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Entre PT e PL, Hugo Motta vive sua fase mais pressionada no comando da Câmara

O presidente da Câmara, Hugo Motta, atravessa o momento mais tenso de sua gestão, rompido com o PT e sob investidas do PL. A relação com o líder governista Lindbergh Farias implodiu após críticas públicas e acusações de que Motta teria colaborado com a fuga de Alexandre Ramagem, além do atrito causado pela escolha de Guilherme Derrite para relatar o PL Antifacção.

Do lado petista, a pressão cresceu com ataques de Lindbergh e influenciadores, além do incômodo gerado por declarações de Lula sobre o “baixo nível” do Congresso. Motta já decidiu não manter qualquer negociação com o líder do PT, aprofundando a crise entre Câmara e Planalto.

Enquanto isso, o PL promete desgastá-lo acusando-o de travar a anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, tema que o presidente da Câmara tenta moderar para evitar nova crise com Senado e STF. A convergência das pressões coloca Motta no centro de um fogo cruzado raro: desagrada petistas e bolsonaristas ao mesmo tempo.

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