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Lula copia estratégia de João Campos para tentar frear queda de popularidade entre os mais pobres e jovens

O governo Lula decidiu seguir os passos do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e apostar no WhatsApp como ferramenta principal para conversar com o povo. A ideia é simples: mandar mensagens diretas, com linguagem fácil, para quem recebe benefício social, especialmente os mais pobres e jovens que estão deixando de apoiar o presidente.

O modelo copiado foi o Conecta Recife, que desde a pandemia já mandou mais de 60 milhões de mensagens pelo WhatsApp. João Campos usou isso pra avisar sobre vacina, convocar pais de alunos, divulgar vagas de emprego e até fazer consulta sobre o Carnaval.

Agora, o governo federal vai fazer o mesmo. Já estão mandando mensagens para gente que está no Farmácia Popular e não pegou remédio nos últimos 3 meses e para estudantes do Pé-de-Meia que ainda não mexeram na conta bancária. Tudo com dados do Cadastro Único, cruzados com informações da Dataprev e do Serpro.

A ideia é mostrar que os benefícios vêm do governo Lula e tentar recuperar o apoio de quem ganha de 1 a 2 salários mínimos, onde a popularidade do presidente vem caindo feio, segundo pesquisa da Genial/Quaest.

Na prática, o Planalto entendeu que não adianta Lula ser popular no corpo a corpo se não tiver presença digital forte. Enquanto a oposição bomba nas redes sociais, o governo federal ainda engatinha.

A nova frente é comandada por Sidônio Palmeira (ministro da Comunicação) e Mariah Queiroz, que já trabalhou com João Campos no Recife. Eles querem usar o zap pra bater de frente com as fake news e mostrar o que o governo tem feito — mas direto no celular do povo.

 

Como base reportagem original publicada no Blog do Jamildo.

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