Nessa terça-feira (24) o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) esteve em Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, com a caravana SINPOL-PE NA ESTRADA, quando visitou a delegacia do município e apresentou a pauta do momento este ano: como a possível Reforma da Previdência e dos encaminhamentos para o ano de 2023.
Na delegacia, o Presidente do sindicato, Rafael Cavalcanti, concedeu entrevista a Rádio Cultura FM, e disse que a entidade precisa estar “em contato com a base para verificar como estão as condições de trabalho, o funcionamento da dinâmica das delegacias, as questões de cada região específica”, disse. Cavalcanti
Entre as reivindicações, está aquele que é considerada a principal da categoria ao governo: a estrutura física. Rafael disse que o que a maioria dos pernambucanos já sabem, “as delegacias de polícia são geralmente imóveis improvisados para servirem de local de investigação, ou seja, não servem nem à população nem aos profissionais que aqui trabalham”, opinou. Além disso a categoria também pede a complementação do efetivo e a valorização do profissional, na questão financeira e de condições de trabalho, além do tratamento a este profissional.
O Programa de Jornada Extra estabelecido pelo Governo de Raquel Lyra também recebeu críticas do presidente do Sinpol: “São vários fatores que não concordamos. O primeiro deles, o programa não paga o valor que deveria ser pago. O segundo, é que esse programa é uma demonstração muito clara para a população de que não há efetivo suficiente. É preciso que os profissionais se cansem muito mais para não deixar a sociedade desacobertada. Então a gente espera que o programa seja revisto”.
Outra situação exposta pelo SINPOL é que a Polícia Civil em Serra Talhada tem uma estrutura e pessoal aquém de sua necessidade: “Serra Talhada é uma central que precisa de um efetivo mais do que o dobro do que tem hoje, para dar conta de toda a criminalidade quem vem assolando tanto Serra quanto região. Nós temos que efetivamente dar segurança à população de Serra Talhada e isso só vai acontecer quando a gente tiver uma outra delegacia, com um efetivo e estrutura condizente. Essa delegacia que tem hoje está há décadas com a mesma estrutura”, finalizou Rafael Cavalcanti.