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PF descarta “sinais de adulteração” em vídeo de suposta orgia de Doria

O Estado de São Paulo protagonizou uma das disputas mais acirradas dos últimos tempos na eleição de 2018 e a disputa foi ainda mais movimentada após o surgimento de vídeo com cenas de uma orgia sexual supostamente protagonizada pelo governador João Doria.

Pois bem, segundo a revista digital Crusoé, a Polícia Federal vem dedicando atenção especial a investigação daquele caso e, em janeiro deste ano, elaborou um laudo pericial no qual descarta ‘sinais de adulteração’ nas imagens, que viralizaram em outubro de 2018. Os encarregados da investigação também chamaram para depor uma mulher apontada como participante do encontro, cuja gravação foi largamente disseminada por WhatsApp para atingir a reputação do tucano às vésperas do segundo turno. A mulher de 41 anos é funcionária do gabinete de um parlamentar aliado de João Doria.

Chama atenção o fato de o inquérito, que foi aberto ainda em 2018 a pedido dos advogados do próprio Doria para apurar o crime de ‘difamação eleitoral’, poder se virar contra o governador no ano em que ele pretende disputar a Presidência da República. João Dória enviou uma nota a Crusoé, onde afirma que a PF está reeditando ‘o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais’ e acusa a instituição de tentar prejudicar sua pré-candidatura ao Planalto.”

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