Após 23 dias e mais de 700km de distância caminhados por uma assinatura, os pais da menina Beatriz, assassinada com 42 facadas em uma escola particular de Petrolina em dezembro de 2015, finalmente conseguiram a colaboração para a federalização do caso. O Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, recomendou o caso para a federalização. O que significa, que caso a recomendação seja acatada, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal poderão assumir o caso e a morte de Beatriz possa receber uma resposta.
A possibilidade do deslocamento de uma investigação estadual para a polícia ou justiça federal foi implementado no Brasil desde 2004. Em Pernambuco, só 2 casos tiveram esse deslocamento, a morte de um vereador e de um promotor de justiça do Estado. Existem vários números de pedidos no tribunal superior de justiça, que é quem dá a última palavra para o deslocamento deste tipo de investigação, como explica o jurista Adeildo Nunes.