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Justiça cobra explicações da União sobre gastos de Janja em viagens internacionais

A Justiça Federal deu prazo de 20 dias para que a União se manifeste sobre os gastos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em viagens internacionais. A própria primeira-dama também foi notificada para apresentar defesa. A decisão é do juiz Leonardo Tavares Saraiva, da 9.ª Vara Federal Cível de Brasília, que destacou a necessidade de ouvir os envolvidos antes de qualquer juízo mais aprofundado.

A ação popular foi movida pelo vereador curitibano Guilherme Kilter (Novo) e pelo advogado Jeffrey Chiquini. Eles pedem a suspensão imediata de pagamentos, reembolsos, diárias, passagens e quaisquer autorizações de despesas relacionadas aos deslocamentos da esposa do presidente Lula para o exterior.

Na mesma decisão, o juiz negou pedido de liminar para barrar os pagamentos já em curso. Segundo ele, ainda não há elementos suficientes que comprovem ilegalidade nos atos administrativos contestados, o que impede uma intervenção judicial imediata sobre os recursos já utilizados ou autorizados.

As viagens internacionais de Janja têm sido alvo recorrente de críticas da oposição, que questiona os custos e a real necessidade de sua presença nos eventos oficiais. O caso reacende o debate sobre os limites da atuação institucional da primeira-dama e o uso de recursos públicos para fins não diretamente ligados à função pública.

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