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SESI-PE oferece 500 vagas gratuitas para Educação de Jovens e Adultos

O Serviço Social da Indústria de Pernambuco (SESI-PE) está oferecendo 500 vagas gratuitas para Educação de Jovens e Adultos (EJA). As vagas são para toda a Rede de Educação SESI em Pernambuco. As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de julho em qualquer unidade, de forma presencial ou pelo e-mail matriculaeja@sistemafiepe.org.br. As aulas têm início no dia 25 de julho. Além de concluir os estudos, o programa permite que o estudante faça um curso de qualificação profissional no SENAI-PE.

Das 500 vagas, 250 são para o Ensino Fundamental – Anos Finais, voltadas para estudantes a partir de 15 anos. A outra metade é para o Ensino Médio e estudantes a partir de 18 anos. As aulas acontecerão nos formatos online (100% Educação a Distância) e semipresencial (80% EAD e 20% presencial). A modalidade semipresencial, entretanto, será oferecida apenas nas unidades do Vasco da Gama, Ibura e Caruaru, e contará com um encontro presencial por semana.

Para a gerente de Educação do SESI-PE, Mirella Barreto, a EJA permite que jovens e adultos que não tiveram oportunidade de frequentar a escola na idade adequada tenham a possibilidade de retomar os estudos de onde foram interrompidos. “Além de terminar os estudos, a EJA não tem custo algum e conta com flexibilização de horário para quem optar pela modalidade EAD. É uma boa oportunidade para quem pensa em ingressar no mercado de trabalho lá na frente”, afirmou a gestora.

Para realizar a inscrição, são necessários os seguintes documentos: uma foto 3×4; cópia do RG e CPF; cópia da certidão de nascimento ou casamento; cópia do comprovante de residência; declaração de insuficiência de renda escrita a próprio punho; e histórico escolar original. A via original do histórico escolar deverá ser entregue presencialmente, em qualquer unidade do SESI ou na Casa da Indústria, mesmo para as pessoas que optarem por realizar a inscrição por e-mail. Para tirar dúvidas, basta entrar em contato pelo 3412-8580 ou pelo WhatsApp: 98151-8375.

 Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

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Professores decretam greve em Serra Talhada – PE

O Projeto de Lei Complementar Nº 017/2022, que trata da adequação do Piso dos professores do Magistério, mas que é considerado nocivo pela categoria para a carreira uma vez que mexe com direitos conquistas no Plano de Cargos e Carreiras, foi lido na sessão desta terça-feira (12) da Câmara de Vereadores de Serra Talhada.

Este é mais um passo, depois seguirá para apreciação nas comissões da Casa e, tendo pareceres favoráveis, seguirá para votação em plenário. O projeto foi  entregue pelo governo do município à vereadores na sexta-feira (8), sem qualquer diálogo com os professores, que rejeitaram essa proposta.

Diante da insensatez do governo que cessou o diálogo com a categoria e impôs o projeto à sua maneira, ignorando inclusive a suspensão dos professores do Estado de Greve decretado na semana passada, não restou outra opção ao SINTEST, Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, senão a de decretar agora greve geral com início já nesta terça-feira (12). A perspectiva é que o movimento tenha grande adesão.

Assista à fala de Junior Moraes decretando greve:

Então, a partir de hoje a gente para, amanhã a gente não trabalha também e vamos nos encontrar aqui segunda-feira. E deixando claro, junto com o pessoal da Aprost, do Sinpro, do Movimento Livre, nós não podemos cair nessa tentativa de desunião entre a gente, a gente não pode brigar entre nós, os nossos inimigos não estão aqui. E vocês [Aprost, Sinpro, Movimento Livre] precisam estar juntos, serão muito bem vindos, pois a gente precisa discutir”, disse Junior Moraes.

Próximos passos

Uma nova assembleia com os professores deve ser realizada na próxima segunda (17), na Câmara Municipal, quando as entidades de classe definirão quais os próximos passos na luta em defesa da categoria e do reajuste estipulado pelo Presidente Jair Bolsonaro, de 33,24%. Até lá, pelo menos, segue sem aulas na rede municipal de ensino.

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Escolas públicas receberam R$ 345 milhões em março

Em março, o Programa Dinheiro Direto na Escola repassou R$ 345,3 milhões para 96,6 mil instituições públicas do país, referentes à primeira parcela de 2022. Os recursos podem ser aplicados em ações como projetos pedagógicos, atividades educacionais e avaliação de aprendizagem.

