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Brasil: 164,4 milhões de doses distribuídas, 130 milhões aplicadas

 

Desde que começou a vacinação em 17 de janeiro, o País já aplicou mais de 130 milhões de doses de vacinas  contra a Covid-19. São 93,6 milhões de pessoas que receberam a 1ª dose [58,5% do público-alvo definido que é no total de 160 milhões].

Os números divulgados nessa sexta-feira (23) pelo Ministério da Saúde mostram que 36,7 milhões de pessoas receberam a 2ª dose ou dose única [no caso da Jansen]. No começo da noite de ontem o Brasil chegou a marca de 164,4 milhões de doses distribuídas aos estados e ao Distrito Federal.

3,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca foram entregues ao PNI [Programa Nacional de Imunização] ontem, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Com estas doses, a Fiocruz já entregou um total de 74,2 milhões, o que representa cerca de de 75% das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica anglo-sueca.

O Brasil também recebeu nesta semana  doses da vacina Oxford/AstraZeneca entregues pelo consórcio Covax Facility, iniciativa global que o país integra com quase 200 nações.

Ainda nessa sexta-feira, o Instituto Butantan entregou mais 1 milhão de doses da vacina Coronavac para o PNI. Com esta remessa, o momento o instituto contabiliza   58,6 milhões de doses do seu imunizante produzido com a chinesa Sinovac. A previsão é que. O instituto entregue, até o final de agosto, as 100 milhões de doses de vacina referentes aos dois contratos assinados com o Ministério da Saúde.

Na quarta-feira (21), o país recebeu mais 1,05 milhão de doses da vacina da Pfizer. Os imunizantes chegaram no Aeroporto Internacional de Viracopos vindos dos Estados Unidos.

Também na última quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou que aumentou para 63,3 milhões a previsão de doses de vacinas contra covid-19 que devem ser entregues em agosto pelos laboratórios contratados. A previsão anterior era de 60,5 milhões de unidades.

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Fabricante da vacina Covaxin encerra contra com a empresa Precisa

 

Nesta sexta-feira (23) a Bharat Biotech anunciou ter cancelado acordo com a empresa brasileira Precisa Medicamentos para a exportação do seu imunizante, a Covaxin. O laboratório não informou a razão para a quebra do acordo.

Em nota, a Precisa considerou a decisão da empresa indiana precipitada, reiterou que “jamais praticou qualquer ilegalidade e reitera seu compromisso com a integridade nos processos de venda, aprovação e importação da vacina Covaxin”.

A empresa brasileira lembrou ainda que ontem [quinta, dia 22) “obteve mais um passo relevante, com a aprovação, pela Anvisa, da fase três de testes no Brasil, a ser feita em parceria pelo Instituto Israelita Albert Einstein.”

Apesar do anuncio do laboratório indiano de destrato do acordo com a Precisa, ele garante que continuará as tratativas Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária –   para a aprovação do imunizante no Brasil.

A nota

Leia a íntegra da nota da empresa brasileira:

“A Precisa Medicamentos lamenta o cancelamento do memorando de entendimento que viabilizou a parceria com a Bharat Biotech para a importação da vacina Covaxin ao Brasil. A decisão, precipitada, infelizmente prejudica o esforço nacional para vencer uma doença que já ceifou mais de 500 mil vidas no país e é ainda mais lastimável porque é consequência direta do caos político que se tornou o debate sobre a pandemia, que deveria ter como foco a saúde pública, e não interesses políticos.

A Precisa jamais praticou qualquer ilegalidade e reitera seu compromisso com a integridade nos processos de venda, aprovação e importação da vacina Covaxin, tanto que, nesta quinta-feira (22), obteve mais um passo relevante, com a aprovação, pela Anvisa, da fase três de testes no Brasil, a ser feita em parceria pelo Instituto Israelita Albert Einstein. Todos os trâmites foram conduzidos pela Precisa Medicamentos, que cumpriu os pré-requisitos impostos pela agência e apresentou todas as informações necessárias.

