que impede condenados em segunda instância de participar em pleitos.
O cacique eleito recorreu ao TSE, argumentando que o crime de incêndio não se enquadra nos critérios previstos pela Lei da Ficha Limpa.
“Esse crime não consta no hall de crimes de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa. O que existe é uma tentativa de enquadrar ele através da interpretação extensiva de dano ao patrimônio privado”, diz Guilherme Araújo, advogado e coordenador de campanha de Marcos Xukuru.
Caso o TSE não acate o pedido da defesa de Marcos, novas eleições serão convocadas no município de Pesqueira, já que o primeiro colocado alcançou mais de 50% dos votos válidos.
O caso saiu da pauta do órgão no dia 16 de junho, após o ministro Edson Fachin pedir vistas. A expectativa é que o processo só seja retomado quando o plenário do STF julgar os prazos de inelegibilidade para enquadrar alguém na Lei da Ficha Limpa. O que está em discussão é se o prazo de oito anos em que a pessoa fica inelegível passa a contar após condenação em segunda instância ou a partir do cumprimento da pena. O caso foi designado ao ministro Nunes Marques, que vem adiando a conclusão do processo.
Tanto Marcos quanto Leite foram candidatos pela coligação “Pesqueira de Todos”, chapa encabeçada pelo Republicanos, mas apoiada por PL, PTB e PT.
Mesmo antes de ser nomeado secretário, o prefeito eleito frequentava a prefeitura para “aconselhar” o prefeito em exercício, o que fez a oposição denunciar à Promotoria da cidade que Marcos estava governando sem permissão legal para isso.
“Por ser a liderança do povo, em alguns momentos, o prefeito interino e os outros secretários me chamavam para vir aqui [na Prefeitura] e a gente batia um papo, tomava um café”, afirma Marcos Xukuru, prefeito eleito em Pesqueira (PE)
Em dezembro de 2020, a promotora de Pesqueira, acompanhada da polícia, averiguou a situação, e Marcos parou de frequentar os prédios da administração da cidade. Agora, nomeado secretário, ele tem sua própria sala e dá expediente quase que diariamente.
“Nós temos a maioria na Câmara a nosso favor, então, aos poucos eu vou conseguindo tocar os projetos que tenho como gestor”, prossegue Marcos Xukuru.
O jornalista Magno Martins escreve na sua coluna desta segunda (9) sobre o sumiço de Geraldo Júlio, secretário de Desenvolvimento Econômico, nas visitas do governador Paulo Câmara ao interior onde inaugurou obras e assinou ordens de serviço.
Na ausência de Geraldo, que é alvo de investigação da PF por supostas irregularidades na sua gestão como prefeito do Recife, quem roubou a cena foi secretária de Infraestrutura, Fernandha Batista. Por conta disso, há especulações de que seria o nome dela seria uma alternativa, caso o ex-prefeito não consiga se viabilizar em razão dos processos de corrupção na Prefeitura do Recife.
As secretarias de saúde das cidades de Salgueiro e Verdejante anunciaram que a partir desta segunda-feira (9) começarão a ser vacinados jovens de 20 anos ou mais. Este público pode procurar a sede da Secretaria de Saúde, na Avenida Aurora de Carvalho Rosa, no Centro, ou as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Aqueles que se dirigirem à Unidades Básicas de Saúde devem apresentar documento oficial com foto e Cartão do SUS. Já quem desejar receber a 1ª dose na secretaria precisa apresentar os mesmos documentos citados, mais um comprovante de residência.
Verdejante também inicia a vacinação do público de 20 anos ou mais hoje. Quem está dentro do público alvo deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima portando documento com foto, CPF ou Cartão do SUS e comprovante de residência.
Segundo a Secretaria de Saúde de Verdejante, a vacinação permanece em conformidade com pactuações e a quantidade de doses encaminhadas ao município pelo Governo de Pernambuco, por meio do PNI-PE.
No último sábado (7) Pernambuco recebeu mais 88.600 doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Os imunizantes chegaram por meio do Consórcio Covax e serão destinados exclusivamente ao avanço da vacinação por faixa etária. Só na semana passada, 488.630 doses foram recebidas no estado.
A remessa chegou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes e foi encaminhada ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE). Técnicos responsáveis fizeram a conferência e distribuíram às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) ainda na tarde de sábado, juntamente com 249.150 doses da Pfizer, AstraZeneca e Janssen entregues pelo Ministério da Saúde.