A Polícia Federal identificou que o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, recebia propina mensal de R$ 250 mil entre junho de 2023 e setembro de 2024. A investigação, autorizada pelo ministro André Mendonça, do STF, revelou que o esquema de corrupção no INSS operava com controle de caixa e planilhas codificadas para ocultar os beneficiários.

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) apresentou informações falsas ao INSS ao omitir que seu então presidente, Aristides Veras dos Santos, é irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE). O caso integra as investigações da chamada “farra do INSS”.