Infelizmente, o resultado prático desta confusão causada pelo momento político do país é o cancelamento de uma parceria com o laboratório indiano que iria trazer 20 milhões de doses de uma vacina com comprovada eficácia (65,2%) contra a variante Delta, justamente no momento em que essa variante escala no País.

A empresa continuará exercendo sua atividade no ramo fármaco empresarial, nos mais legítimos termos que sempre se pautou, com ética e valores sólidos, nesses mais de 20 anos de atuação.”

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Falta de vacinas atrasa imunização de 77% da população adulta no país, mostra pesquisa

Com informações de Diário de Pernambuco 

Apesar de a vacinação contra a Covid-19 ter ganhado tração, o que vem se manifestando nas reduções das médias móveis de mortes e casos registrados da doença, o atraso na compra dos fármacos faz com que aproximadamente 77% das pessoas elegíveis para tomar as doses — acima de 18 anos de idade — não estejam completamente imunizadas. Representa que o Brasil ainda precisa aplicar cerca de 190 milhões de injeções para atingir a imunização completa de toda a população adulta, de acordo com um estudo da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Segundo os pesquisadores, ainda que a velocidade de crescimento da cobertura vacinal tanto com o esquema completo quanto com a primeira dose tenha aumentado consideravelmente nas últimas semanas, o ritmo ainda é insuficiente para que o país “chegue à cobertura vacinal desejável, de pelo menos 90% da população imunizada com a segunda dose, até 31 de dezembro de 2021”.

Por isso, o levantamento elaborado pelos professores Guilherme Loureiro Werneck, Ligia Bahia e Jéssica Pronestino de Lima Moreira, da UFRJ e da Uerj, e Mário Scheffer, da USP, conclui que “caso a oferta de vacinas e a velocidade de vacinação não aumentem substancialmente, a imunização completa de pelo menos 90% na população elegível (acima de 18 anos) só poderia ser alcançada no primeiro trimestre de 2022”.

Otimismo

A conclusão é contrária ao que afirma o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que fala em imunizar toda a população brasileira com mais de 18 anos até o final deste ano. “Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível garantir que até o final do ano de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada”, disse à reportagem em abril.

Na época, o ministro ainda nem contava com alguns dos problemas relatados no levantamento pelos pesquisadores. Um deles é a quantidade de idosos não imunizados. Mesmo que a vacinação de pessoas com mais de 60 anos tenha sido dada como “concluída”, e os estados e municípios tenham avançado nas faixas etárias, os dados da pesquisa — obtidos no site do OpenDataSUS, em 18/07/2021 — apontam que na população acima de 60 anos, 5% ainda não receberam qualquer dose. Pior: 31% ainda não estão completamente protegidos, com duas aplicações ou a única da Janssen.

Ao observar esse grupo com mais de 60 anos, entre os que tomaram a primeira dose, cerca de 7% (ou 2,1 milhões de cidadãos) não retornaram para receber a segunda ou ainda não tiveram sua aplicação adicional registrada no sistema. O problema vem sendo observado pelo Ministério da Saúde, que contabiliza cerca de 4 milhões de pessoas atrasadas para tomar a injeção que fecha o ciclo de imunização.

Para tornar o quadro de vacinação ainda mais irregular por conta das lacunas nas várias faixas etárias, alguns governos estaduais anunciam novas metas — como a imunização de crianças e adolescentes, de 12 a 17 anos, ainda este ano, e a aplicação de terceira dose (reforço da vacinação) para toda ou parte da população adulta vacinada. “Em todos esses cenários, a oferta de doses terá que ser muito maior do que a prevista para vacinar a população adulta em 2021”, alertam os pesquisadores.

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Eficácia de 1ª dose de Pfizer e AstraZeneca contra variante Delta é de 30,7%, diz estudo

Com informações de O Antagonista 

Uma pesquisa feita no Reino Unido e publicada nesta quarta-feira (21) aponta que a eficácia da primeira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca contra a variante Delta do coronavírus é de 30,7%, com uma variação de 25,2% a 35,7%, informam as agências internacionais.

O estudo, realizado por pesquisadores do sistema de saúde britânico, da Universidade de Oxford e do Imperial College, reforça a importância de receber a segunda dose dos imunizantes contra a Covid.

