De acordo com o site Diário do Poder, o futuro presidente da Petrobras, Adriano Pires, indicado por Rodolfo Landim, que assumirá a presidente do seu conselho de administração, deve assumir a missão de deflagrar o processo de privatização da empresa.
Especialista em energia, sobretudo óleo e gás, Adriano Pires tem um histórico de defesa dos interesses do mercado, e criou uma ONG em nome da qual se dedica a pregar soluções privadas para problemas como o impacto da política de preço e de lucros no bolso nos cidadãos.
Com isso, o general Joaquim Silva e Luna deixará ao cargo em 13 de abril, após um ano à frente da empresa estatal que registrou lucro líquido de mais de R$106 bilhões durante o ano de 2021, após mais de cinquenta aumentos sucessivos no preço do combustível.
Presidente do Flamengo, Landim foi funcionário e diretor da Petrobras e, convidado por Bolsonaro a assumir a presidência do conselho de administração, impôs a condição de indicar o futuro presidente executivo da estatal, optando por Pires.
O mandato de Silva e Luna terminaria apenas no ano que vem, mas com o pedido de renúncia do presidente do conselho da estatal, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, há a necessidade de renovar todo o colegiado.
Nesse cenário, a lista de membros a ser enviada para a empresa não terá Silva e Luna, mas deve contar com Rodolfo Landim (presidente do Flamengo), para o lugar de Leal Ferreira, e Adriano Pires.
Como ser membro do conselho de administração é requisito para presidir a estatal, a ausência de Silva e Luna abre caminho para a troca.