Mulheres grávidas e que deram à luz há pouco tempo e que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Astrazeneca estão autorizadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES)a, preferencialmente, completar o esquema de imunização com o insumo fabricado pela Pfizer. A decisão do governo recomendação do Ministério da Saúde e alcança 2.609 mulheres no estado.
Por meio de nota a SES frisou que é de extrema importância tomar as duas doses para garantir a alta eficácia e evitar as formas graves e ou mortes por Covid-19. As grávidas são consideradas grupo de risco. Estudos com os imunizantes da Astrazeneca e Pfizer mostraram que eles geraram “resposta imune robusta e boa segurança”.
Antes da decisão, a orientação para as gestantes que tomaram a Astrazeneca era tomar a segunda dose, do mesmo fabricante, após o puerpério [período em que o corpo da mulher precisa para voltar às condições pré-gestação]. Esse tempo costuma ser de 45 a 60 dias após o parto.
Já as gestantes que se vacinaram com a Pfizer, seguem o calendário normal de 90 dias para aplicação da segunda dose. O uso da Astrazeneca em grávidas e puérperas foi suspenso em maio deste ano, depois que a Anvisa foi notificada sobre a morte de uma gestante vacinada com o imunizante.
No seu boletim desta quarta-feira (28), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informa que forem registrados 995 casos de Covid-19, sendo 49 (5%) considerados casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 946 (95%), leves. 37 mortes foram também registradas. Elas ocorreram entre 13/12/2020 e 27/07/2021.
Com estes números Pernambuco totaliza 587.849 casos confirmados da doença desde o começo da pandemia, sendo 51.901 graves e 535.948 leves. 18.702 pessoas morrerem no estado por complicações do novo coronavírus.
Garanhuns, Igarassu e Ipojuca, municípios onde a Unilever Brasil mantém operação em Pernambuco, devem receber nas próximas semanas 311 equipamentos que auxiliarão a vacinação contra a Covid-19. São 6 câmaras frias para o armazenamento das vacinas, 14 geladeiras, 2 freezers, 30 caixas térmicas, 24 notebooks, 230 bobinas de gelo, além de quatro tendas e um gerador. Todo o material será entregue às prefeituras, conforme as necessidades que foram apresentadas pela administração de cada uma.
Outra frente de doação e apoio da Unilever em Pernambuco faz parte de uma força-tarefa de arrecadação pelos colaboradores das quatro fábricas da empresa no estado – Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Suape e Garanhuns. A cada três meses, uma fábrica seleciona uma instituição para receber as doações arrecadadas. Nos próximos dias, a doação será para o Abrigo São Vicente de Paulo, em Garanhuns, lar que atende cerca de 75 idosas. Serão entregues produtos de higiene e bens de consumo, como sopão, cremogema, desodorantes, shampoos, sabonetes e outros.
A arrecadação dos colaboradores das fábricas da Unilever já beneficiou outra instituição filantrópica, o abrigo Cristo Redentor, em Jaboatão dos Guararapes, que apoia e cuida de mais de 110 idosos. Foram entregues mais de 400 produtos de higiene e bens de consumo.
“As doações têm como propósito apoiar os esforços de imunização dos brasileiros contra a Covid-19. Como uma empresa que está presente em 100% dos lares do País, temos o papel de contribuir com esta missão. A nossa abrangência é diretamente proporcional à responsabilidade que temos em liderar movimentos coletivos que transformem e impactem positivamente a sociedade. A Unidos pela Vacina é uma iniciativa extraordinária do setor privado e da sociedade civil que possibilita a nossa contribuição em um momento tão desafiador e, por isso, a apoiamos com muito orgulho”, afirma Gerardo Rozanski, presidente da Unilever no Brasil.
O executivo complementa: “É uma honra fazer parte de uma organização que tem como propósito fazer mais pelas pessoas e pelo planeta. E quando vimos a mobilização de todos os nossos funcionários, percebemos a força que temos quando nos unimos em prol de um objetivo em comum. Acreditamos que só assim, juntos, sairemos vitoriosos desse enorme desafio que estamos vivendo”.
Duas toneladas de alimentos para o município de Inajá (PE)
A fábrica da Unilever de Garanhuns se uniu à instituição Amigos do Sertão para apoiar e fortalecer ações de combate aos impactos da pandemia do Coronavírus no município de Inajá. Foram cerca de duas toneladas de alimentos distribuídas para 500 famílias da cidade, que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Ficamos muito felizes quando alcançamos a marca de quase duas toneladas e pudemos contribuir com o nosso povo nordestino, especificamente, do sertão, que necessita de tanta atenção e cuidado em um momento tão delicado como este. Esta é mais uma ação que demonstra como nossa empresa, nossas marcas e nossas pessoas tocam e fazem diferença na vida de outros”, disse David Coelho, gerente da fábrica de Garanhuns.