De acordo com a pesquisa, quando o ciclo das duas doses é completado, as taxas das duas vacinas duplicam e, em alguns casos, quase triplicam contra a variante.

No caso da AstraZeneca, a eficácia chega a 67%, com resultados entre 61,3% e 71,8%; no da Pfizer, o mesmo índice chega a 88%, variando de 85,3% a 90,1%.

“Diferenças pequenas foram encontradas nas eficácias das vacinas contra a variante Delta na comparação com a variante Alfa, após o recebimento de duas doses. (…) Esta descoberta pode apoiar os esforços para maximizar a aplicação das duas doses das vacinas em populações vulneráveis”, diz o artigo publicado no New England Journal of Medicine.

Identificada pela primeira vez na Índia, a variante Delta, mais transmissível, já foi detectada até agora em 124 países, incluindo o Brasil.

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Prefeita de Serra Talhada recebe a primeira dose contra a covid-19

 

Por volta das 11h30 da manhã desta quarta-feira (21), a prefeita Márcia Conrado, 36 anos, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19, no setor do PNI Municipal. Desde o dia 19 o município está vacinando o grupo sem comorbidades entre 30 e 39.

VACINAÇÃO

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, na manhã desta quarta-feira (21/07) Serra Talhada contabilizou  64% da população alvo acima de 18 anos com a primeira dose e 38% com a segunda dose. Já quanto ao público sem comorbidades entre 30 e 39 anos, 5.500 serra-talhadenses já foram vacinados.

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Pfizer deve entregar ao Brasil mais de 6 milhões de doses esta semana

 

 

O Ministério da Saúde espera receber esta semana 6,2 MILHÕES de doses da Pfizer. Somente em julho o laboratório terá entregue ao Brasil cerca de 15 milhões de doses do seu imunizante.

Ao todo, o Governo federal já enviou 154 milhões de doses que foram distribuídas com todos os estados e municípios do país. O Brasil está entre os 4 países que mais vacinam no mundo.

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Pandemia afeta sono dos brasileiros e leva a aumento do consumo de remédios para dormir

 

O estresse causado pela pandemia é o grande responsável pela piora na qualidade do sono de muitos brasileiros. É o que afirma uma pesquisa, realizada pelo Royal Philips, que indicou que 74% dos entrevistados enfrentam problemas de sono. Desses, 50% acreditam que a pandemia afetou diretamente a possibilidade de dormir bem. 47% dos participantes também relataram que acordam no meio da noite. Esse cenário de noites mal dormidas levou a um outro reflexo: o aumento da venda e do consumo de remédios hipnóticos que ajudam a regular o sono. Um crescimento de 20% em 2020, em comparação com o ano anterior, segundo o Conselho Federal de Farmácia.

Para o médico otorrinolaringologista e coordenador de residência do Hospital Universitário Cajuru de Curitiba (PR), Marco César, o estado emocional tem um papel importante na qualidade do sono. Outros fatores que também podem impactar o momento de dormir são: a má alimentação, o uso de bebidas alcoólicas e os distúrbios metabólicos, como alterações hormonais. Estudos já mostram que a qualidade da alimentação e a moderação no consumo de álcool foram justamente dois hábitos que mudaram durante a pandemia.

“Quando pensamos em um corpo saudável precisamos pensar em três grandes pilares: o primeiro é a alimentação saudável, o segundo é atividade física e, por fim, o descanso. Então, o sono é o momento de recuperação do organismo, com a eliminação de alguns hormônios que permitem a regeneração dos grupos musculares. E no sono profundo descansamos nossa mente e recuperamos nosso estado emocional”, afirma o médico. Insônia, ronco, apnéia do sono, narcolepsia, sonambulismo e síndrome das pernas inquietas são alguns dos distúrbios de sono mais comuns entre a população.

Sentimentos de nervosismo, ansiedade, tensão e dificuldade no relaxamento são apontados como os principais impactos provocados pela pandemia. Além disso, a maior exposição às telas de computadores e celulares, devido à necessidade de adaptação do trabalho ao modelo remoto, também pode ser um dos causadores do crescimento de relatos de noites mal dormidas. “O celular, a televisão, os tablets acabaram se tornando uma extensão do nosso próprio corpo. A luz azul emitida pelos aparelhos acaba inibindo a eliminação da melatonina, que é o hormônio liberado para induzir e manter o sono”, enfatiza.

