O Senado deve votar na quarta-feira (10) o projeto que atualiza a Lei de Impeachment, de 1950. A proposta, apresentada por Rodrigo Pacheco em 2023, ganhou prioridade após decisão de Gilmar Mendes que dificultou o afastamento de ministros do STF. O presidente da CCJ, Otto Alencar, confirmou a votação do relatório de Weverton Rocha, e aliados de Davi Alcolumbre defendem análise em plenário antes do recesso.
O texto amplia crimes de responsabilidade e inclui juízes, desembargadores e membros do MP entre possíveis alvos de impeachment. Paralelamente, senadores articulam uma PEC que altera regras de indicação ao STF, criando lista prévia do CNJ e limite de mandato. A iniciativa, motivada pela indicação de Jorge Messias e pela decisão de Gilmar, aprofunda o embate entre Senado e Supremo.
