O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que Débora Rodrigues dos Santos cumpra prisão domiciliar até a conclusão de seu julgamento. Detida por pichar a estátua “A Justiça” com batom durante os atos de 8 de Janeiro, Débora teve seu pedido de liberdade provisória negado, mas pode ter sua prisão preventiva substituída por medidas cautelares.
Julgada na 1ª Turma do STF, Débora se tornou ré em agosto de 2024, acusada de vandalismo ao escrever “perdeu, mané” na estátua em frente ao Supremo. O julgamento, que poderia resultar em uma condenação de até 14 anos, foi adiado após pedido de vista do ministro Luiz Fux. A defesa argumenta que a cabeleireira tem filhos pequenos e não oferece risco à sociedade.
Na última quarta-feira (26.mar), Moraes retirou o sigilo do processo, revelando uma carta em que Débora diz ter participado dos atos acreditando se tratar de uma manifestação pacífica. Em depoimento ao STF, ela afirmou que não invadiu prédios públicos e que a pichação foi feita a pedido de outro manifestante. O caso segue sob análise do Supremo Tribunal Federal.