Segundo matéria publicada pelo Estadão, a Polícia Federal não pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos empresários bolsonaristas, que foram alvos de uma operação da PF na semana passada, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo consta em documentos, essa quebra atendeu a um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que alegou ser necessária uma “apuração séria e aprofundada” de supostos financiamentos de atos que seriam antidemocráticos.
No pedido de Randolfe constava: tomada de depoimentos, o afastamento dos sigilos bancário e de mensagens, além do bloqueio de contas e as prisões preventivas.
Todas as medidas foram autorizadas por Moraes, com exceção somente das prisões. O magistrado também suspendeu os perfis dos empresários nas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter, TikTok e YouTube.
O pedido da PF foi somente para apreender os celulares e pelo afastamento do sigilo das mensagens, pois o delegado Fábio Alvarez Shor alegou suspeita de “financiamento de atos antidemocráticos”, mas não pediu a quebra de outros sigilos de empresários. O pedido se resumiu a “acesso imediato e exploração do conteúdo” armazenado nos celulares e em nuvem de dados, sem nenhuma referência a outros dados.