O exame das 16 câmeras e os seguranças do prédio onde a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) mora, em Brasília, desmentem sua versão de que o apartamento teria sido invadido por agressores que a deixaram com cinco fraturas no rosto, cortes e dois dentes a menos.
Nenhum estranho saiu ou entrou no apartamento nos dias em que a agressão se deu. Nem a deputada saiu para exames, como afirmou, em um hospital.
Restam duas linhas aos investigadores, segundo revela a Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder: a deputada foi vítima de violência doméstica ou se lesionou para ganhar manchetes ou por razões de natureza psicológica.
O delegado Miguel Lucena, do DF, deu sua opinião profissional a esta coluna, sábado (24): a investigação deveria começar dentro da casa da deputada, que diz não se lembrar de nada e confirma que o marido e uma empregada se encontravam no interior do apartamento.
Lucena lembrou ontem da investigação que comandou em 2015, na 3ª DP do DF, de um homem que se machucava e até deu tiro no próprio pé, simulando “atentados”. Tinha problemas de ordem psicológica, claro.
O homem que assassinou o eletricista da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), José Reginaldo de Santana Júnior, 31 anos, em Setembro de 2020, foi preso na manhã desta quarta-feira (14), no estado do Maranhão. O funcionário foi morto enquanto realizava o serviço da suspensão do fornecimento de energia por inadimplência em um haras de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco.
A Polícia Civil de Pernambuco confirmou a prisão do fazendeiro, proprietário do Haras Vovô Zito, Sebastião Ayres de Assis Neto, conhecido como Neto Santos, que estava foragido. Nesta quinta-feira (15), em uma coletiva de imprensa, serão repassadas mais informações pelos delegados Herbert Martins e Fabrício Pimentel, sobre a prisão do homem.
Relembre o caso
O assassinato ocorreu por volta das 16h, depois que dois funcionários da companhia chegaram para fazer o desligamento autorizado pela Celpe por falta de pagamento. Segundo informações da polícia, o proprietário do local ficou insatisfeito com o corte e disparou sua arma contra um dos funcionários, que morreu no local- a dívida já estava em R$ 28 mil. O fazendeiro obrigou o outro funcionário, de 39 anos, a religar a energia. Em seguida, forçou o trabalhador a entrar na mala do carro da Celpe.
Em parceria com o Disque Denúncia Agreste, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) chegou a oferecer uma recompensa de até R$ 20 mil para quem passasse informações que levassem à localização do assassino. O fazendeiro é reincidente em práticas criminosas e responde por outros delitos e, inclusive, já foi condenado com sentença transitada em julgado por receptação e posse ilegal de arma, crimes previstos no Código Penal Brasileiro.
Em decisão publicada no Diário Oficial da União do dia 19 de julho, a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, suspendeu, para averiguação da veracidade das informações de cadastro, 10.170 (dez mil, cento e setenta) licenças de pescadores profissionais inscritos no Registro Geral da Atividade Pesqueira.
Graças ao grupo de trabalho antifraudes composto por PF, INSS e Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, de 2019 para cá, são mais de 40.000 cancelamentos ou suspensões. São cerca de R$ 200 milhões que deixaram de ser desviados.
Na última semana a Polícia Federal (PF) ultrapassou a marca de 100 operações de repressão ao desvio e utilização indevida de verbas públicas federais destinadas ao combate à pandemia de covid-19. Até o dia 13 de julho, o total de operações chegou a 102 e os valores apreendidos a quase R$ 190 milhões.
Em nota, a PF informou hoje (20) que, desde abril do ano passado, já cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva, totalizando 175, e 1.536 de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da federação. O montante de contratos de produtos e serviços investigados atingiu cerca de R$ 3,2 bilhões.
Superfaturamento
Deflagrada em abril de 2020 na Paraíba, a Operação Alquimia foi a primeira ação para apurar suspeita de fraude em contrato. De lá para cá, o Amapá é o estado com o maior número de operações, 11 no total, seguido por Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6), Amazonas (4) e Rondônia (4).
Sobre o montante de contratos investigados, o Pará lidera com R$ 1,4 bilhão. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 102 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).
O músico DJ Ivis foi preso nesta quarta-feira (14) em Fortaleza após a divulgação de vídeos que mostram ele agredindo a ex-mulher, Pamella Holanda.
O governador do Ceará, Camilo Santana, confirmou a prisão há pouco no Twitter.
“Acabo de ser informado pelo nosso secretário de Segurança da prisão do DJ Ivis, no caso das agressões a Pamella Holanda. A prisão preventiva havia sido solicitada ontem pela nossa Polícia Civil e decretada há pouco pela Justiça. Que responda pelo crime cometido”
As imagens, que foram gravados por uma câmera de segurança e divulgadas pela ex-mulher do DJ, mostram ela sendo agredida pelo DJ na frente da própria mãe dela e um funcionário do produtor musical.
Pâmella Holanda se pronunciou nas redes sociais para agradecer o apoio que está tendo após denunciar o ex-marido, DJ Ivis, por violência. Ela já havia compartilhado vídeo em que o artista aparece a agredindo com tapas, socos e chutes.
No Instagram, Pâmella publicou uma foto de quando ainda estava grávida afirmando que tomou a decisão por ela e pela filha Mel, de 9 meses: “Por mim e por você minha filha, que é mulher, que sentia junto comigo antes de nascer a angústia, o medo. Estamos salvas. Estamos salvas!”.
Os vídeos repercutiram na web e artistas se pronunciaram sobre o caso repudiando as atitudes do músico e apoiando a coragem da mulher para conseguir denunciar. “Eu quero e preciso agradecer todo o apoio que estou recebendo. Dizer que não estou bem, mas que estou segura, eu e minha filha”, desabafou Pâmella.
