Na manhã desta quinta-feira (26), trabalhadores terceirizados da empresa Shalon, que atua em parceria com a Secretaria de Educação de Serra Talhada, procuraram a redação do Farol de Notícias para relatar o atraso no pagamento de seus salários. O problema, segundo eles, não é um episódio isolado e reflete uma situação recorrente.
Revolta e Precariedade
Porteiros, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e outros profissionais terceirizados têm enfrentado dificuldades financeiras devido aos constantes atrasos nos pagamentos. Pedro Soares, um dos trabalhadores afetados, relatou que a situação atual está prestes a completar dois meses sem solução.
“No próximo dia 5, completaremos dois meses sem salário. Infelizmente, isso acontece todo mês. É sempre uma incerteza, e nós que dependemos disso para viver estamos desamparados”, desabafou Pedro.
Falta de Respostas da Gestão Municipal
Diante da gravidade da situação, a equipe do Farol de Notícias tentou contato com o secretário de Educação, Edmar Júnior, para obter esclarecimentos. Foram realizadas diversas chamadas telefônicas e mensagens, mas, até o fechamento desta edição, não houve qualquer retorno.
Um Problema Sistêmico
Este não é o primeiro relato de atraso salarial envolvendo a empresa Shalon e seus trabalhadores. O problema tem se tornado um reflexo de um sistema que, segundo os funcionários, carece de organização e compromisso. Para muitos, a situação representa mais do que uma questão financeira: é também um reflexo da falta de consideração com a dignidade dos trabalhadores.
A ausência de uma resposta oficial agrava ainda mais o sentimento de abandono entre os profissionais, que continuam aguardando soluções concretas para regularizar a situação.