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ACM Neto expõe contradições e cobra União Brasil fora do governo Lula: “Não faz sentido ocupar cargos”

A fala de ACM Neto escancara o esgotamento da aliança entre o União Brasil e o governo Lula. Ao afirmar que “não faz sentido ocupar cargos no governo se o projeto político é oposto”, ele expõe o oportunismo de uma gestão que loteou ministérios em troca de apoio temporário. Isso fragiliza a credibilidade do governo e revela um presidencialismo de coalizão que mais parece balcão de negócios.

A entrega dos ministérios do Turismo, Comunicações e Integração deve ser vista como sinal do colapso ético e programático do governo. Lula, que tanto criticou o fisiologismo no passado, agora se mantém no poder justamente com base em alianças pragmáticas e sem coerência ideológica. O União Brasil, ao cogitar sair, apenas antecipa o racha iminente.

O que se vê é um governo refém da velha política, incapaz de sustentar uma base coesa sem trocar cargos por votos. A crítica de ACM Neto não é apenas partidária; é um alerta: o governo Lula afunda em contradições, promessas descumpridas e alianças frágeis. A máquina pública virou moeda de troca para manter um projeto de poder cada vez mais distante da população.

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