O programa é voltado para a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica.

Para receber os valores, é necessário que as unidades de ensino estejam com os dados cadastrais atualizados no sistema PDDEweb e não possuam pendências sobre a prestação de contas de anos anteriores.

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Gestão do PT outra vez penaliza a educação em Serra Talhada

A novela sobre o reajuste do Piso Nacional do Magistério em Serra Talhada continua no ar com contornos dramáticos para o docentes, é claro. Pressionado, o governo municipal se reuniu na última sexta-feira (8) com os vereadores e entregou o Projeto de Lei Complementar Nº 017/2022, que prevê a aplicação do “piso nacional como início de carreira, com revisão dos percentuais de progressão de carreira, que de acordo com o tempo e titulação, passará a respeitar os índices de 1,5% a cada cinco anos e 3,5% por titulação”, diz o texto.

O governo trabalha com a ideia de que a CMST – Câmara Municipal de Vereadores de Serra Talhada, aprove o projeto neste mês e que seja iniciado o pagamento [parcelado] dos retroativos a janeiro.

Com indignação, foi assim que o Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Serra Talhada recebeu a proposta da gestão Márcia Conrado. O Presidente, Júnior Moraes não titubeou: “Essa aberração não pode ser aprovada. Num trecho de uma nota enviada à imprensa, Moraes diz que “foi com imensa indignação que tomamos conhecimento, por meio da imprensa, da decisão tomada pela prefeita Márcia Conrado de retirar direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores e trabalhadoras da educação”.

O sindicato afirma ainda que a prefeita escondeu da população detalhes do projeto, fazendo parecer algo bom para a categoria quando na verdade não deixa claro “a possibilidade de acabar com a carreira da categoria e não garantir reajuste aos demais trabalhadores em educação, quais sejam: Agente Administrativo, Auxiliar de Serviço Gerais, Auxiliar de Creche, Motorista, Merendeiras”, diz outro trecho.

Depois de lamentar que a gestão Márcia Conrado tenha abandonado as negociações e enviado um projeto sem mostrar nenhum respeito a categoria dos professores, a direção do SINTEST diz que não vai desistir: “Vamos ocupar a Câmara Municipal e pressionar os vereadores para que tal aberração não seja aprovada. Os servidores da educação merecem respeito!”.

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Piso do Magistério: Proposta do Governo é rejeitada e professores fazem nova pedida

Depois de uma semana em Estado de Greve, os professores da rede municipal de ensino em Serra Talhada se reuniram na manhã de hoje em assembleia extraordinária realizada pelo SINTEST –  Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, na Salão Paroquial no Centro da cidade, onde recusaram duas propostas de reajuste do piso salarial enviadas pelo governo municipal e elaboraram nova pedida:

Aprovamos uma nova proposta para reajuste salarial, concedendo 24% de reajuste para todos os professores na carreira, ou seja, não teria prejuízo na questão do piso, não reduzimos os percentuais, que era uma proposta da gestão, no que diz o plano de carreira, ou seja, vai se manter os 7% por titulação e os 3% a cada 5 anos. Também foi aprovado a correção em relação ao restante da categoria, que é a categoria composta pelo pessoal que a gente pode chamar de apoio que são: serviços gerais, administrativo, merendeira, auxiliar de creche, enfim. Esse pessoal todo aí com um reajuste de 15,19% que justamente a correção do INPC”, explicou Moraes, segundo matéria do Farol de Notícias.

Há a perspectiva de que o dialogo entre gestão e professores se intensifique na próxima semana e para isso o movimento decidiu atender a um pedido da gestão de suspender o Estado de Greve, como disse o Presidente do sindicato, Júnior Moraes:

Estamos fazendo um gesto extremamente positivo para a gestão, que é justamente suspender, nesse momento, as paralisações durante essa próxima semana, mas vamos nos manter mobilizados para que na próxima semana o município tendo qualquer outra contraproposta nesse sentido a gente vai chamar a assembleia e a partir daí vamos ver o que de fato pode acontecer”.

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Quando a realidade destrói a falácia…

Nada melhor que um dia após o outro, diz o adágio popular. Pois bem, em outubro do ano passado a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, fez um vídeo e postou nas suas redes sociais parabenizando os professores pelo seu dia. Agora, menos de 1 anos depois, a categoria dá de cara com a realidade: o compromisso com a educação era apenas da boca para fora.