A Fundação Altino Ventura – FAV, unidade Serra Talhada, realizou cerca de mil consultas, 4.900 exames e 80 procedimentos cirúrgicos por mês e somou, no período de janeiro a julho, 6.860 consultas, 34.300 exames e 560 cirurgias, o que dá exatamente 41.720 procedimentos.
A unidade oftalmológica da FAV em Serra foi inaugurada em março de 2018 e oferece consultas, exames e procedimentos cirúrgicos à população através de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde – SUS.
Marcação de consultas
A marcação de consultas ou exames para a Unidade da Fundação Altino Ventura – FAV de Serra Talhada, que fica na Avenida Dr. Ademar Xavier, 335, Bairro Nossa Senhora da Conceição, é realizada pelas Unidades Básicas de Saúde da Família do município, via da Central de Regulação. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 07h às 17h.
Adolescentes de 12 aos 17 anos de idade serão incluídos no programa de vacinação para receberem a primeira dose de vacinas contra Covid-19, a prioridade é para aqueles que são portadores de morbidades. O anúncio foi feito nessa terça-feira (27) à noite pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga. A decisão, revelou o ministro, foi tomada em conjunto com secretários de Saúde de todo o País.
A decisão coincide com a denúncia da recusa sistemática do Ministério da Saúde de vacinar menores de 18 anos portadores de comorbidades, mesmo depois de a Anvisa, agência reguladora de vigilância sanitária, haver liberado a aplicação de vacinas da Pfizer em pessoas a partir dos 12 anos.
Neste dia 28 de julho é comemorado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. Cerca de 325 milhões de pessoas no mundo são afetados pelos tipos B e C, inclusive crianças, causando 1,4 milhão mortes por ano.
Mas esta é uma condição que pode ser evitada e tratada, e no caso da hepatite C,a pessoa pode ficar curada. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais 80% das pessoas que têm hepatite carecem de serviços de prevenção, testagem e tratamento. Durante a pandemia por coronavírus, a testagem para casos suspeitos de hepatite caiu 40%.
O isolamento e distanciamento social impostos pela pandemia de COVID-19, o medo da população de se expor ao vírus e outros fatores estruturais levaram a uma importante redução na procura pela vacinação em 2020, intensificando um movimento de queda de coberturas verificado no Brasil desde 2020.
O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para a vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19. Aquelas que receberam a primeira dose da AstraZeneca poderão tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer/BioNTech.
A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para a tomar a segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada a primeira dose da vacina AstraZeneca.
“O Ministério da Saúde recomendou a interrupção. E, como sabemos, com o aumento da morbidade neste grupo, retomamos a vacinação e, hoje, apresentaremos a modificação”, explicou a secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.
Ela destacou, contudo, que essa situação é excepcional. Nos demais casos, a aplicação de doses diferentes em uma pessoa (chamada tecnicamente de intercambialidade) deve ser tratada como erro.
“Não é permitida a intercambialidade nos casos normais. Ainda é considerado erro de vacinação. E, quando isso ocorrer, deve ser tratado como erro vacinal e registrado no e-SUS [sistema de dados do Sistema Único de Saúde]”, disse a secretária.
Para as grávidas e puérperas que ainda não se vacinaram, segue a orientação para que tenham a aplicação de doses sem o vetor viral, como CoronaVac ou Pfizer.
Terceira dose
Na entrevista coletiva onde foi apresentada a nova orientação, a secretária responsável pelo enfrentamento à covid-19 afirmou que a pasta não recomenda a aplicação de uma terceira dose, mas que o assunto está sendo discutido.
“Essas tratativas são motivos de estudos e análises nas câmaras técnicas. Estamos planejando a vacinação do próximo ano. Isso será motivo de um fórum para que possamos debater quais serão os esquemas para o próximo ano”, informou.
Perguntada sobre o crescimento de casos da variante delta do coronavírus, Rosane Leite classificou esta como “a maior preocupação do ministério no momento”. Ela lembrou que o Programa Nacional de Imunizações reforçou a vacinação em faixas e linhas de fronteira, como forma de tentar evitar que novos casos entrem por países vizinhos.
A secretária reforçou que a vacinação com a primeira dose é uma estratégia fundamental para combater a disseminação do vírus e para evitar que as pessoas tenham quadros evoluindo para situações graves ou para mortes.
