O Atlas da Violência 2025 revelou que o Brasil registrou, em 2023, a menor taxa de homicídios dos últimos 11 anos. Dos dez estados menos violentos, sete são governados por líderes de direita, com destaque para São Paulo, Santa Catarina e o Distrito Federal. São Paulo, sob Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve uma queda de 54% nos homicídios em uma década. Já Santa Catarina, governado por Jorginho Mello (PL), lidera o ranking de menor taxa de homicídios estimados.
No Centro-Oeste, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) também comemora resultados expressivos em Goiás, com redução de 53,9% nas mortes. Minas Gerais, comandado por Romeu Zema (Novo), caiu de 4.717 para 2.795 homicídios em dez anos. Já o Distrito Federal, com Ibaneis Rocha (MDB), reduziu os assassinatos em 63,7%, reforçando o protagonismo de estados com gestão conservadora na segurança pública.
O Ipea credita essa melhora à chamada “revolução invisível”, que combina gestão por resultados, inteligência policial e prevenção multissetorial. São Paulo, por exemplo, colhe frutos do Infocrim, sistema de monitoramento de crimes da Secretaria de Segurança Pública. No Sul, Rio Grande do Sul e Paraná seguem entre os estados menos violentos, com quedas contínuas em seus indicadores de homicídio.
Em contrapartida, o estudo alerta para o aumento da violência em estados como o Amapá, com crescimento de 78,1% na taxa de homicídios. A disparidade entre regiões reforça a importância da gestão e dos investimentos em segurança pública. A redução expressiva dos índices nos estados mais seguros deve pautar o debate eleitoral de 2026, com nomes como Tarcísio, Caiado e Zema cotados para disputar a presidência.