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Eletrobras fecha trimestre no vermelho e acende alerta sobre gestão das estatais no governo Lula

A Eletrobras registrou um prejuízo de R$ 354 milhões no primeiro trimestre de 2025, segundo balanço divulgado esta semana. O rombo decorre, principalmente, de uma reavaliação contábil nos ativos da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que impactou negativamente em R$ 952 milhões. Embora tenha havido corte de despesas e avanço em projetos como o Linhão Manaus-Boa Vista, o resultado final evidencia fragilidades graves na gestão da empresa.

Apesar da redução de 28% nas despesas com pessoal, materiais e serviços, e da queda de R$ 2,9 bilhões na dívida com empréstimos compulsórios, a Eletrobras também reduziu seus investimentos em 25% em relação ao mesmo período de 2024. A retração ocorreu mesmo em meio à conclusão de importantes obras, sinalizando dificuldades de planejamento e execução. O cenário levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da atual estratégia administrativa.

Esse prejuízo vem após a capitalização da Eletrobras e reforça a tese de que a interferência estatal, mesmo após a privatização parcial, continua afetando os resultados. A empresa deveria estar colhendo frutos de eficiência, mas segue patinando sob um governo que resiste a entregar autonomia real às estatais e ainda tenta manter controle político sobre cargos estratégicos.

Os problemas da Eletrobras não são isolados. Os Correios, outra estatal sob influência direta do governo Lula, acumulam três anos seguidos de prejuízo: R$ 767,5 milhões em 2022, R$ 596,6 milhões em 2023 e um rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024. Os números revelam o fracasso de uma gestão que promete fortalecimento do Estado, mas entrega aparelhamento, retrocesso e rombo nos cofres públicos.

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