Outro problema que deve ser levado em conta diz respeito aos distúrbios do sono e outros agravantes que eles podem acarretar. “Esses problemas do sono podem acabar levando a doenças degenerativas do sistema nervoso central. O paciente pode começar com alterações de memórias, distúrbios de relacionamentos e de comportamento, com crises de ira, por exemplo”, afirma o otorrinolaringologista.

Saúde mental

Para melhorar a qualidade de sono, o psicólogo do Hospital Universitário Cajuru, Sidnei Evangelista aposta no fortalecimento da saúde mental. “É o estado de bem estar que faz o indivíduo conseguir ser produtivo, realizar as suas habilidades e se recuperar do estresse causado pela rotina. Agora, na pandemia, é importante se atentar ainda mais a isso. A procura de um profissional de saúde que possa escutar e sugerir pontos importantes de análise que irão aliviar de certa forma a tensão, ou minimizar os danos, é fundamental”, explica.

Esse acompanhamento profissional também é destacado pelo médico Marco César para evitar casos de automedicação e receber as orientações indicadas a cada pessoa. “Dentro da possibilidade de cada um, é necessário tentar manter uma alimentação mais saudável, fazer algum tipo de atividade física, dando preferência às atividades matinais, e evitar bebidas alcoólicas perto do horário de dormir”. A moderação também vale no que se refere aos perigos das telas de celulares, computadores e televisões. “Nunca leve o celular, nem assista à televisão na cama. O seu corpo tem que entender que ao se deitar, você vai dormir”. O especialista ainda alerta que, se mesmo seguindo essas orientações, os distúrbios do sono persistirem, é essencial procurar ajuda médica.

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Coleta de sangue para exames será realizada em todas as UBS’s da zona urbana de Serra Talhada

 

 

A Secretaria de Saúde de Serra Talhada comunica que as 18 Unidades Básicas de Saúde da cidade começaram a fazer a coleta de sangue para exames, o serviço está disponível de segunda a quarta-feira, das 07h às 07h50 da manhã. O objetivo, justifica a secretária Lisbeth Lima, é ter mais  rapidez no resultado e evitar que o paciente tenha que se deslocar de um local para outro [autorização de exame num local, coleta em outro].

De acordo com o governo, o serviço está subordinado ao pedido de médicos, enfermeiros ou dentistas, para que seja realizada.

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Ocupação de leitos de UTI para a Covid 19 fica abaixo dos 60% em Pernambuco

Com informações de CBN Recife 

A taxa de ocupação de leitos públicos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 segue em queda em Pernambuco. De acordo com o último balanço da secretaria estadual de saúde, 58% das mais de 1.500 vagas estão ocupadas. Esse é o percentual mais baixo desde 17 de abril do ano passado, dada em que a pasta passou a incluir também a situação dos leitos nos boletins epidemiológicos.

Na semana passada a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva em hospitais públicos estava em 61% e agora apresentou mais uma queda. Com relação aos leitos de enfermaria, a taxa atual é de 49%. Segundo o governo de Pernambuco, os dados mostram uma tendência de desaceleração da pandemia, que está diretamente ligado ao avanço da vacinação.

Por falar em vacina, Pernambuco recebeu do Ministério da Saúde 136 mil novas doses de imunizantes contra a Covid-19. São 85 mil doses da Coronavac/Butantan e outras 51 mil da Astrazeneca/Fiocruz, que chegaram ontem à noite no aeroporto internacional do Recife.

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PE registra 354 casos e 46 óbitos pela Covid-19, nesta terça-feira (20)

Com informações de CNB Recife

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (20/07), 354 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 100 (28%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 254 (72%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 579.779 casos confirmados da doença, sendo 51.257 graves e 528.522 leves.

Também foram confirmados 46 óbitos, ocorridos entre 29/09/2020 e 19/07/2021. Com isso, o Estado totaliza 18.388 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.