Pernambuco terá 61 novas escolas em tempo integral, elevando o total a 635. O decreto que oficializou o aumento do número de unidades de ensino foi publicado na edição do último sábado (4) do Diário Oficial do Estado.
As novas escolas em tempo integral estão espalhadas por todas as regiões do Estado, segundo a Secretaria de Educação e Esportes – atualmente, cada município pernambucano, além de Fernando de Noronha, tem, ao menos, uma unidade de ensino em tempo integral.
Das 61 novas escolas em tempo integral, 20 ficam no Recife e duas em Olinda. Os municípios de Garanhuns, Araripina, Salgueiro, Arcoverde, Macaparana e Catende também terão duas unidades, cada.
Também serão contemplados os municípios de Afogados da Ingazeira, Amaraji, Belém de São Francisco, Belo Jardim, Bezerros, Camaragibe, Caruaru, Carpina, Cupira, Custódia, Flores, Floresta, Gameleira, Goiana, Granito, Itapissuma, Orobó, Mirandiba, Paulista, São Caitano, São José de Coroa Grande, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Cruz do Capibaribe, Panelas, Pesqueira, Timbaúba e Petrolina
“Transformamos 61 novas escolas do nosso Estado em escolas de tempo integral. Assim, a gente vai garantindo mais qualidade no atendimento aos alunos. Esse é o começo de muito trabalho que vem pela frente para melhorar a nossa educação”, disse a governadora do Estado, Raquel Lyra.

A presença dos militares no IF contrasta com outros momentos vividos pela instituição, como em meados de maio de 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, quando estudantes foram usados [no Brasil de maneira geral] para engrossarem protestos contra cortes realizados pelo MEC na verba de custeio.
“Embora tenha havido resistência por parte de alguns membros do corpo docente, conforme apuramos, o ato realizado hoje foi muito bem recebido pelos estudantes, que, nesse tempo de existência da instituição, não haviam vivenciado ainda um momento de fortes sentimentos nacionalistas como este, com o hasteamento da bandeira e a execução do hino nacional. Porém, revitalizado, o movimento reacende a discussão sobre o “escola sem partido”, com o “desaparelhamento” das instituições de ensino, normalmente dominadas por ativistas de partidos e coletivos de esquerda. Mais que isso, contribui para o renascimento do sentimento patriótico entre os alunos e a promoção de novos eventos de caráter cívico-pedagógico em instituições importantes de nosso município e de todo o país.
Na semana passada, após recusar proposta do governo de reajuste do piso do professores, tanto o SINTESTE, Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, quanto a APROST – Associação dos Professores de Serra Talhada, decidiram pelo Estado de Greve como maneira de forçar uma negociação com a gestão de Márcia Conrado.