A lua de mel entre gestores pajeuzeiros e o governo Lula parece que está chegando ao fim. É como diz o ditado: “Amigos, amigos… negócios à parte”. Com quedas na principal receita, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que é apontado como um recurso fundamental para 7 a cada 10 cidades, já tivemos gestor furando mais um buraco no cinto.
Marconi Santana, prefeito de Flores (PE), cortou cerca de 25% do próprio salário e de cargos comissionados para poder se adequar aos repasses mais enxutos. Na nota divulgada pelo governo da cidade, a queda nos repasses chegam a mais de 60% neste ano.
Outra gestora da região que anda preocupada é Márcia Conrado, de Serra Talhada (PE). Ela já foi à Brasília discutir o assunto com o da Fazenda Haddad. Segunda a prefeita, só no mês de junho a queda foi de 33% quando comparado com o mesmo mês de 2022, no governo Bolsonaro. Na postagem no Instagram ela disse que este problema “ afeta quem está na ponta, que é o cidadão brasileiro”.
Márcia faz o certo ao tornar público de que a gestão federal está penalizando os municípios brasileiros, afinal ela é presidente da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco) e já tem blogueiro (leia aqui) colocando no colo dela a culpa pela crise financeira que já se instala nos municípios.
Pois é, quem aperta os outros, uma hora também é apertado! Que pena que aqui só os que trabalham serão penalizados! Quem viver, verá