Bastou que o Presidente Jair Bolsonaro fizesse o que nenhum outro presidente fez, o de dar o maior reajuste da história da categoria dos professores, que a face de muitos municípios apareceu, e assim também ocorreu em Serra Talhada, cidade governada, é bom que se lembre, pelo Partido dos Trabalhadores.

O discurso falacioso de Márcia na homenagem feita no ano passado está sendo utilizado por professores para mostrar que o endurecimento nas negociações, seguido de nota enviada à imprensa terça-feira (5) fazendo ameaças aos professores que aderiram ao Estado de Greve, estão em rota de colisão. O Sintest convocou assembleia extraordinária para esta sexta-feira (8).

Veja o material que está sendo difundido pelo professores da rede municipal de ensino de Serra Talhada expondo as falácias da gestora:

 

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Sindicato convoca professores para Assembleia Extraordinária

Na semana passada, após recusar proposta do governo de reajuste do piso do professores, tanto o SINTESTE, Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, quanto a APROST – Associação dos Professores de Serra Talhada, decidiram pelo Estado de Greve como maneira de forçar uma negociação com a gestão de Márcia Conrado.

As entidades enviaram ao governo suas propostas e esperavam que este abrisse um canal de diálogo, porém usando o Estado de Greve como pretexto, a prefeitura não apenas refutou a pedida, como distribuiu nota à imprensa fazendo ameaças aos adeptos do movimento e, assim, pressionando, com ameaças, professores a voltarem às salas de aula.  

Os passos seguintes desta novela deverão ser tratados amanhã, dia 8, em assembleia extraordinária convocada pelo SINTESTE, que será realizada no Salão Paroquial, por trás da Igreja Matriz, no centro, às 8h30 da manhã. Por enquanto parece distante a possibilidade de o governo municipal dar o reajuste aprovado pelo MEC de 33,24%.

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Prefeitura de Serra Talhada: ao invés de projeto sobre o piso, nota com ameaças aos professores

A situação de adequação do piso do professores se resolveu rapidamente na maioria dos municípios, mas em Serra Talhada parece longe de chegar ao final. O governo dá mostras de tergiversar sobre o assunto e assim vai ganhando tempo, sempre usando de subterfúgios. No início anunciou a falácia da redução de salários “para que fosse possível” reajustar os piso do magistério. Depois fez um “powerpoint” apontando dificuldades financeiras e fazendo uma oferta considerada indecorosa pelas entidades de classe.

Depois de prometer enviar projeto no começo de março, a gestão não cumpriu. Se reuniu com o sindicato, mas deixou a associação de professores falando com emissários. Nesta terça (5), dia de sessão na Câmara de Vereadores, esperava-se que o governo enviasse o tal projeto, mas ele não chegou. O que foi enviado a imprensa foi uma nota ameaçando os professores que aderiam ao estado de greve decretado na assembleia realizada na semana passada e acusando as entidades de não terem feito um estudo econômico antes de enviarem suas propostas.

Não pode-se esquecer que na gestão anterior, de Luciano Duque [padrinho político de  Márcia Conrado], a reforma da previdência prejudicou os aposentados que, mesmo depois de terem contribuído para terem direito a aposentadoria, passaram a ter 14% descontados dos seus benefícios, para sanar um rombo nas contas do instituto de previdência própria. A gestão Márcia segue dando sequencia ao modelo de Duque, como prometeu em campanha.

Já os vereadores, da base e da oposição, continuam como sempre: inoperantes, fazendo campanhas políticas, distantes do povo e de olho apenas nas benesses que recebem para blindar ou dar legalidades as maldades do governo do município. Veja abaixo a extensa nota enviada pelo governo:

NOTA PÚBLICA

A Secretaria Municipal de Educação de Serra Talhada recebeu o resultado da assembleia dos profissionais da educação, a qual teve por objeto debater as propostas de aplicação do piso nacional da educação, com bastante preocupação, por a categoria tencionar instaurar movimento grevista, quando sempre existiu diálogo com as lideranças sindicais. 

O piso nacional da educação é uma conquista histórica dos professores, sendo reconhecido por todos os atores da República Federativa do Brasil como o valor mínimo a contraprestar a dedicação desses profissionais na formação educacional de nossos jovem e, futuros, cidadãos.

