A coluna de Lauro Jardim, em O Globo desta sexta-feira (11), revelou que o parentesco entre o vice-presidente do TCE-PE, Carlos Neves, e o denunciante Pedro Queiroz Neves virou munição para o grupo político da governadora Raquel Lyra. O Tribunal de Contas suspendeu contratos de publicidade que somariam R$ 1,2 bilhão em dez anos.
Aliados de Raquel questionam a atuação de Neves, que votou pela suspensão, mas é primo do autor das denúncias. O TCE defende que Neves não relatou o caso e não estava impedido. A polêmica reforça o clima de disputa entre os grupos de Raquel e João Campos, de olho em 2026.
Nos bastidores, comenta-se que o conselheiro também presidia interinamente o TCE no dia da votação, o que alimenta rumores de suposta instrumentalização política da Corte.