A Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), em Garanhuns, desenvolve um projeto para utilização do leite de jumenta no abastecimento de bancos de leite de hospitais neonatais. A pesquisa, iniciada em 2018 após solicitação da PRF para destinação de animais abandonados, estuda o potencial leiteiro das fêmeas do ecótipo Nordestino e já planeja tornar-se startup.
Segundo a The Donkey Sanctuary, a população de jumentos no Brasil caiu 94% entre 1999 e 2024. A produção de leite pode reinserir os animais no sistema produtivo, evitando o abate para extração de colágeno. Para o professor Jorge Lucena, coordenador do projeto, o leite asinino é o mais próximo do humano e menos alergênico, representando alternativa para saúde infantil e renda a famílias rurais.
Quando eu era criança, houve um surto de tosse, chamada de “tosse braba”, lá na região de Santa Rita.. então nossos pais pegavam leite de jumentas para dar aos acometidos dessa tosse. Inclusive, tomei desse leite . Não sei quem orientou, só sei que foi assim. Ninguém morreu da tosse.