O juiz Clécio Camêlo de Albuquerque determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Agnaldo Nunes Soares, 43, que confessou matar a namorada grávida. Ele ficará no Presídio de Pesqueira por até cinco dias até a instalação do equipamento. A decisão foi tomada em audiência de custódia, que confirmou o flagrante.
Agnaldo admitiu ter matado Júlia Eduarda, 26, desaparecida desde 5 de outubro, com golpe de martelo e asfixia, ocultando o corpo em matagal. A prisão preventiva por feminicídio será analisada pela Vara de São Bento do Una. A denúncia do desaparecimento ocorreu dia 6, e o veículo do suspeito foi ligado à cena.
O investigado deverá cumprir recolhimento noturno, manter endereço atualizado, não sair da cidade sem autorização, comparecer mensalmente à Justiça, evitar álcool e drogas e pagar fiança. O descumprimento pode levar à revogação da liberdade.