A decisão do ministro Dias Toffoli de assumir os inquéritos da Operação Sem Desconto levantou suspeitas sobre uma possível manobra para proteger aliados e atingir adversários políticos. A conexão com os depoimentos de Tacla Duran — crítico de Moro e Deltan — acende o alerta para uma possível seletividade no uso do foro privilegiado.
O fato de Toffoli requisitar todos os inquéritos relacionados, citando políticos com prerrogativa de função, pode indicar uma estratégia para tirar investigações das instâncias inferiores e blindar nomes próximos ao Planalto. Ao mesmo tempo, fortalece a ofensiva contra expoentes da Lava Jato.
Críticos apontam que o uso de depoimentos antigos e já arquivados levanta dúvidas sobre a real motivação do ministro. A medida pode ser vista como uma tentativa de enfraquecer adversários e reescrever a narrativa sobre os abusos da Lava Jato, mantendo aliados a salvo.