Nesse sentido é a Nota Técnica n° 001/2022 – CAOP – EDUCAÇÃO do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação do Ministério Público do Estado de Pernambuco, a qual defende que a imposição do aumento do piso se dê, de forma obrigatória, apenas para aqueles profissionais que recebem abaixo do piso salarial nacional, o qual deve corresponder, no mínimo, à diferença percentual para se atingir o valor nominal do piso, que, em 2022, é de R$ 3.845,60, não havendo que se falar em aplicação uniforme e indistinta do mesmo percentual de reajustes para todos. Nesse sentido segue:

Na mesma trilha é o Parecer n° 00340-22 do Tribunal de Consta do Estado Da Bahia, o qual expressamente assevera que a atualização prevista na Lei Federal nº 11.738/2008 refere-se apenas aos vencimentos dos professores que estejam fixados em valor equivalente ao piso salarial, com o objetivo de garantir o valor mínimo a ser pago ao nível inicial da carreira do magistério, não podendo ser usada como fundamento para a concessão de reajuste para toda a categoria do magistério. In verbis:

CONSULTA. PISO SALARIAL. NOVA LEI DO FUNDEB. ATUALIZAÇÃO E UNIFORMIZAÇÃO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO. 1. A remuneração dos profissionais da educação está adstrita ao princípio da reserva legal, mediante lei específica para a fixação e alteração da remuneração dos servidores públicos, o que não conflita com a fixação nacional do piso do magistério através de Portaria ministerial, nos termos da ADI 4848 – STF; 2. Na mesma toada, é inconteste a força cogente da Portaria ministerial que atualiza anualmente e uniformiza o piso salarial desta categoria, como sacramentado pelo STF na ADI 4848; 3. A atualização prevista na Lei Federal nº 11.738/2008 refere-se apenas aos vencimentos dos professores que estejam fixados em valor equivalente ao piso salarial, com o objetivo garantir o valor mínimo a ser pago ao nível inicial da carreira do magistério, não podendo ser usada como fundamento para a concessão de reajuste para toda a categoria do magistério, conforme já sedimentado na ADI 4167/DF pelo STF e em manifestações desta AJU. (TCM, PROCESSO Nº 02621e22, Tâmara Braga Portela, Salvador, 15 de março de 2022)

Assim, com vista ao cumprimento da Nota Técnica n° 001/2022 – CAOP – EDUCAÇÃO, a Secretaria de Educação promoveu todos os estudos de impactos financeiros para implementação do piso dos professores, inclusive proposta essa apresentada a categoria que foi recursada, pois a pretensão é receber para além do piso, o que, nos nossos cálculos há uma inviabilidade financeira e orçamentária de promover a aplicação do índice de reajuste para além do piso, pois isso irá promover um verdadeiro desequilíbrio financeiro da despesa de pessoal (art. 20, II, “b” da Lei complementar n° 101/2000), que não terá como ser equalizado durante o exercício, a não ser promovendo redução de serviços públicos ofertados a sociedade, final destinatária das ações do Estado.

Precisamos registrar que, apesar da declaração de greve, e ameaças ao município quanto ao comportamento que irão tomar, nem o SINTEST e nem os demais atores, apresentaram quaisquer estudos de impacto financeiro que desacredite os estudos promovidos pela municipalidade.  

Dá reajuste do piso foi, é e continua sendo a proposta da Secretaria de Educação, que foi recusada na Assembleia. Atender ao pedido da categoria, de reajustar para além do piso, com a inclusão dos servidores administrativos nesse tema, implica em dizer que 101% dos recursos do FUNDEB serão destinados única e exclusivamente para pagamento da folha de pessoal da educação, quando a educação tem vários outros componentes de despesas para serem atendidas com os referidos recursos.  

Os recursos do FUNDEB deveriam se destinar, além da folha de pagamento, para o financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, dentre eles: aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; uso e manutenção de bens (como aluguel de imóvel e despesas de energia elétrica); levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas que visem o aprimoramento da qualidade; realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento da escola (como contratação de serviços de limpeza e vigilância ou compra de materiais de papelaria e higiene); aquisição de material didático-escolar; manutenção de transporte escolar; e quitação de empréstimos (como a quitação de um financiamento para construção de escola).

