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Juiz nega pedido de defesa de Renato Thiebaut, ligado ao PSB, e mantém investigação

Com informações de Ricardo Antunes e do Estadão

O juiz substituto da 13ª Vara Federal de Pernambuco, Augusto Cesar de Carvalho Leal, rejeitou no dia 20 de setembro o pedido da defesa de Renato Xavier Thiebaut, apresentado pelo advogado Ademar Rigueira. Thiebaut, conhecido por sua proximidade com o PSB e ex-Chefe de Gabinete e Secretário de Infraestrutura em gestões anteriores, segue sob investigação.

Nos bastidores políticos, especula-se que Thiebaut, figura influente nos círculos do poder, possa enfrentar uma possível prisão nos próximos dias. A decisão reforça as tensões em torno das acusações que envolvem seu nome, levantando expectativas sobre o desfecho do caso.

Em 20 de junho deste ano, o jornal Estadão revelou que Renato Xavier Thiebaut, ex-chefe do Gabinete de Projetos Estratégicos de Pernambuco, foi colocado no banco dos réus por corrupção passiva. O juiz Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho, da 13ª Vara Federal de Pernambuco, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que apontava Thiebaut como receptor de propinas entre 2017 e 2020, em troca de favorecimento em contratos com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e secretarias do governo. As propinas teriam sido pagas por empresários do setor de construção e saneamento.

Segundo o Estadão, a denúncia detalhou que Thiebaut teria alugado um apartamento de luxo em Boa Viagem, Recife, por um valor muito abaixo do mercado, além de ter sua casa em Gravatá reformada com recursos de empresários favorecidos. O jornal também destacou que Thiebaut, conhecido por sua atuação em campanhas políticas do PSB, teria recebido benefícios das empresas de Luciano Cyreno Ferraz e Sebastião Figueiroa de Siqueira, ambos acusados de financiar o esquema.

O MPF relatou que o apartamento alugado por Thiebaut e as reformas em sua casa foram parte de uma operação criminosa para garantir sua moradia e favorecimentos em contratos públicos. O Estadão também informou que Thiebaut, que coordenou campanhas de Eduardo Campos e Paulo Câmara, teve sua defesa assumida pelo advogado Ademar Rigueira Neto, que negou as acusações.

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