O editorial de J.R. Guzzo publicado na Revista Oeste em 9 de maio de 2025, intitulado “Morte clínica em Brasília”, oferece uma análise contundente da situação política brasileira, caracterizando o país como um Estado em colapso institucional. Guzzo argumenta que as instituições democráticas foram substituídas por um sistema de poder centralizado, onde o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo Lula operam sem os freios e contrapesos tradicionais.
O autor descreve o Congresso Nacional como submisso, funcionando como uma extensão do STF, enquanto o Executivo é retratado como um “ladroestado”, preocupado mais com o saque dos recursos públicos do que com a governança efetiva. Ele destaca que o governo Lula não apenas falha em administrar, mas também se envolve em práticas que minam a integridade das instituições, como a nomeação de ministros incompetentes e a negligência em escândalos de corrupção, especialmente relacionados ao INSS.
Guzzo também critica a atuação do STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de exercer um poder desmedido e de transformar a corte em um instrumento de repressão política. Ele aponta para casos de prisões arbitrárias e processos sigilosos como evidências de um sistema judicial que perdeu sua imparcialidade e se tornou uma ameaça à democracia.
O editorial conclui que o Brasil se encontra em um estado de “morte clínica” institucional, onde as estruturas de poder operam sem legitimidade democrática, e a população é deixada à mercê de um sistema que prioriza interesses próprios sobre o bem comum.