Pâmella relatou ainda o alívio que está sentindo nesse momento: “Hoje o meu choro é de alívio por ter certeza que Deus está com a gente, que nunca mais vou viver o que vivi e que não preciso mais fingir para ajudar ninguém. Não existe fama, status, dinheiro, posição social, contato ou influência que permita ele ficar impune”.
“Eu me calei por muito tempo! Eu sofria sozinha com minha filha, sem apoio até dos que se diziam estar ali para ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados sem interferir com a desculpa que eu tinha que aguentar calada porque era o ‘jeito dele’, era esse ‘o temperamento dele’ e que se eu quisesse viver com ele teria me sujeitar e ser submissa! Não se calem! Não se calem jamais”, comentou Pâmella.
Nos stories do Instagram, ela falou ainda sobre o posicionamento que o ex-marido fez nas redes sociais: “Acabou a vida de vídeo game, a vida de novela, de comercial de margarina para ganhar em cima! E você nunca foi um cara família, até porque você não sabe o que é ser uma”.
O produtor musical também foi às redes sociais se defender das acusações feitas pela ex. O artista falou do relacionamento conturbado que tinha com Pâmella, confirmou as agressões e disse que era vítima de chantagem. Ele também compartilhou um boletim de ocorrência registrado em março, em que relata agressão por parte de Pâmella.
Desde 2019, mais de R$ 1,5 bilhões foram repassados pelo Governo Federal para aquisição de equipamentos, tecnologias e capacitações. Vale ressaltar que esses recursos são suplementares ao que cada estado deve investir para garantir uma segurança pública de qualidade ao seu cidadão. O Compromisso do Governo do Brasil é valorizar os profissionais e fortalecer as instituições.
Dois homens foram mortos com tiros na cabeça nesta terça-feira (6) na Rua Barão do Rio Branco, próximo à agência da Caixa Econômica, no Centro Comercial de Petrolina. O SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – foi acionado para prestar socorro as vítimas, que não resistiram e morreram no local.
Menos de 3h após o duplo homicídio a polícia prendeu o suspeito: J. A. S, 34 anos, morador da Estrada da Banana. Ele, que já foi em cana por roubo, matou os dois homens por vingança, pois há alguns dias eles tinham roubado R$ 100,00 de sua mãe. Segundo informações, os homens “trabalhavam” com jogos de azar na feiro do rolo onde, com falcatruas, enganavam e “ganhavam” o dinheiro das pessoas.
Imagens de câmeras de monitoramento mostram que o assassino chegou de carro ao local e perseguiu as vítimas por cerca de uma hora e meia, até que conseguiu efetuar o crime planejado. O delegado Gabriel Sapucaia, da delegacia de homicídio de Petrolina, contou que o assassino estava escondido e não reagiu a prisão. O assassino adquiriu a arma usada nos assassinatos há 5 anos, contou o delegado.
O inquérito foi aberto pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2017, e a Polícia Federal (PF) indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nas 110 páginas do documento, está descrito que o senador recebeu R$ 1 milhão da empreiteira Odebrecht, para atuar na restrição de incentivos fiscais em importações, o que beneficiou diretamente a Braskem, braço petroquímico da empresa baiana.
Ex-ministro da Justiça, Renan Calheiros era identificado no caderninho da propina com o apelido de “Justiça” e recebeu o R$ 1 milhão no dia 31 de maio de 2012, em São Paulo.
“Ao final de complexa investigação criminal, verificou-se a existência de elementos probatórios concretos de autoria e materialidade para se atestar a presença de indícios suficientes de que o Senador da República José Renan Vasconcelos Calheiros, no exercício de mandatos sucessivos de Senador da República desde 1995, juntamente com outras pessoas, cometeu o delito de corrupção passiva ao solicitar e receber pagamentos indevidos no montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), no dia 31.05.2012, ano em que não foi candidato nas eleições, no contexto da aprovação do Projeto de Resolução do Senado nº 72/2010, convertido na Resolução do Senado Federal nº 13/2012”, diz o documento assinado pelo delegado Vinicius Venturini.
Como vivemos no país da impunidade, por meio de nota a defesa do senador disse acreditar no arquivamento do caso e, óbvio, afirmou de modo categórico que Renan Calheiros “nunca tratou, tampouco autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome. Por fim, importante salientar que aproximadamente dois terços das investigações contra o Senador já foram arquivadas por falta de provas”.
Usando o ataque como sua melhor defesa, Renan insinuou que a Polícia Federal está sendo usada para afetar o trabalho da CPI da Pandemia. Ele também disse que a PF “não tem competência para indiciar senador” .
Todos os documentos foram enviados ao STF para compartilhamento com a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve, após analisar o conteúdo da investigação da PF, decidir se apresenta ou não mais uma denúncia contra o parlamentar.
Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisas para o Diário do Poder e esta coluna revela que a grande maioria dos brasileiros (63,6%) aprova a ação da polícia que resultou na morte do bandido Lázaro, assassino de toda uma família no interior do Goiás e que passou 20 dias foragido das autoridades. Apenas 28,9% não acham que a polícia agiu de forma adequada ao matar o fugitivo. Já outros 7,4% preferiram não opinar. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Jovens de 16 a 24 anos são a faixa etária que mais concorda com a ação da polícia no caso Lázaro: 67% dizem que foi adequada.
Para 69,1% dos entrevistados, a polícia agiu de forma demorada no caso. E 23,6% acreditam que a polícia foi rápida na resolução do caso.
O Paraná Pesquisa ouviu 2.008 habitantes em 192 municípios, entre 29 de junho e 2 de julho, em entrevistas pessoais telefônicas, sem robôs.