Rosana Leite disse que a previsão da pasta para agosto é receber 63 milhões de doses. Diante da chegada de mais remessas, o ministério também avalia a possibilidade de redução do intervalo entre a primeira e segunda dose.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por unanimidade, neste sábado (24), encerrar o processo que tratava da autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina Covaxin.
A decisão foi tomada após a Anvisa ser comunicada pelo laboratório indiano Bharat Biotech Limited International que a empresa brasileira Precisa não possui mais autorização para representá-la no país. A farmacêutica é a fabricante da vacina Covaxin.
A diretora Meiruze Freitas, relatora do processo, destacou no voto que “o rompimento da relação comercial entre as empresas, bem como a decadência de requisito fundamental para a Autorização de Uso Emergencial, implica em impedimento da manutenção e continuidade da avaliação do pedido. A negativa está ancorada ao princípio da eficiência, uma vez que seguir com uma avaliação técnica de uma petição já administrativamente corrompida implicaria em significativo desperdício de esforços e recursos da administração”.
Em nota, a agência informou que o processo “será encerrado, sem a avaliação de mérito do pedido de autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, protocolado pela empresa Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda no dia 29 de junho deste ano”.
Estudos clínicos
Também pelo fato da Precisa não representar mais a Bharat Biotech no Brasil, ontem (23), a Anvisa já havia suspendido, cautelarmente, os estudos clínicos da vacina Covaxin no país. Por determinação da Coordenação de Pesquisa Clínica (Copec) do órgão, os ofícios comunicando a suspensão cautelar foram enviados ao Instituto Albert Einstein e à então patrocinadora do estudo, a empresa Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda. A aplicação da vacina em voluntários brasileiros não chegou a acontecer.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial do medicamento Sotrovimab, um anticorpo monoclonal para tratamento da Covid-19. O remédio não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil até o momento, o estudo que suporta o pedido foi realizado globalmente e recrutou 1062 participantes, sendo 22 em centros de pesquisa brasileiros.
O diretor geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou a ação do medicamento. “É um anticorpo, que é fabricado em laboratório para fazer a mesma função que um anticorpo produzido naturalmente, ou seja, neutralizar o vírus. E a proposta da empresa é que esse anticorpo consiga prevenir a hospitalização e mortes em até 85% se aplicados naqueles casos leves a moderados”, disse.
Os anticorpos são proteínas produzidas no organismo que ajudam o sistema imunológico a combater vírus, bactérias e câncer por meio do reconhecimento de antígenos. Com o avanço da biotecnologia, foi possível produzir em laboratório anticorpos monoclonais, ou seja, específicos para uma única região do antígeno.
A nova tecnologia tornou os anticorpos monoclonais importantes ferramentas de diagnóstico em diversos exames laboratoriais. Mais recentemente, os anticorpos monoclonais também têm sido aplicados de maneira promissora na terapia de diversas doenças, sendo largamente utilizados para o tratamento de diversos tipos de câncer.
No caso do coronavírus, o medicamento deve ser usado nos primeiros estágios da infecção. A FDA (Food and Drug Administration, autoridade sanitária dos EUA) aprovou o uso emergencial do Sotrovimab em 26 de maio.
Análise e prazo
O prazo de análise do pedido de uso emergencial do medicamento no Brasil é de 30 dias e não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, ou seja, quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.
Segundo o infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, Cesar Carranza, além das vacinas, outros medicamentos que estão no radar para o tratamento do coronavírus são justamente os anticorpos monoclonais. “Os outros medicamentos tem um mecanismo de ação parecido, eles bloqueiam a ação do coronavírus nos primeiros momentos da infecção. Tem o casirivimabe imdevimabe, tem o banlanivimabe etesevimabe. São medicamentos com nomes bastante difíceis até de pronunciar que são as terapias mais promissoras do momento”, afirmou.
A análise é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de Registro, Monitoramento e Inspeção de medicamentos. A equipe vem atuando de forma integrada em todos os processos de avaliação de medicamentos e vacinas para combate à Covid-19.
Na última quinta-feira (22) o grupo Tiradentes inaugurou a Fits, a sua faculdade de medicina em Goiana, cidade com aproximadamente 80 mil habitantes e que está localizada no extremo norte da Região Metropolitana do Recife, distante 62 km da capital.
O objetivo é preparar novos profissionais de saúde e levar serviços e boas práticas para as cidades da região, que abriga os polos farmacêutico, bioquímico e automotivo. No momento são 50 alunos estudando na faculdade, que está funcionando em sistema híbrido(presencial/online).
O grupo Tiradentes conta com duas escolas de Medicina em Pernambuco e 5 no Brasil.