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Justiça considera greve dos professores de Serra Talhada ilegal

Foi-se o tempo em que a categoria dos professores em Serra Talhada vivia em céu de brigadeiro com o governo municipal. O SINTESTE [Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada], que outrora se mostrou combativo, foi atropelado na atual gestão, de Márcia Conrado, do PT, que segurou a negociação com a categoria, que deveria ter começado no fim do ano passado e, agora, encerrou o diálogo e entregou a câmara municipal um projeto perverso que retira direitos adquiridos.

Na sessão da semana passada o projeto foi lido na íntegra no plenário da Câmara de Vereadores e deixou os profissionais da educação extremamente preocupados, já que mexe no Plano de Cargos e Carreiras, além prever reajustes escalonados o que é visto como um retrocesso, tanto pelo SINTEST, quanto pela APROST [Associação dos Professores de Serra Talhada].

O governo do município entrou na justiça e a greve que estava sendo planejada para esta semana foi considerada ilegal pelo TJPE, com multa diária no valor de R$ 10 mil caso o sindicato descumpra. A alegação é que não houve garantias de que será mantido o número mínimo de profissionais em sala de aula para que o serviço de educação, considerado essencial, não seja afetado.

A APROST, por meio do seu Presidente, o professor Carlos Antonio, esclareceu que as paralisações não abrangeriam os cargos contratados, número suficiente de profissionais para garantir a continuidade das atividades.

Com a investida do governo na justiça, o SINTEST cancelou a assembleia que havia convocado para esta segunda-feira (18).

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