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Saneamento privado no Brasil: mercado cresce e pode atender 50% da população até 2025

O setor de saneamento privado no Brasil atravessa uma fase de expansão acelerada, com a participação de empresas privadas saltando de 5% para 30% dos municípios desde a aprovação do Marco Legal do Saneamento, em 2020, no governo do Presidente Jair Bolsonaro. Até 2024, mais de 1.600 cidades passaram a ser atendidas por grupos privados, e a tendência é que esse número continue a crescer, com previsões de alcançar 50% do mercado até 2025. A medida visa universalizar o acesso a água e esgoto, atraindo investimentos de empresas como Aegea e Iguá, que já dominam grandes concessões no país.

No entanto, a privatização do setor enfrenta críticas sobre o modelo de concessão, especialmente em relação ao alto custo das outorgas, que pode impactar as tarifas e o processo de universalização. Apesar de avanços, como o aumento de investimentos por habitante e a atração de novos investimentos, especialistas alertam que o ritmo de implementação das melhorias ainda é insuficiente para alcançar as metas do governo, que prevê 99% de cobertura de água e 90% de esgoto até 2033. A expectativa para 2025 é que os novos contratos em estados como Pernambuco, Pará e Rondônia acelerem a transformação do setor, com foco na ampliação da cobertura em regiões historicamente negligenciadas.

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