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Propaganda oficial ou campanha antecipada? Editorial critica Lula e pesquisas apontam rejeição

O editorial do jornal “O Estado de S. Paulo” criticou o recente pronunciamento em rede nacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-o como uma peça de propaganda eleitoral disfarçada de comunicação oficial. No discurso, Lula anunciou programas como o “Pé-de-Meia” e a ampliação do “Farmácia Popular”, enfatizando a oferta de benefícios “tudo de graça”. O editorial argumenta que tais iniciativas são apresentadas de forma populista, sem considerar o impacto fiscal e a sustentabilidade econômica dessas medidas.

Paralelamente, pesquisas recentes indicam uma deterioração na avaliação do governo. Segundo levantamento da CNT/MDA realizado entre 19 e 23 de fevereiro de 2025, 44% dos entrevistados classificam a administração de Lula como negativa, um aumento significativo em relação aos 31% registrados em novembro de 2024. A aprovação caiu de 35% para 29% no mesmo período. Além disso, a desaprovação pessoal do presidente subiu de 46% para 55%, enquanto a aprovação pessoal diminuiu de 50% para 40%.

Esses dados corroboram as críticas do editorial, sugerindo que a estratégia de comunicação do governo, focada em promessas de benefícios gratuitos, não tem sido eficaz em reverter a percepção negativa da população. A crescente insatisfação popular reflete preocupações com a economia, especialmente diante da inflação que afeta itens básicos como o café, cujo preço atingiu R$ 145 por quilo, tornando-se símbolo do descontentamento geral.

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