Necessário esclarecer que os demais servidores da educação, dentre eles: auxiliares de serviços gerais, merendeiras, porteiros, motoristas, agentes administrativos, etc. merecem o mesmo reconhecimento que os integrantes da carreira do magistério, porém: a) seja por força das limitações financeiras; b) seja por força da expressa previsão da Lei nº 11.738 ser aplicável apenas aos integrantes da carreira do magistério; c) seja por força da ausência de recursos financeiros a comportar qualquer reajuste para tal categoria; d) seja pelo fato dos demais servidores do município ficarem impedidos de receber quaisquer reajustes por causa do impacto do piso do magistério; não se pode contemplar os mesmos nesse momento.

Assim, diante desse quadro, a Secretaria de Educação esclarece que a proposta apesentada a todos os líderes sindicais e movimentos da categoria foi em dá o reajuste para o piso, cumprindo a lei nesse aspecto, e, se o estado grevista continuar, irá tomar as providencias legais aplicáveis ao caso concreto, e, encerrará as portas do diálogo, vez que a proposta apresentada dá cumprimento ao piso nacional nos termos compreendidos na Nota Técnica n° 001/2022 – CAOP – EDUCAÇÃO do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação do Ministério Público do Estado de Pernambuco.

Att.

Secretaria Municipal de Educação de Serra Talhada

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TCE regulamenta segurança no transporte escolar em PE

Uma Resolução, aprovada pelo Pleno do Tribunal de Contas, em sessão realizada no último dia 30 de março, regulamentou algumas medidas que deverão ser adotadas pelo Estado e municípios pernambucanos para garantir a segurança no transporte dos alunos de escolas públicas. A Resolução TC nº 167/2022 foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial Eletrônico do TCE.

O normativo levou em conta o fato de o serviço ser essencial à promoção do direito à educação (Constituição Federal, artigo 208, inciso VII), o Manual do Transporte Escolar desenvolvido pelo TCE e aprovado pela Resolução TC nº 156/2021, e a necessidade de fortalecimento da política pública de transporte escolar, quanto à segurança, para uma educação de qualidade. O dispositivo ainda considerou a Portaria DP nº 002 – DETRAN/PE/2009 que estabelece os requisitos mínimos para a expedição de autorização de circulação de veículos destinados à prestação do serviço.

Com isso, o TCE recomendou aos secretários estadual e municipais de educação e aos prefeitos que regulamentem, no prazo de 90 dias, o serviço por lei municipal, observando as normas do Código de Trânsito Brasileiro, normatizando a necessidade da idade máxima dos veículos utilizados na prestação do serviço, bem como os demais aspectos descritos no artigo 13 da Resolução TC nº 156/2021; compreendendo-se, neste prazo, todo o processo legislativo até a publicação da lei.

Eles deverão ainda providenciar inspeção, junto ao DETRAN/PE, de todos os veículos atualmente em operação no serviço de transporte escolar, para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança; fiscalizar a execução do serviço para assegurar o cumprimento das exigências relativas à segurança dos escolares, estabelecidas por lei e nos eventuais contratos celebrados; e promover campanhas de conscientização de alunos, pais e demais membros da comunidade escolar sobre a utilização segura do transporte escolar e a importância do controle social na fiscalização da execução do serviço.

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Pedido para taxa de isenção do Enem começa hoje

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) abriu nesta segunda-feira, 4, o processo para solicitar a taxa de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Os candidatos podem fazer o pedido até 15 de março.

O valor da taxa de inscrição da edição anterior, 2021, foi de R$ 85. O mesmo prazo vale para estudantes isentos da taxa no Enem do ano passado, que, por algum motivo, faltaram na prova e querem gratuidade na edição deste ano. Esses estudantes devem enviar algum documento que justifique a falta na edição anterior.

Os resultados da justificativa de ausência e da isenção da taxa serão divulgados em 22 de abril na página do participante. Caso o pedido seja negado, o solicitante poderá recorrer entre 25 e 29 de abril. O resultado será divulgado em 6 de maio.

A solicitação não garante a participação no Enem, portanto, também é necessário realizar a inscrição no exame. O edital com as datas de inscrições  e provas ainda não foi divulgado pelo Inep.

Como funciona o direito à isenção

Segundo o Enem, tem direito à isenção todos os participantes que:

    • Estão cursando a última série do ensino médio em escolas públicas em 2022;
    • Estudaram o ensino médio completo em escolas públicas ou sejam bolsistas integrais em escolas particulares — esses candidatos precisam ter a renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, ou seja, R$ 1,8 mil por pessoa;
    • São membros de família de baixa renda, e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal — é necessário informar o Número de Identificação Social;